Biodiversidade
Mosaicos florestais sustentáveis favorecendo a biodiversidade, os serviços ecossistêmicos e as paisagens, tudo em conformidade com a legislação.
Temas Materiais
Biodiversidade: (Indicadores GRI: 304-1, 304-2, 304-3, 304-4)
Estratégias, políticas e programas para preservar as florestas (atuação na preservação e/ou recuperação de áreas florestais e das espécies da fauna e/ou da flora), e prevenir o desmatamento.
GRI 3-3 (304) Gestão do tópico Biodiversidade
O Programa de Monitoramento Ambiental da Biodiversidade segue princípios e diretrizes de pesquisadores e das certificações de manejo florestal, contribuindo para o conhecimento da biodiversidade em temas como espécies, níveis tróficos e grau de preservação. Contar com essa informação auxilia no desenvolvimento de estratégias para minimizar possíveis impactos negativos relacionados às atividades de manejo.
A empresa desenvolve, ainda, monitoramentos para identificar espécies endêmicas, raras, ameaçadas ou em perigo e protege Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC), como forma de assegurar valores ambientais e culturais das comunidades. Anualmente, são revistos os planos de manejo das unidades. Acesse a versão resumida do Resumo Público de Plano de Manejo das operações de São Paulo
https://www.bracell.com/wp-content/uploads/2021/11/resumo-publico-2021-casado_4MB.pdf
e da Bahia https://www.bracell.com/wp-content/uploads/2022/03/Plano-de-Manejo-2022_25-Marco2022.pdf. As publicações abordam as principais frentes de trabalho que garantem uma gestão sustentável.
Atualmente, os monitoramentos sazonais ocorrem nos blocos Turvinho, entre Borebi (SP) e Iaras (SP), e Sossego II, entre os municípios de Avaí (SP) e Bauru (SP), e nas fazendas Nova América I e Ipiranga, em Cabrália Paulista (SP), Nova América II, em Botucatu (SP) e Usina Paredão, em Oriente (SP). O bloco Turvinho e a fazenda Nova América I estão localizados na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do médio Paranapanema, caracterizado como maior reservatório de água subterrânea do estado de São Paulo.
Associada ao Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) desde 2021, a Bracell divulgou suas ações relacionadas às metas do Compromisso Empresarial Brasileiro para a Biodiversidade. A Bracell se compromete a:
- Ter a Biodiversidade como um pilar da Estratégia de Sustentabilidade;
- Gerenciar riscos e prevenir impactos em biodiversidade;
- Promover a biodiversidade na cadeia produtiva;
- Realizar projetos de P&D em conservação da biodiversidade;
- Monitorar a fauna e a flora;
- Divulgar dados de biodiversidade;
- Disseminar conhecimento em biodiversidade;
- Ter um plano de conservação e recuperação da biodiversidade;
- Conduzir iniciativas de promoção à biodiversidade em parceria com stakeholders.
Os compromissos da Bracell estão publicados neste link https://cebds.org/ibnbio/empresa/bracell.
Como associada ao CEBDS, a Bracell também participa das Câmaras Temáticas de Biodiversidade e Biotecnologia, e Energia e Mudança do Clima, para acompanhar e contribuir com as principais discussões das duas agendas em relação a temas estratégicos que pautam os debates no Brasil e no mercado internacional.
Em 2021, a Companhia assinou o Movimento Empresarial pela Amazônia, divulgado na Conferência do Clima (COP26), sobre a necessidade de se conservar a maior floresta tropical do planeta: a Amazônia. O documento está disponível neste link https://cebds.org/wp-content/uploads/2021/11/CEBDS.
A Bracell também tem práticas operacionais, como as de manejo, que contribuem com a preservação da biodiversidade. As madeiras de eucalipto da Bracell são 100% provenientes de reflorestamento e certificadas. As Unidades de manejo da Bracell estão localizadas nos estados da Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul – as duas últimas geridas pela operação de São Paulo. Elas são parte da operação florestal que envolve as atividades de plantio, manutenção da floresta, colheita florestal e transporte de madeira. As áreas de florestas plantadas e certificadas de eucalipto estão localizadas em 35 cidades da Bahia (Litoral Norte e Agreste Baiano), 108 cidades do Centro-Oeste de São Paulo e em seis cidades do Mato Grosso do Sul.
Todas as operações de manejo da Bracell são geridas em consonância com os requisitos legais aplicáveis e com diretrizes voltadas para a conservação do meio ambiente.
A Bracell adota a prática de cultivo mínimo do solo, o plantio em mosaico com florestas nativas, a manutenção dos resíduos pós-colheita (cascas, ramos e folhas) e o manejo integrado de pragas e doenças (MIPD). Entre os critérios adotados nas atividades florestais também se destacam os compromissos de não operar em áreas de conservação (áreas de preservação permanente e de Reserva Legal), não operar em solos turfosos e usar somente áreas previamente plantadas com outras culturas (áreas antropizadas). A Bracell repudia o desmatamento e queimadas ao longo de toda a sua cadeia de valor e tem a biodiversidade como um dos pilares de sua Estratégia de Sustentabilidade.
Todas as informações de uso do solo das áreas da Bracell são georreferenciadas e plotadas em mapas, incluindo as Áreas de Preservação Permanente (APP), Reserva Legal (RL), Áreas de Conservação (vegetação nativa excedente a APP e RL), infraestruturas, recursos hídricos e demais usos, assim como a área de ocupação pela cultura do eucalipto. Áreas de grande importância cultural e social também são mapeadas. O geoprocessamento contribui para melhorar a taxa de aproveitamento das áreas plantadas, auