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Produção responsável

Em nossas fábricas, produzimos celulose Kraft e solúvel, a partir de fibra de eucalipto. A madeira que utilizamos nesse processo é 100% proveniente de reflorestamento e tem certificação Cerflor/PEFC.

Temas Materiais

Avaliação de fornecedores com base em aspectos socioambientais: (Indicadores GRI: 308-1, 308-2; 408-1; 409-1; 414-1, 414-2)

Aplicação de critérios socioambientais para avaliação e seleção de fornecedores (respeito à legislação ambiental, respeito e garantia aos Direitos Humanos, aos Direitos Trabalhistas, aos Direitos da Criança e do Adolescente, combate ao trabalho análogo à escravidão e ao trabalho infantil).


Gestão hídrica: (Indicadores GRI: 303-1, 303-2, 303-3, 303-4, 303-5)

Água e efluentes: estratégias, políticas e programas para preservar a água e as bacias hidrográficas, reduzir consumo, aumentar o reaproveitamento e evitar conflitos relacionados à água, impacto na disponibilidade de água e/ou sua escassez (seja na florestal ou industrial), bem como a gestão dos efluentes decorrentes do processo.


Direitos Humanos na Cadeia de Valor: (Indicadores GRI: 2-25, 410-1, 412-1)

Monitoramento e gerenciamento da asseguração e respeito aos Direitos Humanos na cadeia de valor de Bracell.

Tópicos extra – Resíduos e conteúdo GRI obrigatório: (Indicadores GRI: 2-25, 306-1, 306-2,306-3, 306-4)

GRI 2-25 Processos para reparar impactos negativos

A Bracell busca aumentar os efeitos positivos de suas operações e atividades e, ao mesmo tempo, mitigar qualquer impacto negativo.

 

Compromissos para prover ou cooperar com a remediação de impacto negativo

O modelo de governança corporativa da Bracell:

  • incentiva decisões de negócio interdependentes. Está alinhado à Missão e à Visão da Companhia, aos Valores Fundamentais T. O. P. I. C. C. (Times que se complementam; Olhar de dono; Pessoas; Integridade; Cliente; e Melhoria Contínua) e ao Código de Conduta; e
  • reforça as diretrizes de Sustentabilidade da Companhia e a filosofia de criar valor à Comunidade, ao País, ao Clima, aos Clientes e à Empresa.

A gestão operacional da Bracell é conduzida com atendimento aos (às):

  • Normas da Corporação Financeira Internacional (IFC), instituição global de desenvolvimento do setor privado nos países em desenvolvimento;
  • Dez Princípios do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU);
  • Princípios do Empoderamento Feminino da ONU (WEPs);
  • Normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT); e
  • Certificações ISO 9001, ISO 14001, Cerflor/PEFC, Halal, Kosher e ISEGA Cert GmbH Aschaffenburg (certificação de compliance de nossa celulose solúvel que atesta que o produto fabricado pela Bracell é utilizado para a produção de papéis e cartões para embalagens de produtos alimentícios, de papéis para cozedura e filtros quentes, bem como de papéis para cozedura e almofadas absorventes).

 

Contribuição com os Princípios Universais do Pacto Global

Como signatária do Pacto Global, a Companhia reporta, anualmente, o progresso da gestão e de resultados de temas conectados aos Princípios Universais do Pacto Global. Leia mais no conteúdo GRI 2-23.

 

Mecanismos para identificação e endereçamento de queixas e denúncias

O Bracell Escuta é o canal disponível a todas as partes interessadas – internas e externas – para o registro de denúncias de desvio de conduta e não conformidade à legislação, ao Código de Conduta da Bracell ou aos normativos da Companhia.

Os relatos são confidenciais, sendo garantido o anonimato dos autores. Essas demandas são avaliadas por uma equipe de Auditoria Interna que responde diretamente à diretoria da Bracell e ao grupo RGE.

A Bracell também disponibiliza o canal Fale Conosco para o esclarecimento de dúvidas, envio de sugestões e elogios, além do registro de reclamações (leia mais no conteúdo GRI 2-29). As demandas são endereçadas às áreas responsáveis de acordo com o tema em questão.

Após o recebimento da queixa ou denúncia, seja por meio do Bracell Escuta ou do Fale Conosco, a Companhia mantém contato com os autores dos registros, para os quais comunica as tratativas e o status de cada caso.

Todo o processo, inclusive as medidas adotadas para resolução das demandas, quando aplicável, é gerenciado por meio de um sistema interno que, entre os indicadores monitorados, acompanha o tempo para solução de cada ocorrência – esse KPI é monitorado para proporcionar ganho de eficiência aos trâmites. A condução e as soluções adotadas também ficam registradas (leia mais nos conteúdos GRI 413-1 e 413-2).

Por meio dos canais Bracell Escuta e Fale Conosco, a Companhia também recebe feedbacks dos autores dos registros sobre a experiência com o endereçamento do caso.

Bracell Escuta

bracell_escuta@bracell.com

 

Bahia e Sergipe:

0800-006-6012

 

São Paulo e Mato Grosso do Sul:

0800-033-3384

 

Fale Conosco

Bahia e Sergipe:
0800-284-4747
faleconosco@bracell.com

 

São Paulo e Mato Grosso do Sul:
0800-709-1490
faleconoscosp@bracell.com

Para remediar impactos, a Bracell:

  • Mantém um levantamento atualizado dos aspectos e impactos socioambientais, envolvendo todas as áreas operacionais para identificar, prevenir e corrigir quaisquer problemas;
  • Identifica e avalia impactos socioambientais antes do início das operações;
  • Avalia seus produtos comercializados quanto aos riscos relacionados à segurança, à saúde e ao meio ambiente;
  • Realiza monitoramento de impactos frequentemente para medir a evolução do processo e avaliar a necessidade de ações estratégicas.

Também são parte dos planos de relacionamento da Bracell com stakeholders:

  • Cadastro de comunidades, com visita a campo para coleta de dados relevantes para a gestão de potenciais impactos gerados pela operação, com o objetivo de preveni-los ou mitigá-los;
  • Elaboração de mapa de zoneamento de impactos, com identificação das áreas de plantio, de preservação e de fomento da Bracell nos territórios de atuação da Companhia;
  • Mapeamento e elaboração de matriz de partes interessadas, pessoas ou grupos direta ou indiretamente afetados por um projeto e/ou atividade, bem como aqueles que podem ter interesses em um projeto e/ou capacidade para influenciar seu resultado de forma positiva ou negativa;
  • Realização de encontros rotineiros com comunidades e vizinhos para promover diálogos – iniciais e operacionais – nas etapas antes, durante e após as operações de colheita, transporte e silvicultura, com o objetivo de manter as partes interessadas informadas sobre as atividades de manejo florestal da empresa;
  • Divulgação de materiais informativos, como panfletos e cards digitais, distribuídos às comunidades. Nas visitas às partes interessadas impactadas pelo manejo florestal, são entregues o kit de diálogo operacional, constituído por sacochila, chaveiro, boné e um folder com apresentações do ciclo do eucalipto, além de informações sobre procedimentos de Relacionamento com a Comunidade e a divulgação do canal Fale Conosco da Bracell.

GRI 3-3 (303) Gestão do tópico material Água e Efluentes

A Política de Sustentabilidade da Bracell e o Programa de Monitoramento de Recursos Hídricos da Companhia apresentam as diretrizes para a gestão de água. A Bracell também atende às condicionantes das outorgas emitidas pelo órgão ambiental licenciador.

A Bracell possui de forma estruturada ações em conjunto com partes interessas visando uso sustentável da água, a recuperação de nascentes entre outros aspectos importantes relacionados à sustentabilidade do recurso. As frentes de ação da Companhia integram as práticas de gestão da Bracell e, ainda, projetos conduzidos junto à comunidade local, apresentados neste capítulo.

A Bracell mantém, na Bahia, uma sistemática de acompanhamento da disponibilidade hídrica dos reservatórios subterrâneos da região de Camaçari (BA), em conjunto com o colegiado de empresas do polo de Camaçari. A Bracell também participa de fóruns multilaterais de discussão sobre a gestão hídrica da região de Camaçari, garantindo o atendimento às regulações implantadas e ações solicitadas pelas entidades de monitoramento e controle ambiental.

 

A Bracell

  • Adota medidas de monitoramento e melhoria contínua para o uso eficiente da água;
  • Trabalha pela proteção de nascentes e corpos d’água nas áreas onde atua;
  • Realiza ações de recuperação de mata nativa de reserva legal, de áreas de preservação permanente (APP), além de outras áreas de conservação;
  • Tem seis estações automáticas completas e cinco pluviômetros digitais usados para auxiliar no monitoramento climático das regiões onde atua.

 

A Bracell consome água de poços tubulares de propriedade da empresa ou de pontos de captação superficial (rios e córregos), cujo direito de uso foi autorizado pelos órgãos governamentais competentes.

A demanda de captação de água para utilização na área florestal da empresa concentra-se nas fases de produção de mudas, construção e manutenção de estradas, e manutenção e proteção da floresta (para potenciais casos de aplicação de defensivos agrícolas, irrigação e combate a incêndios). As atividades de manejo utilizam água captada em pontos outorgados nos processos de irrigação e tratos silviculturais. Os impactos potenciais de captação e utilização da água estão descritos na matriz de Aspectos e Impactos Ambientais da Companhia, considerando as respectivas medidas mitigadoras.

A água excedente da irrigação na operação florestal é reaproveitada no viveiro. Ao cair no solo, é direcionada por tubulações a um reservatório e reutilizada na fase final da produção de mudas.

Na Bahia, mais de 70% do volume de água retorna para o sistema de imediato, por meio da evapotranspiração. Já a água que é captada pelo sistema de calhas das coberturas é direcionada para um reservatório (cisterna), disponibilizado ao time da Brigada de Incêndio, e para irrigação dos plantios de eucalipto. Também há captação de água em poços que é tratada e disponibilizada para uso e, quando há sobra, é direcionada para a cisterna. Vale destacar que toda a água utilizada na irrigação do viveiro, lançada por meio dos irrigadores e aspersores é drenada por um sistema subterrâneo que a devolve ao lençol freático.

Nas operações florestais são realizados monitoramentos hídricos periódicos a fim de verificar parâmetros qualitativos e quantitativos dos cursos hídricos e a influência do manejo nestes parâmetros. Possíveis impactos relacionados à água são abordados em procedimentos operacionais e internalizados por meio de treinamentos constantes. Visando mitigar o impacto, a água captada pela operação leva em consideração a capacidade da bacia e a emissão de outorgas. O controle da captação é feito internamente tendo como base o limite outorgado nos respectivos pontos.

Para o consumo industrial, são definidas metas com base nas melhores práticas disponíveis para o setor de produção de celulose solúvel. Elas são estabelecidas com base na água consumida no processo produtivo e nas áreas administrativas, com limites setoriais determinados a partir da capabilidade dos equipamentos, garantindo o atendimento aos valores de captação de água outorgados pelo órgão responsável.

Os indicadores da gestão ambiental são acompanhados continuamente na rotina de gestão industrial, tendo como foco o uso ecoeficiente dos recursos hídricos.

Prestadores de serviço e fornecedores da Bracell atendem aos procedimentos internos que normatizam o tema água, e que abordam práticas de monitoramento e conservação de recursos naturais.

Operação Práticas de gestão
Florestal (Bahia)
  • A Bracell tem pontos de captação superficial, cujo direito de uso foi autorizado pelo órgão competente. Esses pontos são distribuídos ao longo dos projetos florestais, compreendendo seis rios principais: Pojuca, Subaúma, Itariri, Inhambupe, Sauípe e Imbassaí. O controle e o monitoramento desses pontos são feitos periodicamente, de acordo com as condicionantes de seu licenciamento.
  • Anualmente, conforme o Plano de Monitoramento de Recursos Hídricos, a empresa realiza estudos, coleta de amostras e análises para verificar a conformidade dos parâmetros avaliados em relação aos requisitos legais e aplicáveis.
  • Quando há desvios em relação aos valores máximos permitidos, ações são tomadas para a investigação e o tratamento da causa raiz.
  • Em relação à irrigação dos plantios, vale destacar que todo o excedente de água utilizada na irrigação do viveiro é direcionada para os sistemas de drenagem e posterior infiltração no solo dos talhões de eucaliptos.
Florestal (São Paulo e Mato Grosso do Sul)
  • As atividades de manejo, incluindo processos de irrigação e tratos silviculturais, utilizam água captada em pontos outorgados.
  • Para avaliação dos impactos relacionados à água, a empresa utiliza uma matriz pré-definida, com caracterização dos impactos potenciais considerando sua ordem de grandeza, amplitude, temporalidade, reversibilidade, entre outros critérios. Esta avaliação leva em consideração a escala e a intensidade do manejo florestal, bem como sua abrangência em relação à paisagem. Com base nesta caracterização, são implementadas medidas capazes de prevenir e mitigar os impactos negativos identificados. A avaliação ocorre antes do início das atividades e é atualizada conforme modificações do manejo florestal.
  • Essa avaliação leva em consideração a escala e a intensidade do manejo florestal, bem como sua abrangência com relação à paisagem.
  • Com base nesta caracterização, são implementadas medidas capazes de prevenir e mitigar os impactos negativos identificados.
  • A avaliação deve ocorrer antes do início das atividades e sofrer atualizações conforme modificações do manejo florestal.
  • Estudos periódicos buscam conhecer e entender o impacto do nosso manejo na qualidade dos cursos hídricos. Em 2022 todas as análises realizadas pelo time de Meio Ambiente e Certificações resultaram em um manejo não impactante aos parâmetros monitorados.
  • Para as operações florestais do Mato Grosso do Sul está sendo realizado o controle de captação de água na silvicultura, colheita e uso em estradas para atendimento da legislação e outorga dos pontos de captação. Os demais estudos qualitativos já realizados nas operações de São Paulo estão sendo elaborados para as operações do Mato Grosso do Sul.
Industrial (Bahia)
  • A unidade industrial da Bahia mantém ferramenta interna de aspectos e impactos associados às atividades da planta industrial, certificados pela ISO14001/2015. Nesta ferramenta são identificados os pontos críticos de consumo de água da fábrica, sendo definidos controles específicos, como limites de consumo e estratégias de reúso/redução.
  • A unidade industrial da Bracell Bahia opera em consonância com entidades públicas, empresas e comunidade da Região de influência da fábrica, com foco na garantia do suprimento sustentável de água. O processo de gestão hídrica, coordenado por empresa autônoma, em parceria com as entidades públicas e privadas do polo de Camaçari, garantem, por meio do Plano de Gerenciamento de Recursos Hídricos, o monitoramento de disponibilidade hídrica em quantidade e qualidade adequadas ao atendimento das demandas dos municípios e empresas da região, identificando riscos e traçando metas/planos de ação específicos das empresas inclusas neste sistema, da qual a Bracell faz parte.
  • A captação de água para suprimento industrial da Bracell é realizada por meio de 11 poços de água subterrânea, distribuídos próximo à fábrica, na Bacia Hidrográfica do Recôncavo Norte.
  • Todos os poços de produção de água são de propriedade da Bracell, com outorga definida pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (INEMA), órgão ambiental do estado da Bahia. Esses poços são monitorados continuamente para acompanhamento da vazão de captação, do nível da lâmina d’água e da qualidade da água disponível, respeitando os padrões estabelecidos pela legislação vigente.
  • Equipamentos e instrumentos de gestão ajudam a manter a ecoeficiência no uso de recursos hídricos.
  • O processo industrial tem medidores de vazão para acompanhamento do consumo setorial, para os quais são definidas metas internas que garantem o uso sustentável do recurso na região.
  • As águas residuais, depois de consumidas no processo produtivo, são coletadas e direcionadas para o sistema de tratamento interno, que conta com sistema de decantação. Em seguida, o efluente orgânico é direcionado para a CETREL, companhia instalada no Polo Industrial de Camaçari (BA), responsável pelo tratamento secundário biológico (lodos ativados), com garantia de remoção de carga orgânica superior a 97%. Após o tratamento secundário, o efluente tratado é, enfim, direcionado por um emissário para lançamento no oceano.
    • A Bracell monitora a captação específica de água (relação direta entre o volume de água captado para o processo industrial e a produção final líquida do mesmo período).  Atualmente, o consumo específico nas operações da Bracell na Bahia é de 5,29 m3* de água por tonelada de celulose produzida.
Industrial (São Paulo)
  • As operações de São Paulo usam água para consumo humano e, na maior parte, no processo produtivo, após tratamento para que esteja em condições de uso.
  • A Bracell utiliza água captada dos poços para consumo humano (após tratamento adequado), porém a maior representatividade do consumo na indústria é em seu processo produtivo (captação de poços, somada à captação do Rio Tietê). A fim de assegurar o uso adequado da água é realizado periodicamente o monitoramento ambiental por laboratórios acreditados na NBR ISO/IEC 17.025, incluindo análises da qualidade das águas subterrâneas e superficiais e da potabilidade para água de consumo humano. No ano de 2022, o consumo de água da Bracell, em São Paulo foi de 1,61 m³ por tonelada de celulose produzida. Não foram identificados impactos relacionados à água em 2022.
  • A captação de água na operação industrial de São Paulo é proveniente de seis poços tubulares e da captação superficial do Rio Tietê, localizado a 22 km da fábrica, assim como o lançamento de efluentes tratados. A captação do Rio Tietê representou 88% do total captado em 2022.  A Bracell possui plano de Monitoramento de Recursos Hídricos com registro dos volumes captados de forma a atender às condicionantes das outorgas e do licenciamento que são emitidos pelos órgãos ambientais. A operação industrial dispõe de um sistema que permite reutilizar o máximo de água em seu processo, de forma a reduzir ao máximo a necessidade de captação de água.
  • Em São Paulo, a Bracell tem um plano de Monitoramento de Recursos Hídricos com registro dos volumes captados de forma a atender às condicionantes das outorgas e do licenciamento que são emitidos pelos órgãos ambientais.
  • O lançamento de efluentes é realizado no Rio Tietê após passar pelo sistema de tratamento de efluentes, que tem três etapas: a primeira remove as fibras, a segunda trata a matéria orgânica e a terceira filtra e clarifica o efluente. O tratamento terciário é um diferencial da Bracell, primeira empresa do setor de celulose no estado de São Paulo a adotar mais uma fase no tratamento do efluente antes de devolvê-lo para o sistema. Cerca de 95% da água captada no Tietê volta ao rio após o processo industrial como efluente tratado.

Nota: O consumo de água por tonelada de celulose produzida é calculado a partir da diferença entre captação total de água das operações da Bahia e São Paulo, calculados separadamente (por operação), e o lançamento de efluentes tratados, cujo resultado é dividido pela quantidade de celulose produzida.

 

Participação em comitês de bacias

A Bracell participa das agendas e discussões sobre bacias hidrográficas com o objetivo de contribuir – junto com outras empresas das suas regiões de atuação, stakeholders estratégicos e membros de comitês de bacias – para a gestão do tema nessas localidades, com o olhar também para a gestão de riscos e de oportunidades. A Companhia integra o (a):

  • Comitê de Bacias Hidrográficas do Recôncavo Norte e Inhambupe (Bahia);
  • Comitê Gestor da Bacia Hidrográfica do Rio Lençóis (CGBH-RL);
  • Programa de Monitoramento e Modelagem de Bacias Hidrográficas (PROMAB/IPEF), programa cooperativo do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), ambos no estado de São Paulo;
  • PROMAB, programa com monitoramento de 25 anos, realizado na Bahia, para uma das bacias mais antigas da região.
Ações de monitoramento de água e recuperação de nascentes
Monitoramento de recursos hídricos e de áreas de preservação permanente 
  • Os recursos hídricos e suas áreas de preservação permanente são identificados por sistema de geoprocessamento e refletidos nos mapas de uso e ocupação do solo, definidos para cada projeto florestal.
  • Na Bahia, o Programa de Monitoramento acompanha a qualidade hidrológica de 24 microbacias na região de atuação da Bracell para avaliar, por meio de diversos parâmetros, se as atividades de silvicultura provocam alterações no curso hídrico e propor ações de mitigação destes impactos.
  • Conta, ainda, com uma microbacia experimental com predominância de florestas plantadas de eucalipto. Esta é a microbacia monitorada mais antiga (desde 1996). Recentemente, foi iniciado o quarto ciclo completo de monitoramento do manejo (do plantio até a colheita) – são mais de 7.300 registros diários de vazão analisados ao longo de 25 anos de monitoramento e um total de 400 amostras de qualidade da água coletadas na microbacia.
  • Na Bahia, a operação industrial é parte do Programa de Gerenciamento de Recursos Hídricos (PGRH) conduzido e gerenciado pela CETREL no Polo Industrial de Camaçari. Este programa tem por objetivo monitorar o consumo de água, impactos deste consumo no lençol freático da bacia hidrográfica, identificar e gerenciar potenciais contaminantes no lençol freático e estabelecer medidas de prevenção, controle e mitigação de impactos em conjunto com todas as empresas do complexo industrial.
Recuperação de nascentes
  •  A Bracell apoia as comunidades locais impactadas pelo desmatamento ilegal e pela redução do volume de água disponível nas fontes de onde captam o recurso ou que sejam impactadas pela indisponibilidade de água.

Uma delas é a comunidade da Prata, em Entre Rios (BA). O trabalho é realizado em parceria com os moradores e envolve a recuperação da nascente de um dos afluentes do rio Subaúma, considerado um dos mais importantes do litoral norte da Bahia, com cerca de 100 quilômetros de extensão.

Mais de 1.500 mudas de espécies nativas já foram plantadas no local, desde 2014.Isso garante mais uma fonte de disponibilidade de água para as 82 famílias da comunidade.

 

  • A Bracell já desenvolveu e implementou planos de ação em outras 16 comunidades, mobilizando a população para a importância da preservação ambiental, por meio de atividades de sensibilização e educação. A empresa também realiza mutirões de recuperação de matas ciliares e nascentes e tem parcerias com o poder público, instituições de ensino e comunidades para mapeamento de áreas que precisam ser recuperadas.

Importante destacar que as florestas plantadas pela Bracell promovem maior e melhor cobertura do solo (copa e serapilheira), reduzindo o impacto e a velocidade da chuva e melhorando a infiltração da água. Por consequência, há redução na erosão, no assoreamento e melhoria da qualidade da água.

GRI 303-1 Interações com a água como um recurso compartilhado

A Política de Sustentabilidade da Bracell e o Programa de Monitoramento de Recursos Hídricos da Companhia apresentam as diretrizes para a gestão de água. A Bracell também atende às condicionantes das outorgas emitidas pelo órgão ambiental licenciador.

A Bracell possui de forma estruturada ações em conjunto com partes interessas visando uso sustentável da água, a recuperação de nascentes entre outros aspectos importantes relacionados à sustentabilidade do recurso. As frentes de ação da Companhia integram as práticas de gestão da Bracell e, ainda, projetos conduzidos junto à comunidade local, apresentados neste capítulo.

Mantem, na Bahia, uma sistemática de acompanhamento da disponibilidade hídrica dos reservatórios subterrâneos da região de Camaçari (BA), em conjunto com o colegiado de empresas do polo de Camaçari. A Bracell também participa de fóruns multilaterais de discussão sobre a gestão hídrica da região de Camaçari, garantindo o atendimento às regulações implantadas e ações solicitadas pelas entidades de monitoramento e controle ambiental.

 

A Bracell

  • Adota medidas de monitoramento e melhoria contínua para o uso eficiente da água;
  • Trabalha pela proteção de nascentes e corpos d’água nas áreas onde atua;
  • Realiza ações de recuperação de mata nativa de reserva legal, de áreas de preservação permanente (APP), além de outras áreas de conservação;
  • Tem seis estações automáticas completas e cinco pluviômetros digitais usados para auxiliar no monitoramento climático das regiões onde atua.

 

A Bracell consome água de poços tubulares de propriedade da empresa ou de pontos de captação superficial (rios e córregos), cujo direito de uso foi autorizado pelos órgãos governamentais competentes.

A demanda de captação de água para utilização na área florestal da empresa concentra-se nas fases de produção de mudas, construção e manutenção de estradas e manutenção e proteção da floresta (para potenciais casos de aplicação de defensivos agrícolas, irrigação e combate a incêndios). As atividades de manejo utilizam água captada em pontos outorgados nos processos de irrigação e tratos silviculturais. Os impactos potenciais de captação e utilização da água estão descritos na matriz de Aspectos e Impactos Ambientais da Companhia, considerando as respectivas medidas mitigadoras.

A água excedente da irrigação na operação florestal é reaproveitada no viveiro. Ao cair no solo, é direcionada por tubulações a um reservatório e reutilizada na fase final da produção de mudas.

Na Bahia, mais de 70% do volume de água retorna para o sistema de imediato, por meio da evapotranspiração. Já a água que é captada pelo sistema de calhas das coberturas é direcionada para um reservatório (cisterna), disponibilizado ao time da Brigada de Incêndio, e para irrigação dos plantios de eucalipto. Também há captação de água em poços que é tratada e disponibilizada para uso e, quando há sobra, é direcionada para a cisterna. Vale destacar que toda a água utilizada na irrigação do viveiro, lançada por meio dos irrigadores e aspersores é drenada por um sistema subterrâneo que a devolve ao lençol freático.

Nas operações florestais são realizados monitoramentos hídricos periódicos a fim de verificar parâmetros qualitativos e quantitativos dos cursos hídricos e a influência do manejo nestes parâmetros. Possíveis impactos relacionados à água são abordados em procedimentos operacionais e internalizados por meio de treinamentos constantes. Visando mitigar o impacto, a água captada pela operação leva em consideração a capacidade da bacia e a emissão de outorgas. O controle da captação é feito internamente tendo como base o limite outorgado nos respectivos pontos.

Para o consumo industrial, são definidas metas com base nas melhores práticas disponíveis para o setor de produção de celulose solúvel. Elas são estabelecidas com base na água consumida no processo produtivo e nas áreas administrativas, com limites setoriais determinados a partir da capabilidade dos equipamentos, garantindo o atendimento aos valores de captação de água outorgados pelo órgão responsável.

Os indicadores da gestão ambiental são acompanhados continuamente na rotina de gestão industrial, tendo como foco o uso ecoeficiente dos recursos hídricos.

Prestadores de serviço e fornecedores da Bracell atendem aos procedimentos internos que normatizam o tema água, e que abordam práticas de monitoramento e conservação de recursos naturais.

Operação Práticas de gestão
Florestal (Bahia)
  • Bracell tem pontos de captação superficial, cujo direito de uso foi autorizado pelo órgão competente. Esses pontos são distribuídos ao longo dos projetos florestais, compreendendo seis rios principais: Pojuca, Subaúma, Itariri, Inhambupe, Sauípe e Imbassaí. O controle e o monitoramento desses pontos são feitos periodicamente, de acordo com as condicionantes de seu licenciamento.
  • Anualmente, conforme o Plano de Monitoramento de Recursos Hídricos, a empresa realiza estudos, coleta de amostras e análises para verificar a conformidade dos parâmetros avaliados em relação aos requisitos legais e aplicáveis.
  • Quando há desvios em relação aos valores máximos permitidos, ações são tomadas para a investigação e o tratamento da causa raiz.
  • Em relação à irrigação dos plantios, vale destacar que todo o excedente de água utilizada na irrigação do viveiro é direcionada para os sistemas de drenagem e posterior infiltração no solo dos talhões de eucaliptos.
Florestal (São Paulo e Mato Grosso do Sul)
  • As atividades de manejo, incluindo processos de irrigação e tratos silviculturais, utilizam água captada em pontos outorgados.
  • Para avaliação dos impactos relacionados à água, a empresa utiliza uma matriz pré-definida, com caracterização dos impactos potenciais considerando sua ordem de grandeza, amplitude, temporalidade, reversibilidade, entre outros critérios. Esta avaliação leva em consideração a escala e a intensidade do manejo florestal, bem como sua abrangência em relação à paisagem. Com base nesta caracterização, são implementadas medidas capazes de prevenir e mitigar os impactos negativos identificados. A avaliação ocorre antes do início das atividades e é atualizada conforme modificações do manejo florestal.
  • Essa avaliação leva em consideração a escala e a intensidade do manejo florestal, bem como sua abrangência com relação à paisagem.
  • Com base nesta caracterização, são implementadas medidas capazes de prevenir e mitigar os impactos negativos identificados.
  • A avaliação deve ocorrer antes do início das atividades e sofrer atualizações conforme modificações do manejo florestal.
  • Estudos periódicos buscam conhecer e entender o impacto do nosso manejo na qualidade dos cursos hídricos. Em 2022 todas as análises realizadas pelo time de Meio Ambiente e Certificações resultaram em um manejo não impactante aos parâmetros monitorados.
  • Para as operações florestais do Mato Grosso do Sul está sendo realizado o controle de captação de água na silvicultura, colheita e uso em estradas para atendimento da legislação e outorga dos pontos de captação. Os demais estudos qualitativos já realizados nas operações de São Paulo estão sendo reestruturados de acordo com as operações do Mato Grosso do Sul.
Industrial (Bahia)
  • A unidade industrial da Bahia mantém ferramenta interna de aspectos e impactos associados às atividades da planta industrial, certificados pela ISO14001/2015. Nesta ferramenta são identificados os pontos críticos de consumo de água da fábrica, sendo definidos controles específicos, como limites de consumo e estratégias de reúso/redução.
  • A unidade industrial da Bracell Bahia opera em consonância com entidades públicas, empresas e comunidade da Região de influência da fábrica, com foco na garantia do suprimento sustentável de água. O processo de gestão hídrica, coordenado por empresa autônoma, em parceria com as entidades públicas e privadas do polo de Camaçari, garantem, por meio do Plano de Gerenciamento de Recursos Hídricos, o monitoramento de disponibilidade hídrica em quantidade e qualidade adequadas ao atendimento das demandas dos municípios e empresas da região, identificando riscos e traçando metas/planos de ação específicos das empresas inclusas neste sistema, da qual a Bracell faz parte.
  • Para a gestão de água na unidade industrial da Bracell Bahia são estabelecidas metas, com base nas melhores práticas disponíveis para o setor de produção de celulose (BAT), promovidas pelo Conselho Europeu. O processo de definição de metas leva em conta também a disponibilidade hídrica e limites legais definidos pelo órgão estadual.
  • A captação de água para suprimento industrial da Bracell é realizada por meio de 11 poços de água subterrânea, distribuídos próximo à fábrica, na Bacia Hidrográfica do Recôncavo Norte.
  • Todos os poços de produção de água são de propriedade da Bracell, com outorga definida pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (INEMA), órgão ambiental do estado da Bahia. Esses poços são monitorados continuamente para acompanhamento da vazão de captação, do nível da lâmina d’água e da qualidade da água disponível, respeitando os padrões estabelecidos pela legislação vigente.
  • Equipamentos e instrumentos de gestão ajudam a manter a ecoeficiência no uso de recursos hídricos.
  • O processo industrial tem medidores de vazão para acompanhamento do consumo setorial, para os quais são definidas metas internas que garantem o uso sustentável do recurso na região.
  • As águas residuais, depois de consumidas no processo produtivo, são coletadas e direcionadas para o sistema de tratamento interno, que conta com sistema de decantação. Em seguida, o efluente orgânico é direcionado para a CETREL, companhia instalada no Polo Industrial de Camaçari (BA), responsável pelo tratamento secundário biológico (lodos ativados), com garantia de remoção de carga orgânica superior a 97%. Após o tratamento secundário, o efluente tratado é, enfim, direcionado por um emissário para lançamento no oceano.
  • A Bracell monitora a captação específica de água (relação direta entre o volume de água captado para o processo industrial e a produção final líquida do mesmo período).  Atualmente, o consumo específico nas operações da Bracell na Bahia é de 5,29  m3* de água por tonelada de celulose produzida.
Industrial (São Paulo)
  • As operações de São Paulo usam água para consumo humano e, na maior parte, no processo produtivo, após tratamento para que esteja em condições de uso.
  • A Bracell utiliza água captada dos poços para consumo humano (após tratamento adequado), porém a maior representatividade do consumo na indústria é em seu processo produtivo (captação poços, somada à captação do Rio Tietê).  A fim de assegurar o uso adequado de água é realizado periodicamente o monitoramento ambiental por laboratórios acreditados na NBR ISO/IEC 17.025, incluindo análises da qualidade das águas subterrâneas e superficiais e da potabilidade para água de consumo humano. No ano de 2022, o consumo de água da Bracell, em São Paulo foi de 1,61 m³ por tonelada de celulose produzida. Não foram identificados impactos relacionados à água em 2022.
  • A captação de água na operação industrial de São Paulo é proveniente de seis poços tubulares e da captação superficial do Rio Tietê, localizado a 22 km da fábrica, assim como o lançamento de efluentes tratados. A captação do Rio Tietê representou 88% do total captado em 2022.  A Bracell possui plano de Monitoramento de Recursos Hídricos com registro dos volumes captados de forma a atender às condicionantes das outorgas e do licenciamento que são emitidos pelos órgãos ambientais. A operação industrial dispõe de um sistema que permite reutilizar o máximo de água em seu processo, de forma a reduzir ao máximo a necessidade de captação de água.
  • Em São Paulo, a Bracell tem um plano de Monitoramento de Recursos Hídricos com registro dos volumes captados de forma a atender às condicionantes das outorgas e do licenciamento que são emitidos pelos órgãos ambientais.
  • O lançamento de efluentes é realizado no Rio Tietê após passar pelo sistema de tratamento de efluentes, que tem três etapas: a primeira remove as fibras, a segunda trata a matéria orgânica e a terceira filtra e clarifica o efluente. O tratamento terciário é um diferencial da Bracell, primeira empresa do setor de celulose no estado de São Paulo a adotar mais uma fase no tratamento do efluente antes de devolvê-lo para o sistema. Cerca de 95% da água captada no Tietê volta ao rio após o processo industrial como efluente tratado.

* O consumo de água por tonelada de celulose produzida é calculado a partir da diferença entre captação total de água das operações da Bahia e São Paulo, calculados separadamente (por operação), e o lançamento de efluentes tratados, cujo resultado é dividido pela quantidade de celulose produzida.

Participação em comitês de bacias

A Bracell participa das agendas e discussões sobre bacias hidrográficas com o objetivo de contribuir – junto com outras empresas das suas regiões de atuação, stakeholders estratégicos e membros de comitês de bacias – para a gestão do tema nessas localidades, com o olhar também para a gestão de riscos e de oportunidades. A Companhia integra o (a):

  • Comitê de Bacias Hidrográficas do Recôncavo Norte e Inhambupe (Bahia);
  • Comitê Gestor da Bacia Hidrográfica do Rio Lençóis (CGBH-RL);
  • Programa de Monitoramento e Modelagem de Bacias Hidrográficas (PROMAB/IPEF), programa cooperativo do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), ambos no estado de São Paulo.
  • PROMAB, programa com monitoramento de 25 anos, realizado na Bahia, para uma das bacias mais antigas da região.
Ações de monitoramento de água e recuperação de nascentes
Monitoramento de recursos hídricos e de áreas de preservação permanente 
  • Os recursos hídricos e suas áreas de preservação permanente são identificados por sistema de geoprocessamento e refletidos nos mapas de uso e ocupação do solo, definidos para cada projeto florestal.
  • Na Bahia, o Programa de Monitoramento acompanha a qualidade hidrológica de 24 microbacias na região de atuação da Bracell para avaliar, por meio de diversos parâmetros, se as atividades de silvicultura provocam alterações no curso hídrico e propor ações de mitigação destes impactos.
  • Conta, ainda, com uma microbacia experimental com predominância de florestas plantadas de eucalipto. Esta é a microbacia monitorada mais antiga (desde 1996). Recentemente, foi iniciado o quarto ciclo completo de monitoramento do manejo (do plantio até a colheita) – são mais de 7.300 registros diários de vazão analisados ao longo de 25 anos de monitoramento e um total de 400 amostras de qualidade da água coletadas na microbacia.
  • Na Bahia, a operação industrial é parte do Programa de Gerenciamento de Recursos Hídricos (PGRH) conduzido e gerenciado pela CETREL no Polo Industrial de Camaçari. Este programa tem por objetivo monitorar o consumo de água, impactos deste consumo no lençol freático da bacia hidrográfica, identificar e gerenciar potenciais contaminantes no lençol freático e estabelecer medidas de prevenção, controle e mitigação de impactos em conjunto com todas as empresas do complexo industrial.
Recuperação de nascentes
  •  A Bracell apoia as comunidades locais impactadas pelo desmatamento ilegal e pela redução do volume de água disponível nas fontes de onde captam o recurso ou que sejam impactadas pela indisponibilidade de água.
  • Uma delas é a comunidade da Prata, em Entre Rios (BA). O trabalho é realizado em parceria com os moradores e envolve a recuperação da nascente de um dos afluentes do rio Subaúma, considerado um dos mais importantes do litoral norte da Bahia, com cerca de 100 quilômetros de extensão.
  • Mais de 1.500 mudas de espécies nativas já foram plantadas no local, desde 2014, visando a recuperação da riqueza hídrica, principalmente da cabeceira. Isso garante mais uma fonte para as 82 famílias da comunidade que, atualmente, precisam do poço para ter água em casa.
  • A Bracell já desenvolveu e implementou planos de ação em outras 16 comunidades, mobilizando a população para a importância da preservação ambiental, por meio de atividades de sensibilização e educação. A empresa também realiza mutirões de recuperação de matas ciliares e nascentes e tem parcerias com o poder público, instituições de ensino e comunidades para mapeamento de áreas que precisam ser recuperadas.
  • Importante destacar que as florestas plantadas pela Bracell promovem maior e melhor cobertura do solo (copa e serapilheira), reduzindo o impacto e a velocidade da chuva e melhorando a infiltração da água. Por consequência, há redução na erosão, no assoreamento e melhoria da qualidade da água.

GRI 303-2 Gestão de impactos relacionados ao descarte de água

Operação Práticas de gestão de impactos relacionados ao descarte de água
Industrial (Bahia)
  • Para garantir a qualidade da gestão dos efluentes, nas operações da Bahia, a Bracell monitora regularmente parâmetros físicos, químicos e biológicos, dentre os quais a demanda química de oxigênio (DQO).

Esse indicador é utilizado na avaliação de eficiência do Sistema de Tratamento de Efluentes, que compreende a estação da Bracell na fábrica de Camaçari (tratamento primário – decantação) e da CETREL, companhia instalada no Polo Industrial de Camaçari, responsável pelo tratamento secundário (lodos ativados) do efluente gerado pela Bracell.

  • O automonitoramento constante dos efluentes industriais garante a ecoeficiência do processo de produção de celulose solúvel. Também mede, de forma indireta, a qualidade do sistema de recuperação de químicos, a perda de fibras do processo industrial e a qualidade de retenção de sólidos do sistema de tratamento primário da fábrica.
  • No processo de gestão de efluentes industriais são consideradas duas principais correntes:

a) Efluente orgânico (S.O.): derivado do processo industrial e do sistema de águas pluviais com algum tipo de subproduto do processo industrial. Este corresponde à maior fração do efluente gerado na fábrica e é conduzido ao tratamento primário, internamente, e secundário, externamente, pela CETREL;

b) Efluente inorgânico (S.I.): também chamado de sistema de águas não contaminadas, representa a fração de efluentes gerados de sistema de coleta pluvial e/ou sistemas sem contaminantes, como purga das torres de resfriamento e trocadores de calor.

  • Para ambas as correntes, são monitorados parâmetros da Portaria 16.507/2018 do INEMA. Para o lançamento dos efluentes tratados é considerado o perfil do corpo receptor, em atendimento à legislação federal específica (Resolução CONAMA357) e determinações do órgão ambiental estadual INEMA.
  • Em relação ao processo de tratamento de efluentes, as águas residuais do processo produtivo são coletadas e direcionadas para o sistema de tratamento de efluentes, composto por tratamento preliminar (gradeamento e correção de pH) e tratamento primário (decantador convencional e sistema de remoção de lodo).
  • Este processo busca remover mecanicamente sólidos sedimentáveis, compostos basicamente por fibras celulósicas, extraídas na forma de lodo primário.
  • Em seguida a este tratamento interno na Bracell, o efluente orgânico é direcionado para a CETREL. Após o tratamento secundário, o efluente tratado é lançado no oceano por meio de um emissário.
Industrial (São Paulo)
  • A Bracell monitora os efluentes gerados em seu processo produtivo para garantir o atendimento aos padrões de lançamento do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA 430/2011), do Decreto Estadual 8.468/1976 e pelos órgãos ambientais competentes.
  • Para atendimento às legislações e requisitos aplicáveis, a Bracell avaliou em suas operações de São Paulo a classe do corpo d’água receptor para garantir o lançamento ambientalmente adequado, sendo autorizado pelo Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE).
  • A Bracell é a primeira empresa do setor de celulose no estado de São Paulo a adotar tratamento de efluente em três fases: a água é captada do Rio Tietê, localizado a 22 km da fábrica de Lençóis Paulista (SP), mesmo rio onde é lançado o efluente tratado.
  • Após o uso no processo produtivo, a água é destinada ao sistema de tratamento de efluentes, realizado em três etapas. A primeira remove as fibras, a segunda trata a matéria orgânica e a terceira filtra o efluente que, em seguida, é devolvido ao Rio Tietê.
  • O tratamento terciário é um diferencial da Bracell. Cerca de 95% da água captada do Tietê volta ao rio após o processo industrial, como efluente tratado.

GRI 303-3 Captação de água

Volume total de água captada (em m³)
Água de superfície
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 2.198,00 29.456,00 4.811,00
Total São Paulo 309.165,00 13.275.929,24 48.436.589,17

 

Total Mato Grosso do Sul 0 0 295.305,94
Total Bracell 311.363,00 13.305.385,24 48.736.706,11

 

Água subterrânea
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 15.610.595,30 15.431.917,30 15.997.357,83
Total São Paulo 6.633.970,70 7.466.921,06 6.925.779,91
Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 22.244.566,00 22.898.838,36 22.923.137,74
Volume total de água captada (m3)
 

 

Volume total

2020 2021 2022
Total Bahia 15.612.793,30 15.461.373,30 16.002.168,834
Total São Paulo 6.943.135,70 20.742.850,30 55.362.369,081,2,3
Total Mato Grosso do Sul 0 0 295.305,94
Total Bracell 22.555.929,00 36.204.223,60 71.659.843,85
  1. Os volumes de captação de água doce de superfície da operação florestal de São Paulo (314.537,017 m3) e do Mato Grosso do Sul (295.305,94 m3) consideram a captação em 228 pontos outorgados para utilização no manejo florestal.
  2. Considera a captação em poço localizado no site industrial de Lençóis Paulista (SP), utilizado para produção de mudas nos viveiros localizado na operação (403.478,00 m3) e a captação para consumo humano nas sedes de quatro fazendas, captadas por meio de poços artesianos (1.807,84 m3).
  3. Todo o volume captado descrito para as operações florestais foi levantado a partir de medições diretas nos pontos de captação superficiais. O volume é registrado em banco de dados interno, gerenciado de acordo com as legislações vigentes e considerando todas as frentes operacionais da Companhia.
  4. A Bracell tem 37 pontos de captação superficial, cujo direito de uso foi autorizado pelo órgão competente. Esses pontos são distribuídos ao longo dos projetos florestais, compreendendo seis rios principais: Pojuca, Subaúma, Itariri, Inhambupe, Sauípe e Imbassaí. O controle e o monitoramento desses pontos são feitos periodicamente, de acordo com as condicionantes de seu licenciamento. A rede de monitoramento ambiental das operações florestais abrange 23 pontos de análise da qualidade das águas superficiais (rios da região), oito pontos de análise da qualidade de águas subterrâneas (poços artesianos), 13 pontos fixos de análise da potabilidade da água (para fins de consumo humano), cinco pontos móveis de análise da potabilidade da água nas frentes de serviços (também para fins de consumo humano), 37 pontos de análise de vazão dos rios nos locais outorgados para captação de água superficial, dois pontos de lançamento de efluentes dos viveiros florestais, um ponto de lançamento de efluente de caixa separadora de água e óleo, e 15 pontos de lançamento de efluentes de fossas sépticas.
  5. Em relação às operações da Bahia, o consumo/captação total de 16.002.168,83 m³ considera o volume de 851.887 m³ consumido na operação florestal.

 

Volume total de água descartada (em m³)
Água de superfície
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 304.640,80 312.800,00 153.150,96
Total São Paulo 0 15.745.505,07 51.451.819,67

 

Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 304.640,80 16.058.305,07 51.604.970,63

 

Água subterrânea
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 0 0 0
Total São Paulo 0 0 0
Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 0 0 0
Água do mar
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 12.434.732,70 12.209.740,00 12.601.858,08
Total São Paulo 0 0 0
Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 12.434.732,70 12.209.740,00 12.601.858,08
Emissário Municipal
    2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 0 0 0
Total São Paulo 5.208.374,00 0 0
Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 5.208.374,00 0 0
 Volume total de água descartada (m3)
 

 

Volume total

  2020 2021 2022
Total Bahia 12.739.373,50 12.522.540,00 12.755.009,041
Total São Paulo 5.208.374,00 15.745.505,07 51.451.819,67

 

Total Mato Grosso do Sul 0 0 0,00
Total Bracell 17.947.747,50 28.268.045,07 64.206.828,71

 

1.      Todo efluente destinado é proveniente das atividades industriais da Bahia e de São Paulo. As atividades florestais não geram volumes significativos de efluentes. Para o lançamento dos efluentes tratados é considerado o perfil do corpo receptor, em atendimento à legislação federal específica (Resolução CONAMA357) e determinações do órgão ambiental estadual INEMA.
Volume total de consumo de água (em m³)
    2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 3.178.060,60 3.251.633,30 3.400.310,76
Total São Paulo 1.734.761,70 4.997.345,23 3.910.549,41
Total Mato Grosso do Sul 0 0 295.305,94
Total Bracell 4.912.822,30 8.248.978,53 7.606.166,11

 

Nota 1: os dados de São Paulo consideram o volume total de água consumida na operação florestal, obtido a partir da soma dos volumes captados em poços artesianos de quatro sedes de fazendas de plantação de eucalipto da Bracell, da captação em poço da unidade fabril utilizado para produção de mudas nos viveiros de Lençóis Paulista (SP) e da água superficial captada em 201 pontos outorgados em São Paulo para utilização nas atividades do manejo florestal.  Na operação industrial, o consumo de água é calculado pela somatória da captação de água (superficial e subterrânea), subtraindo o total de efluentes tratados, lançados no Rio Tietê.

Nota 2: os dados do Mato Grosso do Sul consideram o consumo de água superficial captada em 27 pontos outorgados para utilização nas atividades do manejo florestal. A Bracell não tem fábrica no estado e, em 2022, não dispunha de viveiros. A Bracell iniciou suas operações no Mato Grosso do Sul em 2022, por esse motivo, não há dados referentes aos anos de 2020 e 2021. Na região, a Companhia dispõe apenas de operação florestal, não tendo operação industrial.

Nota 3: os dados da Bahia foram calculados com base nos registros dos medidores de vazão alocados em cada um dos 11 poços de captação de água subterrânea. Considerou-se o período de produção.

Nota 4: não houve consumo de água em áreas com estresse hídrico.

Nota 5: Para o cálculo de consumo específico, historicamente, é considerado apenas o volume de água consumida na unidade industrial, nas fábricas da Bahia e de São Paulo. Na Bahia, o consumo específico é de 5,29 m3 e em São Paulo de 1,1 m3.

GRI 303-4 Descarte de água

Volume total de água captada (em m³)
Água de superfície
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 2.198,00 29.456,00 4.811,00
Total São Paulo 309.165,00 13.275.929,24 48.436.589,17

 

Total Mato Grosso do Sul 0 0 295.305,94
Total Bracell 311.363,00 13.305.385,24 48.736.706,11

 

Água subterrânea
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 15.610.595,30 15.431.917,30 15.997.357,83
Total São Paulo 6.633.970,70 7.466.921,06 6.925.779,91
Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 22.244.566,00 22.898.838,36 22.923.137,74
Volume total de água captada (m3)
 

 

Volume total

2020 2021 2022
Total Bahia 15.612.793,30 15.461.373,30 16.002.168,834
Total São Paulo 6.943.135,70 20.742.850,30 55.362.369,081,2,3
Total Mato Grosso do Sul 0 0 295.305,94
Total Bracell 22.555.929,00 36.204.223,60 71.659.843,85
  1. Os volumes de captação de água doce de superfície da operação florestal de São Paulo (314.537,017 m3) e do Mato Grosso do Sul (295.305,94 m3) consideram a captação em 228 pontos outorgados para utilização no manejo florestal.
  2. Considera a captação em poço localizado no site industrial de Lençóis Paulista (SP), utilizado para produção de mudas nos viveiros localizado na operação (403.478,00 m3) e a captação para consumo humano nas sedes de quatro fazendas, captadas por meio de poços artesianos (1.807,84 m3).
  3. Todo o volume captado descrito para as operações florestais foi levantado a partir de medições diretas nos pontos de captação superficiais. O volume é registrado em banco de dados interno, gerenciado de acordo com as legislações vigentes e considerando todas as frentes operacionais da Companhia.
  4. A Bracell tem 37 pontos de captação superficial, cujo direito de uso foi autorizado pelo órgão competente. Esses pontos são distribuídos ao longo dos projetos florestais, compreendendo seis rios principais: Pojuca, Subaúma, Itariri, Inhambupe, Sauípe e Imbassaí. O controle e o monitoramento desses pontos são feitos periodicamente, de acordo com as condicionantes de seu licenciamento. A rede de monitoramento ambiental das operações florestais abrange 23 pontos de análise da qualidade das águas superficiais (rios da região), oito pontos de análise da qualidade de águas subterrâneas (poços artesianos), 13 pontos fixos de análise da potabilidade da água (para fins de consumo humano), cinco pontos móveis de análise da potabilidade da água nas frentes de serviços (também para fins de consumo humano), 37 pontos de análise de vazão dos rios nos locais outorgados para captação de água superficial, dois pontos de lançamento de efluentes dos viveiros florestais, um ponto de lançamento de efluente de caixa separadora de água e óleo, e 15 pontos de lançamento de efluentes de fossas sépticas.
  5. Em relação às operações da Bahia, o consumo/captação total de 16.002.168,83 m³ considera o volume de 851.887 m³ consumido na operação florestal.

 

Volume total de água descartada (em m³)
Água de superfície
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 304.640,80 312.800,00 153.150,96
Total São Paulo 0 15.745.505,07 51.451.819,67

 

Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 304.640,80 16.058.305,07 51.604.970,63

 

Água subterrânea
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 0 0 0
Total São Paulo 0 0 0
Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 0 0 0
Água do mar
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 12.434.732,70 12.209.740,00 12.601.858,08
Total São Paulo 0 0 0
Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 12.434.732,70 12.209.740,00 12.601.858,08
Emissário Municipal
    2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 0 0 0
Total São Paulo 5.208.374,00 0 0
Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 5.208.374,00 0 0
 Volume total de água descartada (m3)
 

 

Volume total

  2020 2021 2022
Total Bahia 12.739.373,50 12.522.540,00 12.755.009,041
Total São Paulo 5.208.374,00 15.745.505,07 51.451.819,67

 

Total Mato Grosso do Sul 0 0 0,00
Total Bracell 17.947.747,50 28.268.045,07 64.206.828,71

 

1.      Todo efluente destinado é proveniente das atividades industriais da Bahia e de São Paulo. As atividades florestais não geram volumes significativos de efluentes. Para o lançamento dos efluentes tratados é considerado o perfil do corpo receptor, em atendimento à legislação federal específica (Resolução CONAMA357) e determinações do órgão ambiental estadual INEMA.

Volume total de consumo de água (em m³)
    2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 3.178.060,60 3.251.633,30 3.400.310,76
Total São Paulo 1.734.761,70 4.997.345,23 3.910.549,41
Total Mato Grosso do Sul 0 0 295.305,94
Total Bracell 4.912.822,30 8.248.978,53 7.606.166,11

 

Nota 1: os dados de São Paulo consideram o volume total de água consumida na operação florestal, obtido a partir da soma dos volumes captados em poços artesianos de quatro sedes de fazendas de plantação de eucalipto da Bracell, da captação em poço da unidade fabril utilizado para produção de mudas nos viveiros de Lençóis Paulista (SP) e da água superficial captada em 201 pontos outorgados em São Paulo para utilização nas atividades do manejo florestal.  Na operação industrial, o consumo de água é calculado pela somatória da captação de água (superficial e subterrânea), subtraindo o total de efluentes tratados, lançados no Rio Tietê.

Nota 2: os dados do Mato Grosso do Sul consideram o consumo de água superficial captada em 27 pontos outorgados para utilização nas atividades do manejo florestal. A Bracell não tem fábrica no estado e, em 2022, não dispunha de viveiros. A Bracell iniciou suas operações no Mato Grosso do Sul em 2022, por esse motivo, não há dados referentes aos anos de 2020 e 2021. Na região, a Companhia dispõe apenas de operação florestal, não tendo operação industrial.

Nota 3: os dados da Bahia foram calculados com base nos registros dos medidores de vazão alocados em cada um dos 11 poços de captação de água subterrânea. Considerou-se o período de produção.

Nota 4: não houve consumo de água em áreas com estresse hídrico.

Nota 5: Para o cálculo de consumo específico, historicamente, é considerado apenas o volume de água consumida na unidade industrial, nas fábricas da Bahia e de São Paulo. Na Bahia, o consumo específico é de 5,29 m3 e em São Paulo de 1,1 m3.

GRI 303-5 Consumo de água

Volume total de água captada (em m³)
Água de superfície
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 2.198,00 29.456,00 4.811,00
Total São Paulo 309.165,00 13.275.929,24 48.436.589,17

 

Total Mato Grosso do Sul 0 0 295.305,94
Total Bracell 311.363,00 13.305.385,24 48.736.706,11

 

Água subterrânea
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 15.610.595,30 15.431.917,30 15.997.357,83
Total São Paulo 6.633.970,70 7.466.921,06 6.925.779,91
Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 22.244.566,00 22.898.838,36 22.923.137,74
Volume total de água captada (m3)
 

 

Volume total

2020 2021 2022
Total Bahia 15.612.793,30 15.461.373,30 16.002.168,834
Total São Paulo 6.943.135,70 20.742.850,30 55.362.369,081,2,3
Total Mato Grosso do Sul 0 0 295.305,94
Total Bracell 22.555.929,00 36.204.223,60 71.659.843,85
  1. Os volumes de captação de água doce de superfície da operação florestal de São Paulo (314.537,017 m3) e do Mato Grosso do Sul (295.305,94 m3) consideram a captação em 228 pontos outorgados para utilização no manejo florestal.
  2. Considera a captação em poço localizado no site industrial de Lençóis Paulista (SP), utilizado para produção de mudas nos viveiros localizado na operação (403.478,00 m3) e a captação para consumo humano nas sedes de quatro fazendas, captadas por meio de poços artesianos (1.807,84 m3).
  3. Todo o volume captado descrito para as operações florestais foi levantado a partir de medições diretas nos pontos de captação superficiais. O volume é registrado em banco de dados interno, gerenciado de acordo com as legislações vigentes e considerando todas as frentes operacionais da Companhia.
  4. A Bracell tem 37 pontos de captação superficial, cujo direito de uso foi autorizado pelo órgão competente. Esses pontos são distribuídos ao longo dos projetos florestais, compreendendo seis rios principais: Pojuca, Subaúma, Itariri, Inhambupe, Sauípe e Imbassaí. O controle e o monitoramento desses pontos são feitos periodicamente, de acordo com as condicionantes de seu licenciamento. A rede de monitoramento ambiental das operações florestais abrange 23 pontos de análise da qualidade das águas superficiais (rios da região), oito pontos de análise da qualidade de águas subterrâneas (poços artesianos), 13 pontos fixos de análise da potabilidade da água (para fins de consumo humano), cinco pontos móveis de análise da potabilidade da água nas frentes de serviços (também para fins de consumo humano), 37 pontos de análise de vazão dos rios nos locais outorgados para captação de água superficial, dois pontos de lançamento de efluentes dos viveiros florestais, um ponto de lançamento de efluente de caixa separadora de água e óleo, e 15 pontos de lançamento de efluentes de fossas sépticas.
  5. Em relação às operações da Bahia, o consumo/captação total de 16.002.168,83 m³ considera o volume de 851.887 m³ consumido na operação florestal.

 

Volume total de água descartada (em m³)
Água de superfície
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 304.640,80 312.800,00 153.150,96
Total São Paulo 0 15.745.505,07 51.451.819,67

 

Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 304.640,80 16.058.305,07 51.604.970,63

 

Água subterrânea
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 0 0 0
Total São Paulo 0 0 0
Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 0 0 0
Água do mar
  2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 12.434.732,70 12.209.740,00 12.601.858,08
Total São Paulo 0 0 0
Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 12.434.732,70 12.209.740,00 12.601.858,08
Emissário Municipal
    2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 0 0 0
Total São Paulo 5.208.374,00 0 0
Total Mato Grosso do Sul 0 0 0
Total Bracell 5.208.374,00 0 0
 Volume total de água descartada (m3)
 

 

Volume total

  2020 2021 2022
Total Bahia 12.739.373,50 12.522.540,00 12.755.009,041
Total São Paulo 5.208.374,00 15.745.505,07 51.451.819,67

 

Total Mato Grosso do Sul 0 0 0,00
Total Bracell 17.947.747,50 28.268.045,07 64.206.828,71

 

1.      Todo efluente destinado é proveniente das atividades industriais da Bahia e de São Paulo. As atividades florestais não geram volumes significativos de efluentes. Para o lançamento dos efluentes tratados é considerado o perfil do corpo receptor, em atendimento à legislação federal específica (Resolução CONAMA357) e determinações do órgão ambiental estadual INEMA.

Volume total de consumo de água (em m³)
    2020 2021 2022
 

 

Água doce

Total Bahia 3.178.060,60 3.251.633,30 3.400.310,76
Total São Paulo 1.734.761,70 4.997.345,23 3.910.549,41
Total Mato Grosso do Sul 0 0 295.305,94
Total Bracell 4.912.822,30 8.248.978,53 7.606.166,11

 

Nota 1: os dados de São Paulo consideram o volume total de água consumida na operação florestal, obtido a partir da soma dos volumes captados em poços artesianos de quatro sedes de fazendas de plantação de eucalipto da Bracell, da captação em poço da unidade fabril utilizado para produção de mudas nos viveiros de Lençóis Paulista (SP) e da água superficial captada em 201 pontos outorgados em São Paulo para utilização nas atividades do manejo florestal.  Na operação industrial, o consumo de água é calculado pela somatória da captação de água (superficial e subterrânea), subtraindo o total de efluentes tratados, lançados no Rio Tietê.

Nota 2: os dados do Mato Grosso do Sul consideram o consumo de água superficial captada em 27 pontos outorgados para utilização nas atividades do manejo florestal. A Bracell não tem fábrica no estado e, em 2022, não dispunha de viveiros. A Bracell iniciou suas operações no Mato Grosso do Sul em 2022, por esse motivo, não há dados referentes aos anos de 2020 e 2021. Na região, a Companhia dispõe apenas de operação florestal, não tendo operação industrial.

Nota 3: os dados da Bahia foram calculados com base nos registros dos medidores de vazão alocados em cada um dos 11 poços de captação de água subterrânea. Considerou-se o período de produção.

Nota 4: não houve consumo de água em áreas com estresse hídrico.

Nota 5: Para o cálculo de consumo específico, historicamente, é considerado apenas o volume de água consumida na unidade industrial, nas fábricas da Bahia e de São Paulo. Na Bahia, o consumo específico é de 5,29 m3 e em São Paulo de 1,1 m3.

GRI 3-3 (306) Gestão do tópico material Resíduos

O processo de gestão de resíduos industriais da Bracell tem como foco:

  • reduzir a geração de resíduos no processo de fabricação de celulose;
  • reutilizar os materiais sempre que possível; e
  • buscar alternativas de reciclagem com organizações parceiras, quando não há possibilidade de redução na geração ou reuso.

Os resíduos excedentes deste fluxo são dispostos de forma ambientalmente segura, de acordo com a classe e a periculosidade.

Na operação industrial da Bahia, o modelo de gestão busca o gerenciamento dos resíduos industriais alinhados à bioeconomia circular, com foco na maximização dos impactos positivos na cadeia. Na operação, 85% dos resíduos são reciclados e o restante é vendido ou reprocessado. Vale destacar práticas como a comercialização de cascas, toretes e resíduos do preparo de cavaco, que são incorporados por clientes na geração de energia renovável, em substituição aos combustíveis fósseis, contribuindo para a redução de emissão de Gases de Efeito Estufa em CO2 eq. Houve, em 2022, impacto no estoque de resíduos da fábrica em função da redução da frequência de retirada por parte das empresas parceiras, como consequência do aumento dos preços de combustível.

Na operação industrial de São Paulo, com o aumento da produção gerado pelo início das operações das duas novas linhas flexíveis, a Bracell está realizando estudos para agregar circularidade e reduzir a geração de resíduos da operação.

A Companhia também realiza ações de conscientização e treinamento de colaboradores para prevenir descartes incorretos na coleta seletiva em seus sites, incluindo o descarte de material reciclável e orgânico dos escritórios e áreas industriais (materiais que não são gerados diretamente na produção de celulose).

O Indicador de Coleta Seletiva é um dos KPIs monitorados pelo Sistema Integrado de Gestão (SIG) da Bracell, divulgado periodicamente aos colaboradores, ao longo do ano, para acompanhamento de performance.

 Gestão de resíduos com foco em redução, reutilização e reciclagem

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é cumprida rigorosamente por meio do Plano Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) da Bracell. O objetivo é reduzir a geração de resíduos e estimular a reciclagem e/ou o reaproveitamento. A Companhia também implementou a Política de Valorização de Resíduos Sólidos, cuja prioridade é a redução, a reutilização e a reciclagem.

GRI 306-1 Geração de resíduos e impactos significativos relacionados a resíduos

A geração de resíduos industriais está relacionada, em grande parte, às atividades próprias da Bracell.

Os resíduos não perigosos, gerados no processo produtivo de celulose são oriundos das atividades descritas a seguir:

 

Preparo de cavaco

Durante o preparo e picagem das toras de eucalipto são gerados resíduos de madeira, como cascas, finos e toretes, sem utilidade para a fabricação de celulose em si.

Depuração da polpa marrom

Para a produção da polpa de celulose, após o cozimento do cavaco, é realizada a triagem mecânica da celulose, para a retirada de areia e nós da madeira.

Recuperação química

Durante o processo de caustificação, na filtragem do licor verde bruto, são gerados os DREGS. Já durante a produção do licor branco, após a reação do licor verde com cal virgem, são gerados os GRITS.

Também são gerados resíduos perigosos, derivados das atividades a seguir.

Oficina de lubrificação

O óleo trocado de equipamentos industriais é integralmente coletado para envio à empresa especializada para o seu tratamento.

Resíduos ambulatoriais

Compreende os resíduos gerados das atividades de atendimento ambulatorial. Têm tratamento e descarte específico, realizado por empresa especializada.

Coleta Seletiva

Em todas as áreas administrativas são gerados resíduos comuns diversos, tais como plástico, papel, metais, madeira e resíduos orgânicos, separados internamente para reciclagem, e resíduos orgânicos.

 

Práticas de gestão de resíduos
Transporte e armazenamento de resíduos Todos os resíduos gerados nas atividades florestais (Viveiros, Silvicultura, Colheita, Frotas, P&D, Estradas, Carregamento e outros) são transportados e armazenados temporariamente nas Centrais de Armazenamento de Resíduos (CAR), localizadas no Escritório Central em Alagoinhas (BA) e nas Fazendas Quatis (Entre Rios) e Salgado (Inhambupe). Em seguida são destinados de forma ambientalmente adequada considerando a tipologia dos resíduos. Especificamente:

a) Cooperativa de Reciclagem de plástico, papel e madeira;

b) Logística Reversa no caso de embalagens de defensivos agrícolas;

c) Comercialização de sucata metálica, óleo lubrificante, Bags;

d) Envio de Resíduos Perigosos para Aterro Classe I;

e) Envio de Resíduos Comuns para Aterro Sanitário Classe II;

f) Envio de Resíduos de Laboratório para Autoclave.

Em São Paulo, os resíduos gerados na operação florestal são separados e destinados localmente, em cada município. Nas áreas próximo ao site industrial de Lençóis Paulista, os resíduos são coletados e encaminhados até o site da fábrica, de onde seguem para destinação, de acordo com o tipo de resíduo.

Classificação, segregação de resíduos e melhoria contínua No upstream, as operações florestais e industriais, na Bahia, estabelecem os critérios para classificar, segregar, coletar, armazenar e transportar os resíduos gerados nas operações florestais, visando o atendimento aos requisitos legais aplicáveis e a busca pela sustentabilidade ambiental, por meio do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).

No downstream, as operações florestal e industrial buscam a melhoria da capacidade de seu sistema de gestão de resíduos sólidos por meio de:

a) Acompanhamento mensal dos indicadores de geração de resíduos;

b) Avaliação anual do quantitativo gerado;

c) Revisão de procedimentos;

d) Acompanhamento mensal da legislação aplicável ao assunto.

Avaliação de impactos potenciais Industrial São Paulo – nas operações industriais de São Paulo, impactos potenciais são mapeados, a fim de prevenir sua ocorrência. Os possíveis impactos avaliados estão relacionados aos resíduos gerados nas próprias atividades das operações industriais de São Paulo, não havendo influência externa. Todavia, no ano de 2022, não ocorreu nenhum tipo de impacto negativo relacionado a resíduos na operação.

Industrial Bahia – o potencial impacto associado ao gerenciamento de resíduos industriais, gerados no processo de produção de celulose, diz respeito à ocupação de terrenos para a instalação de aterros industriais. Para reduzir o potencial impacto de uso da terra, a Bracell mantém o foco em garantir a menor geração possível de resíduos em suas operações, com práticas que garantam a ecoeficiência industrial. Quando não é possível reduzir a geração, busca-se o reúso e/ou reciclagem dos materiais. Para isso, o sistema de gestão conta com estrutura de identificação de potenciais aplicações para resíduos, ambiental e socialmente seguras, que garantem a menor destinação possível de resíduos à aterro industrial.

 

A Bracell realiza o monitoramento regular de condições dos sistemas de armazenamento temporário (estoques) e destinação final (aterro) de resíduos industriais; o monitoramento da geração/destinação de resíduos industriais; e realiza auditorias regulares em clientes críticos de resíduos industriais.

 

Os relatórios obtidos a partir do monitoramento dos resíduos gerados fundamentam planos de manutenção para as células de aterro ou sistemas de estocagem de resíduos. A Companhia também acompanha o sistema de comercialização e uso de resíduos por clientes finais.

 

Para o gerenciamento de resíduos industriais é utilizada a métrica de geração total de resíduos e destinação de resíduos para aterro, ambas em quilogramas de resíduos gerados por toneladas de produto acabado (kg/ton).

 

Para clientes de resíduos industriais é realizada a coleta de todos os documentos legais obrigatórios, além de assinatura de termo de compromisso, especificando o uso determinado para os resíduos industriais obtidos da Bracell. Regularmente são conduzidas auditorias nos clientes, buscando garantir a conformidade à legislação e regulações.

GRI 306-2 Gestão de impactos significativos relacionados a resíduos

A Política de Valorização de Resíduos Sólidos da Bracell define como prioridade a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos, nesta ordem.

A Companhia mapeia os potenciais riscos ambientais em sua matriz de riscos operacionais, para os quais tem processos de prevenção e medidas de mitigação de impacto. Por meio do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, a empresa identifica quais são os resíduos gerados na organização, as áreas responsáveis pelo monitoramento e gestão desses resíduos, e os procedimentos para acondicionamento, transporte adequado e destinação final.

A Bracell tem práticas de gestão e usa tecnologias que contribuem com a redução da geração de resíduos. No site de São Paulo, com as duas linhas flexíveis construídas de acordo com as melhores tecnologias disponíveis (leia mais sobre o estudo de tecnologias realizado para as novas linhas flexíveis da fábrica de Lençóis Paulista (SP) na página 32 do Relatório de Sustentabilidade 2021), a Bracell tem em sua operação tecnologias de ponta, utilizadas no processo produtivo, o que possibilita a minimização da geração de resíduos. Além disso, ações de conscientização e treinamentos com colaboradores são realizadas de forma a evitar descartes incorretos na coleta seletiva.

Para os possíveis impactos ambientais, a Bracell SP possui controles operacionais que previnem e mitigam os mesmos, por meio do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos que define quais são os resíduos gerados na organização, as áreas responsáveis pelo monitoramento e gestão, os procedimentos para acondicionamento e transporte adequado e destinação final.

No site industrial da Bahia, informações utilizadas para o monitoramento da geração de resíduos sólidos são obtidas a partir do monitoramento da movimentação de resíduos (número de viagens), com pesagem amostral dos resíduos gerados, por tipo e setor do processo industrial. Para os dados de reciclagem, todos os carregamentos são pesados, para emissão de nota fiscal, sendo utilizado o relatório consolidado de controle da Balança como fonte de informações de destinação de resíduos.

Os resíduos gerados pela Bracell não são gerenciados por terceiros. Apenas os processos de coleta e movimentação interna dos resíduos industriais são realizados por empresa terceira. A destinação é de responsabilidade da Companhia.

Gestão de impactos relacionados a resíduos
Operação Práticas de gestão
Bahia O processo de gestão de resíduos industriais baseia-se na lógica da Bioeconomia Circular:

  • Reduzir os resíduos gerados no processo;
  • Reutilizar os materiais sempre que possível; e
  • Reciclar os resíduos com parceiros, diante da impossibilidade de redução na geração e do reuso.

Processos como o de valorização da casca e da serragem como biomassa para alimentar fornos em empresas parceiras têm um papel importante na redução e/ou substituição de combustível fóssil (gás natural). Também reduzem a necessidade de áreas de estocagem de resíduos (aterros).

Os resíduos excedentes deste fluxo que, atualmente, não tenham alternativa para aplicação, são dispostos de forma ambientalmente segura, de acordo com a classe e a periculosidade.

Na produção florestal, desde a seleção clonal às atividades de manejo e colheita, a Bracell garante a geração de toras de eucalipto com pouca casca e com características que tragam maior aproveitamento na produção. Dessa forma, há a redução de resíduos no preparo de cavaco e na depuração da linha de fibras.

A lama de cal gerada no ciclo de recuperação química é reaproveitada no próprio forno de cal, reduzindo, também, o consumo de insumos deste processo.

São Paulo A Bracell doa os resíduos recicláveis para cooperativas de Lençóis Paulista (SP).

Com o aumento da produção gerado pelo início das operações das duas novas linhas flexíveis, a Bracell está realizando estudos para agregar circularidade e reduzir a geração de resíduos da operação.

GRI 306-3 Resíduos gerados

COMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS (t)

Resíduo por tipo Bahia São Paulo Mato Grosso do Sul
Florestal Industrial Florestal Industrial Florestal Industrial
Resíduos Perigosos -Destinado para disposição final 9,6 20,12  

234,67

 – 0
Resíduos Perigosos – Não destinado para disposição final 13,47 46,64  

0

 – 0
Total resíduos perigosos 23,07 66,76  

234,67 

 – 0
Resíduos Não Perigosos -Destinado para disposição final 119,72 16.897,67  

237.309,31

 – 0
Resíduos Não Perigosos – Não destinado para disposição final 4,49 80.432,81  

0

 – 0
Resíduos Não Perigosos – Estocagem temporária para comercialização 46.411-,88
Total resíduos não-perigosos 124,21 143.742,36  

237.309,31

 – 0
Total consolidado 147,28 143.809,12  

237.543,98

 – 0

Nota: a Bracell iniciou operações florestais no Mato Grosso do Sul em 2022. No estado a empresa não dispõe de operação industrial.
Nota 2: Para a gestão industrial na Bahia, considera-se a estocagem de resíduos não perigosos na área industrial de 46.411,88 ton/ano.
Nota 3: No Mato Grosso do Sul há apenas operação florestal.
Nota 4: os resíduos das operações florestais são gerenciados pelas próprias empresas prestadoras de serviço, separados (recicláveis e não recicláveis) e destinados localmente, nos próprios municípios.

 

Composição e destinação

Bahia Industrial –  2022

Geração Destinação
Resíduo Classe Gerador Geração (ton/Ano) Destinação em Aterro (ton/Ano) Reciclagem (ton/Ano) Reutilização (ton/Ano) Co-processamento (ton/Ano)
Resíduo de Saúde PERIGOSOS Serviço Saúde Ocupacional 0,12 0,12
Óleo lubrificante usado PERIGOSOS Mecânica 33,82 33,82
Tambores Metálicos vazios contaminados PERIGOSOS Manutenção 2,01 0,81
Materiais Diversos Contaminados por óleos e graxas PERIGOSOS Manutenção 29,21 18,4 10,81
Lâmpadas PERIGOSOS Todas as áreas 1,6 1,6
Lama de Cal NÃO PERIGOSOS Caustificação 31.230,50 13.705,96
Rejeito de Cal NÃO PERIGOSOS Caustificação 1209,67
Grits NÃO PERIGOSOS Caustificação 4.185,02 4.185,02
Dregs NÃO PERIGOSOS Caustificação 8.150,74 8.150,74
Nós e rejeitos NÃO PERIGOSOS Cozimento 18.552,41 325,78 6.926,03
Serragem NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira 28470,66849 28470,66849
Resíduos Não Recicláveis NÃO PERIGOSOS Geral 0 0
Papel e Papelão NÃO PERIGOSOS Geral 195,67 0 195,67
Casca NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira 33.918,34 157,00 29133,25
Resíduo do Pátio NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira 673,01 673,01
Sucata de Plástico NÃO PERIGOSOS Todas as áreas 38,37 38,37
Sucata Madeira NÃO PERIGOSOS Geral 122,34 0 122,34
Tanques Vazios 1.000 litros NÃO PERIGOSOS Produção 1,09 1,09
Resíduos Industriais NÃO PERIGOSOS Área Industrial 3.731,91 3.731,91
Lodo Primário NÃO PERIGOSOS ETE 13.013,91 1.590,14
Bombonas Plásticas NÃO PERIGOSOS Produção 0,13 0,7
Sucata Metálica NÃO PERIGOSOS Área Industrial 245,74 245,74
Pilhas e Baterias NÃO PERIGOSOS Geral 2,85 2,85
Sólido da grade Mecanizada NÃO PERIGOSOS ETE 0
Geração (ton/Ano)  Destinação em Aterro (ton/Ano)  Reciclagem (ton/Ano)  Reutilização (ton/Ano)  Co-processamento (ton/Ano)
 TOTAL ANO (ton) 143.809 16.917,79 66.761,48 13.705,96 10,81
TOTAL ANO CLASSE 1, perigosos (ton) 66,76 20,12 35,83 0 10,81
TOTAL ANO CLASSE 2, não perigosos (ton) 143.742 16.897,67 66.726,85 13.705,96 0
Nota: Dregs e grits são resíduos gerados na etapa de caustificação do processo produtivo.

 

Composição e destinação
Florestal Bahia – 2022
Materiais Classificação Volume (t) Destinação
Óleo lubrificante Classe I 11,58 Rerrefino
Filtros contaminados Classe I
Mangueiras contaminadas Classe I
Diversos contaminados Classe I 9,6 Aterro classe I
Resíduos eletrônicos Classe I
Embalagem de defensivos agrícolas Classe I 27,93646 Logística Reversa
Papel Classe II 24,34 Doação para reciclagem
Plástico Classe II
Sucata metálica Classe II 61,54 Reciclagem
Bag Classe II 9,36 Enviado para aterro sanitário
Pneu Harvester Classe II 21,78 Vendido para empresa que realiza revenda do material
Tambor Vazio Classe II 2,1 Reciclagem
Madeira Classe II 0,6 Uso energético e reciclagem
Total ano (ton) 168,83646
Total ano Classe I – perigosos (t) 49,11646
Total ano Classe II – não perigosos (t) 119,72

 

Composição e destinação

São Paulo Industrial e florestal – 2022

Materiais Classificação Volume para reutilização (toneladas) Volume para destinado (toneladas) Destinação
EPI / Reciclados Diversos Classe II 0 30,19 Reciclagem
Classe II Geral / Inservíveis Classe II 0 9,67 Aterro Classe II
Embalagens em geral – Tambores Classe I 0 35,35 Coprocessamento
Embalagens em geral – Bombonas e Containers Plásticos Classe II 0 4,18 Reciclagem
Recicláveis Coleta Seletiva Classe II 0 118,41 Reciclagem
Resíduos Orgânicos Classe II 0 172,44 Aterro Municipal
Sucata de Cobre, fios e cabos Classe II 0 2,12 Reciclagem
Sucata metálica diversos Classe II 0 1.173,93 Reciclagem
Big Bag (descartados) Classe II 0 29,84 Reciclagem
Borracha (pneus e outros) Classe II 0 53,77 Reciclagem
Fibra de vidro e Lã de Rocha Classe II 0 107,5 Aterro Classe II
Óleo lubrificante usado Classe I 0 66,95 Rerrefino
Classe I Geral (Manutenção / Diversos) Classe I 0 132,32 Coprocessamento
Resíduos de Saúde – Ambulatório Classe I 0 0,05 Autoclave
Sucata de Madeira em geral Classe II 0 1.207,37 Recuperação Energética
Refratários do Forno Classe II 0 515,19 Aterro Classe II
Lodo (ETE/ETA) Classe II 0 166.031,56 Aterro Classe II
Mix Resíduos (Dregs, Grits, Nós, Palitos, Cinzas e Areia) Classe II 0 25.002,84 Aterro Classe II
Lama Cal Classe II 0 42.850,30 Reciclagem
 TOTAL ANO (ton) 237.543,98
TOTAL ANO CLASSE 1, perigosos (ton) 234,67
TOTAL ANO CLASSE 2, não perigosos (ton) 237.309,31

Nota 1: no ano, foram destinados 1.207,37t de sucata de Madeira em geral (não perigoso) para recuperação Energética.

Nota 2: o volume confinado em aterro somou o total de 191.839,20t. 9,67t de resíduo Classe II Geral/Inservíveis (não perigoso), destinado a aterro Classe II; 172,44t de resíduos orgânicos (não perigoso), destinado a aterro municipal; 107,5t de fibra de vidro e lã de rocha (não perigoso), destinado a  aterro Classe II; 515,19t refratários do forno (não perigoso), destinado a aterro Classe II; 166.031,56t de lodo (ETE/ETA, não perigoso), destinado a  aterro Classe II; 25.002,84t de Mix Resíduos (Dregs, Grits, Nós, Palitos, Cinzas e Areia), não perigoso, destinado a aterro Classe II.

Nota 3: outras disposições somaram o total de 44.262,74t. Correspondem a 30,19t  de EPI (equipamentos de proteção individual/Reciclados Diversos (não perigoso), destinado à reciclagem; 4,18t de embalagens em geral, como bombonas e containers plásticos (não perigoso), destinados à reciclagem; 118,41t  de recicláveis de coleta seletiva (não perigoso), destinados à reciclagem; 2,12t de sucata de cobre, fios e cabos (não perigoso), destinados à reciclagem; 1.173,93t de sucata metálica diversos (não perigoso), destinados à reciclagem; 29,84t de Big Bag (descartados, não perigoso), destinados à reciclagem; 53,77t de borracha (pneus e outros, não perigoso), destinados à reciclagem; 42.850,3t de Lama Cal (não perigoso), destinados à reciclagem.

Nota 4: a Bracell não armazena resíduos perigosos.

Nota 5: em 2022, a Bracell dispôs o total de 237.543,98t em resíduos fora da organização.

Nota 6: valores incluem os volumes de resíduos das operações florestal e industrial de São Paulo. Os resíduos da operação florestal referem-se a resíduos Classe I, contaminados, do módulo de colheita. Os demais resíduos da operação florestal são coletados separadamente (recicláveis e não recicláveis), encaminhados para o site industrial de São Paulo e seguem para a destinação. Os resíduos gerados na operação florestal pelas empresas prestadoras de serviço são coletados localmente, separados em recicláveis e não recicláveis e destinados pela própria EPS nos municípios onde foi realizada a operação.

 

Veja os dados de geração e destinação de resíduos de 2020 e 2021 neste link.

GRI 306-4 Resíduos não destinados para disposição final

COMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS (t)

Resíduo por tipo Bahia São Paulo Mato Grosso do Sul
Florestal Industrial Florestal Industrial Florestal Industrial
Resíduos Perigosos -Destinado para disposição final 9,6 20,12  

234,67

 – 0
Resíduos Perigosos – Não destinado para disposição final 13,47 46,64  

0

 – 0
Total resíduos perigosos 23,07 66,76  

234,67 

 – 0
Resíduos Não Perigosos -Destinado para disposição final 119,72 16.897,67  

237.309,31

 – 0
Resíduos Não Perigosos – Não destinado para disposição final 4,49 80.432,81  

0

 – 0
Resíduos Não Perigosos – Estocagem temporária para comercialização 46.411-,88
Total resíduos não-perigosos 124,21 143.742,36  

237.309,31

 – 0
Total consolidado 147,28 143.809,12  

237.543,98

 – 0

Nota: a Bracell iniciou operações florestais no Mato Grosso do Sul em 2022. No estado a empresa não dispõe de operação industrial.
Nota 2: Para a gestão industrial na Bahia, considera-se a estocagem de resíduos não perigosos na área industrial de 46.411,88 ton/ano.
Nota 3: No Mato Grosso do Sul há apenas operação florestal.
Nota 4: os resíduos das operações florestais são gerenciados pelas próprias empresas prestadoras de serviço, separados (recicláveis e não recicláveis) e destinados localmente, nos próprios municípios.

 

Composição e destinação

Bahia Industrial –  2022

Geração Destinação
Resíduo Classe Gerador Geração (ton/Ano) Destinação em Aterro (ton/Ano) Reciclagem (ton/Ano) Reutilização (ton/Ano) Co-processamento (ton/Ano)
Resíduo de Saúde PERIGOSOS Serviço Saúde Ocupacional 0,12 0,12
Óleo lubrificante usado PERIGOSOS Mecânica 33,82 33,82
Tambores Metálicos vazios contaminados PERIGOSOS Manutenção 2,01 0,81
Materiais Diversos Contaminados por óleos e graxas PERIGOSOS Manutenção 29,21 18,4 10,81
Lâmpadas PERIGOSOS Todas as áreas 1,6 1,6
Lama de Cal NÃO PERIGOSOS Caustificação 31.230,50 13.705,96
Rejeito de Cal NÃO PERIGOSOS Caustificação 1209,67
Grits NÃO PERIGOSOS Caustificação 4.185,02 4.185,02
Dregs NÃO PERIGOSOS Caustificação 8.150,74 8.150,74
Nós e rejeitos NÃO PERIGOSOS Cozimento 18.552,41 325,78 6.926,03
Serragem NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira 28470,66849 28470,66849
Resíduos Não Recicláveis NÃO PERIGOSOS Geral 0 0
Papel e Papelão NÃO PERIGOSOS Geral 195,67 0 195,67
Casca NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira 33.918,34 157,00 29133,25
Resíduo do Pátio NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira 673,01 673,01
Sucata de Plástico NÃO PERIGOSOS Todas as áreas 38,37 38,37
Sucata Madeira NÃO PERIGOSOS Geral 122,34 0 122,34
Tanques Vazios 1.000 litros NÃO PERIGOSOS Produção 1,09 1,09
Resíduos Industriais NÃO PERIGOSOS Área Industrial 3.731,91 3.731,91
Lodo Primário NÃO PERIGOSOS ETE 13.013,91 1.590,14
Bombonas Plásticas NÃO PERIGOSOS Produção 0,13 0,7
Sucata Metálica NÃO PERIGOSOS Área Industrial 245,74 245,74
Pilhas e Baterias NÃO PERIGOSOS Geral 2,85 2,85
Sólido da grade Mecanizada NÃO PERIGOSOS ETE 0
Geração (ton/Ano)  Destinação em Aterro (ton/Ano)  Reciclagem (ton/Ano)  Reutilização (ton/Ano)  Co-processamento (ton/Ano)
 TOTAL ANO (ton) 143.809 16.917,79 66.761,48 13.705,96 10,81
TOTAL ANO CLASSE 1, perigosos (ton) 66,76 20,12 35,83 0 10,81
TOTAL ANO CLASSE 2, não perigosos (ton) 143.742 16.897,67 66.726,85 13.705,96 0
Nota: Dregs e grits são resíduos gerados na etapa de caustificação do processo produtivo.

 

Composição e destinação
Florestal Bahia – 2022
Materiais Classificação Volume (t) Destinação
Óleo lubrificante Classe I 11,58 Rerrefino
Filtros contaminados Classe I
Mangueiras contaminadas Classe I
Diversos contaminados Classe I 9,6 Aterro classe I
Resíduos eletrônicos Classe I
Embalagem de defensivos agrícolas Classe I 27,93646 Logística Reversa
Papel Classe II 24,34 Doação para reciclagem
Plástico Classe II
Sucata metálica Classe II 61,54 Reciclagem
Bag Classe II 9,36 Enviado para aterro sanitário
Pneu Harvester Classe II 21,78 Vendido para empresa que realiza revenda do material
Tambor Vazio Classe II 2,1 Reciclagem
Madeira Classe II 0,6 Uso energético e reciclagem
Total ano (ton) 168,83646
Total ano Classe I – perigosos (t) 49,11646
Total ano Classe II – não perigosos (t) 119,72

 

Composição e destinação

São Paulo Industrial e florestal – 2022

Materiais Classificação Volume para reutilização (toneladas) Volume para destinado (toneladas) Destinação
EPI / Reciclados Diversos Classe II 0 30,19 Reciclagem
Classe II Geral / Inservíveis Classe II 0 9,67 Aterro Classe II
Embalagens em geral – Tambores Classe I 0 35,35 Coprocessamento
Embalagens em geral – Bombonas e Containers Plásticos Classe II 0 4,18 Reciclagem
Recicláveis Coleta Seletiva Classe II 0 118,41 Reciclagem
Resíduos Orgânicos Classe II 0 172,44 Aterro Municipal
Sucata de Cobre, fios e cabos Classe II 0 2,12 Reciclagem
Sucata metálica diversos Classe II 0 1.173,93 Reciclagem
Big Bag (descartados) Classe II 0 29,84 Reciclagem
Borracha (pneus e outros) Classe II 0 53,77 Reciclagem
Fibra de vidro e Lã de Rocha Classe II 0 107,5 Aterro Classe II
Óleo lubrificante usado Classe I 0 66,95 Rerrefino
Classe I Geral (Manutenção / Diversos) Classe I 0 132,32 Coprocessamento
Resíduos de Saúde – Ambulatório Classe I 0 0,05 Autoclave
Sucata de Madeira em geral Classe II 0 1.207,37 Recuperação Energética
Refratários do Forno Classe II 0 515,19 Aterro Classe II
Lodo (ETE/ETA) Classe II 0 166.031,56 Aterro Classe II
Mix Resíduos (Dregs, Grits, Nós, Palitos, Cinzas e Areia) Classe II 0 25.002,84 Aterro Classe II
Lama Cal Classe II 0 42.850,30 Reciclagem
 TOTAL ANO (ton) 237.543,98
TOTAL ANO CLASSE 1, perigosos (ton) 234,67
TOTAL ANO CLASSE 2, não perigosos (ton) 237.309,31

 

Nota 1: no ano, foram destinados 1.207,37t de sucata de Madeira em geral (não perigoso) para recuperação Energética.

Nota 2: o volume confinado em aterro somou o total de 191.839,20t. 9,67t de resíduo Classe II Geral/Inservíveis (não perigoso), destinado a aterro Classe II; 172,44t de resíduos orgânicos (não perigoso), destinado a aterro municipal; 107,5t de fibra de vidro e lã de rocha (não perigoso), destinado a  aterro Classe II; 515,19t refratários do forno (não perigoso), destinado a aterro Classe II; 166.031,56t de lodo (ETE/ETA, não perigoso), destinado a  aterro Classe II; 25.002,84t de Mix Resíduos (Dregs, Grits, Nós, Palitos, Cinzas e Areia), não perigoso, destinado a aterro Classe II.

Nota 3: outras disposições somaram o total de 44.262,74t. Correspondem a 30,19t  de EPI (equipamentos de proteção individual/Reciclados Diversos (não perigoso), destinado à reciclagem; 4,18t de embalagens em geral, como bombonas e containers plásticos (não perigoso), destinados à reciclagem; 118,41t  de recicláveis de coleta seletiva (não perigoso), destinados à reciclagem; 2,12t de sucata de cobre, fios e cabos (não perigoso), destinados à reciclagem; 1.173,93t de sucata metálica diversos (não perigoso), destinados à reciclagem; 29,84t de Big Bag (descartados, não perigoso), destinados à reciclagem; 53,77t de borracha (pneus e outros, não perigoso), destinados à reciclagem; 42.850,3t de Lama Cal (não perigoso), destinados à reciclagem.

Nota 4: a Bracell não armazena resíduos perigosos.

Nota 5: em 2022, a Bracell dispôs o total de 237.543,98t em resíduos fora da organização.

Nota 6: valores incluem os volumes de resíduos das operações florestal e industrial de São Paulo. Os resíduos da operação florestal referem-se a resíduos Classe I, contaminados, do módulo de colheita. Os demais resíduos da operação florestal são coletados separadamente (recicláveis e não recicláveis), encaminhados para o site industrial de São Paulo e seguem para a destinação. Os resíduos gerados na operação florestal pelas empresas prestadoras de serviço são coletados localmente, separados em recicláveis e não recicláveis e destinados pela própria EPS nos municípios onde foi realizada a operação.

 

Veja os dados de geração e destinação de resíduos de 2020 e 2021 neste link.

GRI 306-5 Resíduos destinados para disposição final

COMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS (t)

Resíduo por tipo Bahia São Paulo Mato Grosso do Sul
Florestal Industrial Florestal Industrial Florestal Industrial
Resíduos Perigosos -Destinado para disposição final 9,6 20,12  

234,67

 – 0
Resíduos Perigosos – Não destinado para disposição final 13,47 46,64  

0

 – 0
Total resíduos perigosos 23,07 66,76  

234,67 

 – 0
Resíduos Não Perigosos -Destinado para disposição final 119,72 16.897,67  

237.309,31

 – 0
Resíduos Não Perigosos – Não destinado para disposição final 4,49 80.432,81  

0

 – 0
Resíduos Não Perigosos – Estocagem temporária para comercialização 46.411-,88
Total resíduos não-perigosos 124,21 143.742,36  

237.309,31

 – 0
Total consolidado 147,28 143.809,12  

237.543,98

 – 0

Nota: a Bracell iniciou operações florestais no Mato Grosso do Sul em 2022. No estado a empresa não dispõe de operação industrial.
Nota 2: Para a gestão industrial na Bahia, considera-se a estocagem de resíduos não perigosos na área industrial de 46.411,88 ton/ano.
Nota 3: No Mato Grosso do Sul há apenas operação florestal.
Nota 4: os resíduos das operações florestais são gerenciados pelas próprias empresas prestadoras de serviço, separados (recicláveis e não recicláveis) e destinados localmente, nos próprios municípios.

 

Composição e destinação

Bahia Industrial –  2022

Geração Destinação
Resíduo Classe Gerador Geração (ton/Ano) Destinação em Aterro (ton/Ano) Reciclagem (ton/Ano) Reutilização (ton/Ano) Co-processamento (ton/Ano)
Resíduo de Saúde PERIGOSOS Serviço Saúde Ocupacional 0,12 0,12
Óleo lubrificante usado PERIGOSOS Mecânica 33,82 33,82
Tambores Metálicos vazios contaminados PERIGOSOS Manutenção 2,01 0,81
Materiais Diversos Contaminados por óleos e graxas PERIGOSOS Manutenção 29,21 18,4 10,81
Lâmpadas PERIGOSOS Todas as áreas 1,6 1,6
Lama de Cal NÃO PERIGOSOS Caustificação 31.230,50 13.705,96
Rejeito de Cal NÃO PERIGOSOS Caustificação 1209,67
Grits NÃO PERIGOSOS Caustificação 4.185,02 4.185,02
Dregs NÃO PERIGOSOS Caustificação 8.150,74 8.150,74
Nós e rejeitos NÃO PERIGOSOS Cozimento 18.552,41 325,78 6.926,03
Serragem NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira 28470,66849 28470,66849
Resíduos Não Recicláveis NÃO PERIGOSOS Geral 0 0
Papel e Papelão NÃO PERIGOSOS Geral 195,67 0 195,67
Casca NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira 33.918,34 157,00 29133,25
Resíduo do Pátio NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira 673,01 673,01
Sucata de Plástico NÃO PERIGOSOS Todas as áreas 38,37 38,37
Sucata Madeira NÃO PERIGOSOS Geral 122,34 0 122,34
Tanques Vazios 1.000 litros NÃO PERIGOSOS Produção 1,09 1,09
Resíduos Industriais NÃO PERIGOSOS Área Industrial 3.731,91 3.731,91
Lodo Primário NÃO PERIGOSOS ETE 13.013,91 1.590,14
Bombonas Plásticas NÃO PERIGOSOS Produção 0,13 0,7
Sucata Metálica NÃO PERIGOSOS Área Industrial 245,74 245,74
Pilhas e Baterias NÃO PERIGOSOS Geral 2,85 2,85
Sólido da grade Mecanizada NÃO PERIGOSOS ETE 0
Geração (ton/Ano)  Destinação em Aterro (ton/Ano)  Reciclagem (ton/Ano)  Reutilização (ton/Ano)  Co-processamento (ton/Ano)
 TOTAL ANO (ton) 143.809 16.917,79 66.761,48 13.705,96 10,81
TOTAL ANO CLASSE 1, perigosos (ton) 66,76 20,12 35,83 0 10,81
TOTAL ANO CLASSE 2, não perigosos (ton) 143.742 16.897,67 66.726,85 13.705,96 0
Nota: Dregs e grits são resíduos gerados na etapa de caustificação do processo produtivo.

 

Composição e destinação
Florestal Bahia – 2022
Materiais Classificação Volume (t) Destinação
Óleo lubrificante Classe I 11,58 Rerrefino
Filtros contaminados Classe I
Mangueiras contaminadas Classe I
Diversos contaminados Classe I 9,6 Aterro classe I
Resíduos eletrônicos Classe I
Embalagem de defensivos agrícolas Classe I 27,93646 Logística Reversa
Papel Classe II 24,34 Doação para reciclagem
Plástico Classe II
Sucata metálica Classe II 61,54 Reciclagem
Bag Classe II 9,36 Enviado para aterro sanitário
Pneu Harvester Classe II 21,78 Vendido para empresa que realiza revenda do material
Tambor Vazio Classe II 2,1 Reciclagem
Madeira Classe II 0,6 Uso energético e reciclagem
Total ano (ton) 168,83646
Total ano Classe I – perigosos (t) 49,11646
Total ano Classe II – não perigosos (t) 119,72

 

Composição e destinação

São Paulo Industrial e florestal – 2022

Materiais Classificação Volume para reutilização (toneladas) Volume para destinado (toneladas) Destinação
EPI / Reciclados Diversos Classe II 0 30,19 Reciclagem
Classe II Geral / Inservíveis Classe II 0 9,67 Aterro Classe II
Embalagens em geral – Tambores Classe I 0 35,35 Coprocessamento
Embalagens em geral – Bombonas e Containers Plásticos Classe II 0 4,18 Reciclagem
Recicláveis Coleta Seletiva Classe II 0 118,41 Reciclagem
Resíduos Orgânicos Classe II 0 172,44 Aterro Municipal
Sucata de Cobre, fios e cabos Classe II 0 2,12 Reciclagem
Sucata metálica diversos Classe II 0 1.173,93 Reciclagem
Big Bag (descartados) Classe II 0 29,84 Reciclagem
Borracha (pneus e outros) Classe II 0 53,77 Reciclagem
Fibra de vidro e Lã de Rocha Classe II 0 107,5 Aterro Classe II
Óleo lubrificante usado Classe I 0 66,95 Rerrefino
Classe I Geral (Manutenção / Diversos) Classe I 0 132,32 Coprocessamento
Resíduos de Saúde – Ambulatório Classe I 0 0,05 Autoclave
Sucata de Madeira em geral Classe II 0 1.207,37 Recuperação Energética
Refratários do Forno Classe II 0 515,19 Aterro Classe II
Lodo (ETE/ETA) Classe II 0 166.031,56 Aterro Classe II
Mix Resíduos (Dregs, Grits, Nós, Palitos, Cinzas e Areia) Classe II 0 25.002,84 Aterro Classe II
Lama Cal Classe II 0 42.850,30 Reciclagem
 TOTAL ANO (ton) 237.543,98
TOTAL ANO CLASSE 1, perigosos (ton) 234,67
TOTAL ANO CLASSE 2, não perigosos (ton) 237.309,31

Nota 1: no ano, foram destinados 1.207,37t de sucata de Madeira em geral (não perigoso) para recuperação Energética.

Nota 2: o volume confinado em aterro somou o total de 191.839,20t. 9,67t de resíduo Classe II Geral/Inservíveis (não perigoso), destinado a aterro Classe II; 172,44t de resíduos orgânicos (não perigoso), destinado a aterro municipal; 107,5t de fibra de vidro e lã de rocha (não perigoso), destinado a  aterro Classe II; 515,19t refratários do forno (não perigoso), destinado a aterro Classe II; 166.031,56t de lodo (ETE/ETA, não perigoso), destinado a  aterro Classe II; 25.002,84t de Mix Resíduos (Dregs, Grits, Nós, Palitos, Cinzas e Areia), não perigoso, destinado a aterro Classe II.

Nota 3: outras disposições somaram o total de 44.262,74t. Correspondem a 30,19t  de EPI (equipamentos de proteção individual/Reciclados Diversos (não perigoso), destinado à reciclagem; 4,18t de embalagens em geral, como bombonas e containers plásticos (não perigoso), destinados à reciclagem; 118,41t  de recicláveis de coleta seletiva (não perigoso), destinados à reciclagem; 2,12t de sucata de cobre, fios e cabos (não perigoso), destinados à reciclagem; 1.173,93t de sucata metálica diversos (não perigoso), destinados à reciclagem; 29,84t de Big Bag (descartados, não perigoso), destinados à reciclagem; 53,77t de borracha (pneus e outros, não perigoso), destinados à reciclagem; 42.850,3t de Lama Cal (não perigoso), destinados à reciclagem.

Nota 4: a Bracell não armazena resíduos perigosos.

Nota 5: em 2022, a Bracell dispôs o total de 237.543,98t em resíduos fora da organização.

Nota 6: valores incluem os volumes de resíduos das operações florestal e industrial de São Paulo. Os resíduos da operação florestal referem-se a resíduos Classe I, contaminados, do módulo de colheita. Os demais resíduos da operação florestal são coletados separadamente (recicláveis e não recicláveis), encaminhados para o site industrial de São Paulo e seguem para a destinação. Os resíduos gerados na operação florestal pelas empresas prestadoras de serviço são coletados localmente, separados em recicláveis e não recicláveis e destinados pela própria EPS nos municípios onde foi realizada a operação.

 

Veja os dados de geração e destinação de resíduos de 2020 e 2021 neste link.

GRI 3-3 (308) Gestão do tópico material Avaliação Ambiental de Fornecedores

O Código de Ética de Compras da Bracell, no item “Cumprimento da estrutura de sustentabilidade”, estabelece que:

“O GRUPO RGE está comprometido com a sustentabilidade ambiental em todos os locais e setores em que operamos. Nossas políticas e práticas de sustentabilidade são guiadas por nossa filosofia, que afirma que ‘bons negócios são sobre o que é bom para a Comunidade, País, Clima e Empresa, só então serão sustentáveis’.

Para honrar esse compromisso, exigimos que nossas Fornecedoras cumpram a Estrutura de Sustentabilidade do GRUPO RGE e a política de sustentabilidade da unidade de negócios (“BUs”) relevante no fornecimento de bens e serviços ao GRUPO RGE. O não cumprimento da estrutura de sustentabilidade e da política relevante será motivo para uma revisão do relacionamento e de qualquer ação adicional que o GRUPO RGE considere apropriado ou necessário”.

O RGE Forestry, Fibre, Pulp & Paper Sustainability Framework está disponível em https://www.rgei.com/sustainability/sustainability-framework.

A Bracell seleciona fornecedores conforme as normas do Código de Ética de Compras e a Política de Sustentabilidade, ambos em conformidade com a legislação. Essa regra aplica-se aos novos fornecedores.

A Bracell fomenta a atividade econômica nos estados onde estão situadas suas operações e contrata fornecedores dessas regiões para atividades florestais, industriais e administrativas.

Entre os nossos processos de avaliação e monitoramento ambiental de fornecedores estão incluídos:

Validação de conformidade ambiental no processo de homologação

No processo de homologação e verificação das condicionantes, os fornecedores tomam conhecimento e assumem o compromisso de conhecer, compreender e respeitar o Código de Ética de Compras da Bracell. Todos os fornecedores da Bracell devem apresentar documentos que comprovem o cumprimento da legislação ambiental, de licenças ambientais e operacionais, e documentos relacionados ao segmento de atuação do fornecedor.

Avaliação e qualificação de fornecedores

O procedimento de qualificação avalia a capacidade do fornecimento de produtos e serviços em conformidade aos requisitos legais, de certificações e técnicos. Todos os fornecedores são avaliados em documentação e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell (atendimento mínimo aos parâmetros exigidos pelas normas de certificação e procedimentos da empresa). Essas avaliações podem impedir a contratação, permitir a sequência do relacionamento ou encerrar uma negociação.

Sistema de Gestão de Contratos

Os fornecedores são monitorados por meio do Sistema de Gestão de Contratos, plataforma para cadastro de documentos contratuais e verificação dos documentos exigidos por lei e aqueles que comprovam o cumprimento de obrigações trabalhistas e segurança do trabalho. Os procedimentos relacionados às certificações monitoram o atendimento à legislação ambiental.

Normas, certificações e auditorias

As operações industriais da Bracell têm certificação ISO 9001 e ISO 14001, ou seja, atendem aos requisitos de qualidade e aos requisitos ambientais das normas certificadoras, inclusive o mapeamento de aspectos e riscos ambientais da operação industrial. Na matriz de riscos, estão previstas medidas de prevenção e de mitigação. Os procedimentos de gestão estão disponíveis a todos os colaboradores da Companhia.

As operações florestais também estão em conformidade a certificações e verificação de fontes controladas de área, operações e pessoas. Isso significa que são fiscalizadas por auditorias internas e externas e que qualquer pessoa que desenvolva trabalho para a Bracell está sob regras contratuais que exigem a conformidade com a legislação, atendendo a leis ambientais competentes.

A operação florestal tem certificação Cerflor/PEFC, ou seja, também contempla o mapeamento de aspectos e riscos ambientais. Na Bahia, as operações florestais também têm certificação ISO 14001.

A Bracell também passa por auditorias de clientes para averiguação de madeira controlada. Neste processo, os departamentos florestal, industrial e comercial recebem e apoiam os auditores externos que averiguam as práticas de gestão e procedimentos em relação à conformidade a normas de madeira controlada (CW, controlled wood, em inglês).

Além disso, é parte do procedimento de compra de madeira pela Bracell o processo de due diligence, com aplicação de formulário aos fornecedores para assegurar o controle de origem. O formulário averigua, por meio da apresentação de documentos e outras evidências, o cumprimento das legislações local, nacional e internacional, e monitora práticas de gestão com foco em proteção da natureza e do meio ambiente, e espécies protegidas e ameaçadas de extinção.

Certificação Cerflor: https://www.bracell.com/wp-content/uploads/2019/06/CerflorPEFC-1-min.pdf, https://www.bracell.com/wp-content/uploads/2020/07/Certificate-BR033189-_CERFLOR_CoC-Bracell-Bahia_Portugu%C3%AAs.pdf e https://www.bracell.com/wp-content/uploads/2022/09/Certificate-BR032382_CERFLOR_Manejo_2022_PT-BR.pdf

Certificação ISO 9001: https://www.bracell.com/wp-content/uploads/2022/12/Certificate-BR039179-ISO-9001-Portugues.pdf e https://www.bracell.com/wp-content/uploads/2021/02/ISO-9001.pdf

ISO 14001: https://www.bracell.com/wp-content/uploads/2021/02/ISO-14001.pdf e https://www.bracell.com/wp-content/uploads/2022/12/Certificate-BR039182-ISO-14001-Portugues.pdf

GRI 308-1 Novos fornecedores selecionados com base em critérios ambientais

A Bracell seleciona fornecedores conforme as normas do Código de Ética de Compras e a Política de Sustentabilidade, ambos em conformidade com a legislação. Essa regra aplica-se aos novos fornecedores, contratados em 2022.

Todos os fornecedores (100%) são avaliados e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell. As avaliações podem impedir a contratação, permitir a sequência do relacionamento ou encerrar uma negociação. (veja os detalhes da prática de gestão de fornecedores no conteúdo GRI 3-3(308)).

O Código de Ética de Compras da Bracell, no item “Cumprimento da estrutura de sustentabilidade”, estabelece que:

“O GRUPO RGE está comprometido com a sustentabilidade ambiental em todos os locais e setores em que operamos. Nossas políticas e práticas de sustentabilidade são guiadas por nossa filosofia, que afirma que ‘bons negócios são sobre o que é bom para a Comunidade, País, Clima e Empresa, só então serão sustentáveis’.

Para honrar esse compromisso, exigimos que nossas Fornecedoras cumpram a Estrutura de Sustentabilidade do GRUPO RGE e a política de sustentabilidade da unidade de negócios (“BUs”) relevante no fornecimento de bens e serviços ao GRUPO RGE. O não cumprimento da estrutura de sustentabilidade e da política relevante será motivo para uma revisão do relacionamento e de qualquer ação adicional que o GRUPO RGE considere apropriado ou necessário”.

Além disso, a Bracell:

  • Na operação de São Paulo, a empresa adotou a aplicação de um questionário social. O documento tem o intuito de obter informações sobre as famílias que residem ou trabalham na fazenda a ser incluída entre as áreas de operação florestal da Companhia, com acompanhamento dessas famílias pela equipe do Departamento de Relacionamento com Comunidades. O procedimento é parte do processo conduzido em conformidade ao Padrão de Desempenho 5 do IFC (International Finance Corporation);
  • Passa por uma auditoria externa realizada semestralmente, em média, por empresa independente, que avalia as operações de São Paulo de acordo com os padrões de desempenho da Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), como exigência do processo de monitoramento das operações por parte dos bancos financiadores do Projeto Star – de ampliação do site industrial de Lençóis Paulista (SP); e
  • Monitora aspectos sociais (que cobrem Direitos Humanos, Direitos Trabalhistas e Direito da Criança e do Adolescente) no entorno das operações florestais como parte do processo de rastreabilidade de origem de 100% da madeira utilizada na fábrica.
A Bracell fomenta a atividade econômica nos estados onde mantém suas unidades e contrata fornecedores dessas regiões para atividades florestais, industriais e administrativas.

Em 2022, a área de Suprimentos passou por uma reestruturação, unificando a gestão do tema para Bahia e São Paulo, e criando o cargo de Diretor de Compras.

Não houve nenhum caso de impacto social e/ou ambiental em relação a fornecedores de insumos e materiais em 2022.

GRI 308-2 Impactos ambientais negativos na cadeia de fornecedores e medidas tomadas

Os fornecedores da operação florestal (de serviços, madeira e equipamentos) são avaliados em relação a suas práticas de gestão e procedimentos ambientais e sociais, que abrangem análise de cumprimento à legislação ambiental e trabalhista (abrangendo acordos coletivos e saúde e segurança ocupacional), em relação aos requisitos da certificação Cerflor/PEFC, aos requisitos do processo de cadeia de custódia (específico para os fornecedores de madeira) e aos requisitos do processo de auditoria de clientes realizadas nas operações da Bracell (específico para os fornecedores de madeira). Os fornecedores da operação industrial (de insumos, serviços e equipamentos) são avaliados especificamente nos aspectos de qualidade – requisitos da norma ISO 9001. A avaliação de qualidade é aplicada a 100% dos fornecedores. Os fornecedores de serviços prestados para áreas de apoio, como administrativas, são avaliados, antes de sua contratação, em relação aos requisitos técnicos de cada atividade, sendo para aqueles aplicáveis, como consultorias especializadas em sustentabilidade, exigida a comprovação de conhecimento e experiência em protocolos internacionais de gestão de indicadores e divulgação de resultados em sustentabilidade, como norma GRI 2021, SASB (Sustainability Accounting Standards Board), Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Padrões de Desempenho da Corporação Financeira Internacional (IFC).

 

Não houve nenhum caso de impacto social e/ou ambiental nas operações da Bracell em relação a fornecedores de insumos, materiais e serviços em 2022 (leia mais no Conteúdo GRI 414-2).

GRI 408-1 Operações e fornecedores com risco significativo de casos de trabalho infantil

A Bracell não tolera trabalho infantil ou trabalho forçado ou análogo à escravidão, e monitora seus fornecedores em relação ao compliance à legislação e a normas regulamentadoras nesses temas (leia mais no Conteúdo GRI 308, 308-1 e 308-2).

A Companhia contrata fornecedores para execução de diversos serviços operacionais e de apoio, bem como para o fornecimento de materiais, insumos e equipamentos. Não há fornecedores com exposição ao risco de trabalho infantil, forçado ou análogo à escravidão na cadeia de valor da Bracell.

Os fornecedores são avaliados e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell. As avaliações podem ser consideradas como impeditivo à contratação, permissão e prorrogação da sequência do relacionamento ou encerramento de uma negociação em andamento. Tais mecanismos são aplicados de acordo com boas práticas de mercado e metodologias específicas para cada atividade executada.

Os fornecedores são monitorados por meio do Sistema de Gestão de Contratos, plataforma para cadastro dos documentos contratuais, verificação dos documentos exigidos por lei e de documentos que comprovam o cumprimento das obrigações trabalhistas, ambientais e de saúde e segurança do trabalho. Os procedimentos relacionados às certificações monitoram o atendimento à legislação ambiental.

Anualmente, o departamento de Auditoria Interna realiza um levantamento das operações da Companhia a serem revisadas, elabora um plano de cobertura segmentado por macro processos e submete à aprovação do Board da Companhia. Após aprovado, as equipes iniciam a execução dos projetos. O primeiro passo é um levantamento de dados preliminares para definição do escopo. Em seguida, faz-se um levantamento das informações relevantes, pertinentes à atividade, e elabora-se uma matriz de riscos. A partir deste ponto, um programa de testes é construído e executado, avaliando-se a eficiência e eficácia do processo, além da aderência aos procedimentos e legislações vigente. Por fim, é emitido um relatório com o resultado das avaliações realizadas, o qual é compartilhado com a administração local e com o grupo RGE.

Práticas de gestão e monitoramento de potenciais riscos socioambientais na cadeia de valor
Respeito à Declaração Universal dos Direitos Humanos A Bracell respeita e abrange em seus normativos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aplicados a toda a cadeia de valor.
Alinhamento aos 10 Princípios Universais do Pacto Global da ONU Enquanto signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas, a Bracell comunica anualmente o progresso de suas práticas de gestão e os resultados relacionados aos 10 Princípios Universais do Pacto Global. O COP da Bracell (Communication on Progress) está disponível neste link.
Fóruns internos com o departamento jurídico O objetivo é fornecer orientações ou apontar possíveis não-conformidades. São exemplos de fóruns:

  • Comitê de Crise;
  • Comitê de sustentabilidade;
  • Comitê de Terras (avaliação de riscos para os negócios); e
  • Comitê de segurança e saúde.

O Departamento Jurídico trabalha, ainda, em parceria com a área de Auditoria Interna, identificando a causa-raiz em denúncias e orientando juridicamente sobre a condução dos casos.

Código de Conduta e Código de Ética de Compras A homologação e a contratação de fornecedores são realizadas de acordo com esses documentos. Os fornecedores devem se comprometer formalmente com o seu cumprimento.

Os normativos apresentam as diretrizes do relacionamento da Bracell com esses stakeholders e as exigências em relação à conduta ética, ao atendimento à legislação – Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Direitos da Criança e do Adolescente, e Anticorrupção – e aos normativos socioambientais competentes.

Auditoria interna Área responsável pela averiguação das denúncias registradas no canal Bracell Escuta e das demandas da Ouvidoria que sejam registradas em outros canais, como o Fale Conosco (leia mais no conteúdo GRI 2-29).

Também realiza auditoria de processos de acordo com Standard Operating Procedures (SOP), que considera normativos internos – como políticas e procedimentos da Bracell e do Grupo RGE –, legislação e normas regulamentadoras, certificações e protocolos internacionais.

A partir dos SOPs, os processos da Companhia são mapeados e é montada uma matriz de riscos e de controle (processo de risk assesment). Os riscos identificados são reportados à alta liderança da Bracell e do Grupo RGE, por meio de relatório, para condução de plano de ação necessário. Para os riscos críticos, são realizados follow-ups mensais.

Atuação estruturada de Relacionamento com a Comunidade Nas áreas que passaram a integrar a operação florestal da Companhia desde 2021, a Bracell realizou averiguação in loco para mapeamento dos grupos de pessoas que moram e/ou usam as áreas localizadas próximo às florestas de eucalipto.

Esse procedimento está em conformidade com o Padrão de Desempenho 5 do IFC (Corporação Financeira Internacional, na sigla em inglês), portanto abrange averiguação de aspectos sociais como condições de trabalho e respeito aos Direitos Humanos.

A Bracell também gerencia riscos sociais aos quais trabalhadores e suas famílias podem ser expostos, com o objetivo de preveni-los e/ou mitigar seus impactos com celeridade.

A cada seis meses, a Bracell passa por processo de auditoria externa para avaliação da conformidade a normas socioambientais, incluindo os Padrões de Desempenho do IFC.

Normas e certificações As operações florestais da Companhia estão em conformidade a certificações e passam por verificação de fontes controladas de área, operações e pessoas.

Isso significa que são fiscalizadas por auditorias internas e externas e que qualquer pessoa que desenvolva trabalho para a Bracell está sob regras contratuais que exigem a conformidade com a legislação.

GRI 409-1 Operações e fornecedores com risco significativo de casos de trabalho forçado ou análogo ao escravo

A Bracell não tolera trabalho infantil ou trabalho forçado ou análogo à escravidão, e monitora seus fornecedores em relação ao compliance à legislação e a normas regulamentadoras nesses temas (leia mais no Conteúdo GRI 308, 308-1 e 308-2).

A Companhia contrata fornecedores para execução de diversos serviços operacionais e de apoio, bem como para o fornecimento de materiais, insumos e equipamentos. Não há fornecedores com exposição ao risco de trabalho infantil, forçado ou análogo à escravidão na cadeia de valor da Bracell (leia mais no Conteúdo GRI 408-1).

Os fornecedores são avaliados e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell. As avaliações podem ser consideradas como impeditivo à contratação, permissão e prorrogação da sequência do relacionamento ou encerramento de uma negociação em andamento. Tais mecanismos são aplicados de acordo com boas práticas de mercado e metodologias específicas para cada atividade executada.

Os fornecedores são monitorados por meio do Sistema de Gestão de Contratos, plataforma para cadastro dos documentos contratuais, verificação dos documentos exigidos por lei e de documentos que comprovam o cumprimento das obrigações trabalhistas, ambientais e de saúde e segurança do trabalho. Os procedimentos relacionados às certificações monitoram o atendimento à legislação ambiental.

Anualmente, o departamento de Auditoria Interna realiza um levantamento das operações da Companhia a serem revisadas, elabora um plano de cobertura segmentado por macro processos e submete à aprovação do Board da Companhia. Após aprovado, as equipes iniciam a execução dos projetos. O primeiro passo é um levantamento de dados preliminares para definição do escopo. Em seguida, faz-se um levantamento das informações relevantes, pertinentes à atividade, e elabora-se uma matriz de riscos. A partir deste ponto, um programa de testes é construído e executado, avaliando-se a eficiência e eficácia do processo, além da aderência aos procedimentos e legislações vigente. Por fim, é emitido um relatório com o resultado das avaliações realizadas, o qual é compartilhado com a administração local e com o grupo RGE.

Práticas de gestão e monitoramento de potenciais riscos socioambientais na cadeia de valor
Respeito à Declaração Universal dos Direitos Humanos A Bracell respeita e abrange em seus normativos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aplicados a toda a cadeia de valor.
Alinhamento aos 10 Princípios Universais do Pacto Global da ONU Enquanto signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas, a Bracell comunica anualmente o progresso de suas práticas de gestão e os resultados relacionados aos 10 Princípios Universais do Pacto Global. O COP da Bracell (Communication on Progress) está disponível neste link.
Fóruns internos com o departamento jurídico O objetivo é fornecer orientações ou apontar possíveis não-conformidades. São exemplos de fóruns:

  • Comitê de Crise;
  • Comitê de sustentabilidade;
  • Comitê de Terras (avaliação de riscos para os negócios); e
  • Comitê de segurança e saúde.

O Departamento Jurídico trabalha, ainda, em parceria com a área de Auditoria Interna, identificando a causa-raiz em denúncias e orientando juridicamente sobre a condução dos casos.

Código de Conduta e Código de Ética de Compras A homologação e a contratação de fornecedores são realizadas de acordo com esses documentos. Os fornecedores devem se comprometer formalmente com o seu cumprimento.

Os normativos apresentam as diretrizes do relacionamento da Bracell com esses stakeholders e as exigências em relação à conduta ética, ao atendimento à legislação – Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Direitos da Criança e do Adolescente, e Anticorrupção – e aos normativos socioambientais competentes.

Auditoria interna Área responsável pela averiguação das denúncias registradas no canal Bracell Escuta e das demandas da Ouvidoria que sejam registradas em outros canais, como o Fale Conosco (leia mais no conteúdo GRI 2-29).

Também realiza auditoria de processos de acordo com Standard Operating Procedures (SOP), que considera normativos internos – como políticas e procedimentos da Bracell e do Grupo RGE –, legislação e normas regulamentadoras, certificações e protocolos internacionais.

A partir dos SOPs, os processos da Companhia são mapeados e é montada uma matriz de riscos e de controle (processo de risk assesment). Os riscos identificados são reportados à alta liderança da Bracell e do Grupo RGE, por meio de relatório, para condução de plano de ação necessário. Para os riscos críticos, são realizados follow-ups mensais.

Atuação estruturada de Relacionamento com a Comunidade Nas áreas que passaram a integrar a operação florestal da Companhia desde 2021, a Bracell realizou averiguação in loco para mapeamento dos grupos de pessoas que moram e/ou usam as áreas localizadas próximo às florestas de eucalipto.

Esse procedimento está em conformidade com o Padrão de Desempenho 5 do IFC (Corporação Financeira Internacional, na sigla em inglês), portanto abrange averiguação de aspectos sociais como condições de trabalho e respeito aos Direitos Humanos.

A Bracell também gerencia riscos sociais aos quais trabalhadores e suas famílias podem ser expostos, com o objetivo de preveni-los e/ou mitigar seus impactos com celeridade.

A cada seis meses, em média, a Bracell passa por processo de auditoria externa para avaliação da conformidade a normas socioambientais, incluindo os Padrões de Desempenho do IFC.

Normas e certificações As operações florestais da Companhia estão em conformidade a certificações e passam por verificação de fontes controladas de área, operações e pessoas.

Isso significa que são fiscalizadas por auditorias internas e externas e que qualquer pessoa que desenvolva trabalho para a Bracell está sob regras contratuais que exigem a conformidade com a legislação.

GRI 410-1 Pessoal de segurança capacitado em políticas ou procedimentos de direitos humanos

Todos os profissionais (100%) de segurança que atuam na Bracell são treinados em Direitos Humanos a cada dois anos, em conformidade à legislação brasileira. Todos os colaboradores (100%), ao ingressarem na Companhia, participam de processo de integração, no qual é abordado também o Código de Conduta da Bracell, que abrange o escopo de Direitos Humanos.

Os terceiros contratados e que atuam na área de segurança patrimonial devem manter sua Carteira Nacional de Vigilante válida, o que significa que seus cursos de formação estão atualizados. Com o objetivo de manter a excelência operacional nas suas ações, esses agentes realizam treinamentos sistemáticos de atuação em áreas florestais e da fábrica.

A área de Segurança Patrimonial da Bracell é comprometida a agir com respeito e a promover os Direitos Humanos nas operações da Companhia. Este comprometimento abrange a conduta e o relacionamento com stakeholders como profissionais terceirizados, fornecedores e comunidades vizinhas.

GRI 3-3 (414) Gestão do tópico Avaliação Social de Fornecedores

A Bracell tem mecanismos de controle para mitigar o risco de trabalho infantil, forçado e análogo à escravidão em suas unidades operacionais, ao mesmo tempo, garante o cumprimento dos Direitos Humanos, Direitos da Criança e do Adolescente e os Direitos Trabalhistas. Os temas integram a Política de Sustentabilidade da Companhia e, adicionalmente, estão respaldados pela assinatura de termo de compromisso, pelos fornecedores contratados (leia mais no Conteúdo GRI 308).

Os fornecedores são monitorados por meio do Sistema de Gestão de Contratos, plataforma para cadastro dos documentos contratuais, verificação dos documentos exigidos por lei e de documentos que comprovam o cumprimento das obrigações trabalhistas, ambientais e de saúde e segurança do trabalho.

A Bracell respeita e abrange em seus normativos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aplicada a toda a sua cadeia de valor. Enquanto signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas, anualmente comunica o progresso de suas práticas de gestão e resultados relacionados aos 10 Princípios Universais do Pacto Global. O COP da Bracell (Communication on Progress) está disponível neste link.

A empresa reconhece a importância do tema para a sustentabilidade. A gestão de temas sociais na cadeia de fornecedores é parte da Estratégia de Sustentabilidade da Companhia, escopo do pilar Produção Responsável.

Homologação e contratação de fornecedores

Os processos de homologação, contratação e gestão de fornecedores da Bracell incluem:

Avaliação das condicionantes

No processo de homologação, todos os fornecedores da Bracell são averiguados em relação às condicionantes, processo que envolve a apresentação de documentos que comprovem o cumprimento da legislação trabalhista (abrange a garantia aos Direitos Humanos, a prevenção ao trabalho infantil, forçado e análogo ao escravo). Além disso, devem apresentar documentos referentes a licenças operacionais e aqueles exigidos conforme o seu segmento de atuação.

Monitoramento do desempenho

Os critérios validados na homologação são monitorados ao longo da gestão dos contratos dos fornecedores. Periodicamente, eles são convocados a apresentar documentos atualizados para comprovação de conformidade. Os fornecedores da operação industrial são avaliados em conformidade à ISO 9001, já os fornecedores contratados para outros fins são avaliados de acordo com critérios técnicos específicos, relacionados à sua atividade.

Conformidade ao Código de Conduta e Código de Ética em Compras

O Código de Conduta da Bracell está em conformidade à Missão, à Visão e aos Valores Fundamentais T.O.P.I.C.C. (Times que se complementam; Olhar de dono; Pessoas; Integridade; Cliente; e Melhoria Contínua). Ele reflete o compromisso de garantir padrões globais éticos em processos e práticas, bem como a atitude ética de colaboradores, de fornecedores, no relacionamento com clientes e com todos os stakeholders.

O Código estabelece diretrizes para a conduta ética e incorpora o nosso compromisso em manter padrões comerciais globais éticos nos processos e práticas diárias, bem como estabelecer os critérios de comportamento ético e íntegro de colaboradores, de fornecedores, no relacionamento com clientes e com todos os nossos stakeholders.

Homologação de empresas de terceiros

A Bracell tem uma área específica para homologação de empresas de terceiros que trabalham na Companhia. Ela também é responsável pela gestão de contratos de terceiros e realiza o monitoramento da conformidade à legislação trabalhista (engloba a garantia aos Direitos Humanos, a prevenção ao trabalho infantil e análogo ao escravo) e ambiental. As empresas dos terceiros também são convocadas, periodicamente, a apresentar documentos atualizados para comprovar a conformidade à legislação e às licenças ambientais e operacionais.

Avaliação e qualificação de fornecedores

O procedimento de qualificação avalia a capacidade do fornecimento de produtos e serviços em conformidade aos requisitos legais, de certificações e técnicos. Todos os fornecedores são avaliados em documentação e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell (atendimento mínimo aos parâmetros exigidos pelas normas de certificação e procedimentos da empresa). Essas avaliações podem impedir a contratação, permitir a sequência do relacionamento ou encerrar uma negociação.

Verificação de conformidade quanto a questões tributárias, previdenciárias e trabalhistas

A Companhia inclui em todos os contratos cláusula prevendo a obrigação de o fornecedor encaminhar todos os documentos necessários para que seja verificada a conformidade quanto a questões tributárias, previdenciárias e trabalhistas. Eventuais irregularidades podem autorizar o bloqueio nos pagamentos até a sua regularização. A área de gestão de contratos da Bracell está em constante contato com o departamento jurídico, que fornece orientações quando necessário.

Sistema de Gestão de Contratos

Os fornecedores são monitorados por meio do Sistema de Gestão de Contratos, plataforma para cadastro de documentos contratuais e verificação dos documentos exigidos por lei e aqueles que comprovam o cumprimento de obrigações trabalhistas e segurança do trabalho. Os procedimentos relacionados às certificações monitoram o atendimento à legislação ambiental.

Due dilligence para controle de origem

É parte do procedimento de compra de madeira pela Bracell o processo de due diligence, com aplicação de formulário específico, para assegurar o controle de origem. O formulário averigua, por meio da apresentação de documentos e outras evidências, o cumprimento das legislações local, nacional e internacional, e monitora práticas de gestão com foco em direitos de propriedade, posse e uso da terra de povos indígenas, comunidades locais ou outras partes interessadas afetadas; questões de saúde, trabalho e segurança; e anticorrupção.

Due dilligence para averiguação de madeira controlada

A Bracell também passa por auditorias de clientes para averiguação de madeira controlada. Neste processo, os departamentos florestal, industrial e comercial da Companhia recebem e apoiam os auditores externos que averiguam as práticas de gestão e procedimentos em relação à conformidade a normas de madeira controlada (CW, controlled wood, em inglês).

Fóruns internos com o departamento jurídico

O departamento jurídico participa de fóruns internos com o objetivo de fornecer orientações ou apontar possíveis não-conformidades. São exemplos de fóruns: Comitê de Crise; Comitê de Sustentabilidade; Comitê de Terras (avaliação de riscos para os negócios); e Comitê de Segurança e Saúde.

Gestão de riscos com foco na prevenção de impactos negativos

A Bracell mapeia os principais impactos, riscos e oportunidades relacionados às atividades, indicando o nível de relevância de diferentes temas para a sustentabilidade do negócio.

Por meio do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), a Companhia monitora, de forma contínua, os potenciais riscos às operações, às comunidades e ao meio ambiente, por meio de processos em conformidade a metodologias internacionais.

O trabalho engloba a gestão de informações, treinamentos, equipamentos, processos de resposta a emergências, entre outras áreas.

Anualmente, a Bracell é auditada por consultorias independentes conforme os padrões IFC (International Finance Corporation), em São Paulo, e Cerflor/PEFC, ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015, em ambas as unidades, e Halal e Kosher, na Bahia.

100% das operações da Bracell são submetidas a avaliações de Direitos Humanos ou avaliações de impacto nos Direitos Humanos – todas as operações na Bahia, em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, nos locais onde a Bracell tem fábricas, florestas e operação logística. A gestão do tema Direitos Humanos é realizada em conformidade à legislação, às certificações e a normas reguladoras do tema.

Entre as principais ações realizadas pela Bracell para gerenciar riscos sociais, destacam-se, ainda:

  • a realização de Inspeção de Segurança do Trabalho (mensal);
  • a disponibilização de sistema de Ouvidoria;
  • a avaliação de condições de veículos, máquinas e equipamentos (mensal);
  • o monitoramento constante dos programas de saúde e segurança ocupacional (ASO, PCMSO, PGRTR) aplicados pelos prestadores de serviço;
  • o monitoramento mensal das responsabilidades trabalhistas e previdenciárias das empresas prestadoras de serviços (pagamentos, FGTS, INSS, convenção/acordo coletivo, férias etc.); e
  • o monitoramento das Taxas de Frequência e Gravidade dos acidentes de trabalho.

Averiguação de denúncias endereçadas ao departamento de Auditoria Interna

A área de auditoria interna da Bracell é responsável pela averiguação das denúncias registradas no canal Bracell Escuta ou no canal Fale Conosco – disponível para o esclarecimento de dúvidas, envio de sugestões e elogios, e registro de reclamações (leia mais no conteúdo GRI 2-29).

A área também é responsável pela auditoria de processos, realizada de acordo com o Standard Operating Procedures (SOP). No processo, é realizada análise de conformidade a normativos internos – como políticas e procedimentos da Bracell e do Grupo RGE –, legislação e normas regulamentadoras, certificações e protocolos internacionais.

A partir dos SOPs, os processos da Companhia são mapeados, sendo montada uma matriz de riscos e de controle (processo de risk assesment). Os riscos identificados são reportados à alta liderança da Bracell e do Grupo RGE por meio de relatório, para condução de plano de ação necessário. Para os riscos críticos, são realizados follow-ups mensais.

O departamento jurídico trabalha em parceria com a área de auditoria interna, identificando a causa-raiz em denúncias e orientando juridicamente sobre a condução dos casos.

Análise de conformidade ao Padrão de Desempenho 5 do IFC nas operações florestais

Nas áreas que passaram a integrar a operação florestal da Companhia em 2021, o time de responsabilidade social realizou averiguação in loco para mapeamento dos grupos de pessoas que moram e/ou usam as áreas localizadas próximo às florestas de eucalipto.

Esse procedimento é realizado em conformidade com o Padrão de Desempenho 5 do IFC (Corporação Financeira Internacional, na sigla em inglês), portanto abrange averiguação de aspectos sociais como condições de trabalho e respeito aos Direitos Humanos. Nessa frente, a Bracell também gerencia riscos sociais aos quais trabalhadores e suas famílias podem ser expostos, com o objetivo de preveni-los e/ou mitigar seus impactos com celeridade.

A Bracell passa por auditoria externa, semestralmente, realizada por empresa independente, que avalia as operações de São Paulo de acordo com os padrões de desempenho da Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), como exigência do processo de monitoramento das operações por parte dos bancos financiadores do Projeto Star – de ampliação do site industrial de Lençóis Paulista (SP).

Aspectos sociais (que cobrem Direitos Humanos, Direitos Trabalhistas e Direito da Criança e do Adolescente) também são monitorados no entorno das operações florestais como parte do processo de rastreabilidade de origem de 100% da madeira utilizada na produção de celulose.

É válido destacar que as operações florestais da Companhia estão em conformidade a certificações e passam por verificação de fontes controladas de área, operações e pessoas. Isso significa que são fiscalizadas por auditorias internas e externas e que qualquer pessoa que desenvolva trabalho para a Bracell está sob regras contratuais que exigem a conformidade com a legislação.

A partir de todos esses processos que fazem parte do dia a dia da gestão e atuação da Bracell, a Companhia monitora potenciais riscos socioambientais em sua cadeia de valor.

GRI 414-1 Novos fornecedores selecionados com base em critérios sociais

A Bracell seleciona fornecedores conforme as normas do Código de Ética de Compras e a Política de Sustentabilidade, ambos em conformidade com a legislação. Essa regra aplica-se aos novos fornecedores, contratados em 2022.

Todos os fornecedores (100%) contratados são avaliados e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell. As avaliações podem impedir a contratação, permitir a sequência do relacionamento ou encerrar uma negociação (veja os detalhes da prática de gestão de fornecedores no conteúdo GRI 3-3(308)).

Os fornecedores são monitorados por meio do Sistema de Gestão de Contratos, plataforma para cadastro de documentos contratuais, verificação de documentos exigidos por lei e daqueles que comprovam o cumprimento das obrigações trabalhistas, ambientais e de saúde e segurança do trabalho (leia mais no Conteúdo GRI 3-3 (414).

A Bracell fomenta a atividade econômica nos estados onde mantém suas unidades e contrata fornecedores dessas regiões para atividades florestais, industriais e administrativas.

Nas áreas que passaram a integrar a operação florestal da Companhia desde 2021, o time de responsabilidade social realizou averiguação in loco para mapeamento dos grupos de pessoas que moram e/ou usam as áreas localizadas próximas às florestas de eucalipto.

Esse procedimento é realizado em conformidade com o Padrão de Desempenho 5 do IFC (Corporação Financeira Internacional, na sigla em inglês), portanto abrange averiguação de aspectos sociais como condições de trabalho e respeito aos Direitos Humanos.

Nessa frente, a Bracell também gerencia riscos sociais aos quais trabalhadores e suas famílias podem ser expostos, com o objetivo de preveni-los e/ou mitigar seus impactos com celeridade. A cada seis meses, a Bracell passa por processo de auditoria externa para avaliação da conformidade das práticas da Companhia a normas socioambientais, incluindo os Padrões de Desempenho do IFC.

É válido destacar que as operações florestais da Companhia estão em conformidade a certificações e passam por verificação de fontes controladas de área, operações e pessoas. Isso significa que são fiscalizadas por auditorias internas e externas e que qualquer pessoa que desenvolva trabalho para a Bracell está sob regras contratuais que exigem a conformidade com a legislação.

GRI 414-2 Impactos sociais negativos na cadeia de fornecedores e medidas tomadas

A Bracell seleciona fornecedores conforme as normas do Código de Ética de Compras e a Política de Sustentabilidade, ambos em conformidade com a legislação. Essa regra aplica-se aos novos fornecedores, contratados em 2022.

Todos os fornecedores (100%) contratados são avaliados e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell. As avaliações podem impedir a contratação, permitir a sequência do relacionamento ou encerrar uma negociação (veja os detalhes da prática de gestão de fornecedores no conteúdo GRI 3-3(308)).

Os fornecedores são monitorados por meio do Sistema de Gestão de Contratos, plataforma para cadastro de documentos contratuais, verificação de documentos exigidos por lei e daqueles que comprovam o cumprimento das obrigações trabalhistas, ambientais e de saúde e segurança do trabalho (leia mais no Conteúdo GRI 3-3 (414).

Não houve caso de impacto social e/ou ambiental em relação a fornecedores de insumos e materiais em 2022.

Gestão e monitoramento de impactos

Nas operações florestais, o potencial impacto negativo é o deslocamento de residentes e/ou funcionários das fazendas, nas quais o proprietário encerra ou reduz a abrangência de suas atividades para realização de atividades silviculturais da Bracell. Nesses casos, a Bracell aplica um questionário social.

O documento tem o intuito de obter informações sobre as famílias e pessoas que residem ou trabalham na fazenda a ser incluída entre as áreas de operação florestal da Companhia, com acompanhamento dessas pessoas pela equipe de Relacionamento com a Comunidade. O processo é realizado em conformidade ao Padrão de Desempenho 5 do IFC e monitorado em ciclos de auditoria externa realizadas a cada seis meses, em média (leia mais no conteúdo GRI 414-1).

Também são considerados potenciais impactos negativos da operação da Bracell em relação às condições de trabalho ofertadas aos empregados das empresas contratadas. A fim de mitigar e/ou prevenir casos de não conformidade à legislação trabalhista nas operações da Companhia, nossos parceiros e terceiros são auditados e suas atividades, acompanhadas. Os impactos positivos referem-se à geração de emprego e renda, bem como a garantia de boas condições de trabalho para os empregados das empresas contratadas.

A Bracell trabalha na prevenção desses riscos a partir do mapeamento da carteira de processos, com identificação de causa-raiz dos riscos já implementados. Uma das iniciativas é a realização do “legal chat”, um bate-papo com áreas estratégicas na gestão do tema, cujo resultado são planos de ação para ajustes nos procedimentos, quando necessário.

Entre as principais ações realizadas pela Bracell para gerenciar riscos sociais, destacam-se:

  • a realização de Inspeção de Segurança do Trabalho (mensal);
  • a disponibilização de Sistema de Ouvidoria;
  • a avaliação de condições de veículos, máquinas e equipamentos (mensal);
  • o monitoramento constante dos Programas de saúde e segurança ocupacional (ASO, PCMSO, PGRTR) aplicados pelos prestadores de serviço;
  • o monitoramento mensal das responsabilidades trabalhistas e previdenciárias das empresas prestadoras de serviços (pagamentos, FGTS, INSS, convenção/acordo coletivo, férias etc.); e
  • o monitoramento das taxas de frequência e gravidade dos acidentes de trabalho.

Leia mais nos conteúdos GRI 303 (409) e 303 (414).

Avaliação e monitoramento de fornecedores

Em todos os contratos, a Bracell prevê a obrigação de o fornecedor encaminhar uma lista de documentos, a fim de verificar a sua conformidade quanto a  questões tributárias, previdenciárias e trabalhistas. Eventuais irregularidades podem autorizar o bloqueio nos pagamentos até a sua regularização. A área de Gestão de Contratos da Bracell está em constante contato com o departamento jurídico que provê orientações quando necessário (leia mais no conteúdo GRI 3-3 (308)).

Nos casos de fomento e de compra de madeira, a Bracell monitora riscos sociais, além de ambientais, como o não cumprimento à legislação, a normas e a protocolos de gestão de aspectos sociais.

É parte do procedimento de compra de madeira pela Bracell o processo de due diligence para assegurar o controle de origem. A Companhia aplica um formulário que averigua, por meio da apresentação de documentos e outras evidências, o cumprimento das legislações local, nacional e internacional.

A empresa também monitora práticas de gestão com foco em proteção da natureza e do meio ambiente; espécies protegidas e ameaçadas de extinção; direitos de propriedade, posse e uso da terra de povos indígenas, comunidades locais ou outras partes interessadas afetadas; questões de saúde, trabalho e segurança; e anticorrupção.

A Bracell avalia fornecedores da cadeia de suprimentos da operação florestal, que abrangem as atividades realizadas antes da silvicultura, em relação a impactos sociais potenciais e reais. Para os casos de risco de impactos potenciais e impactos potenciais reais, a Companhia exige readequação de práticas e processos em conformidade à legislação e aos seus normativos.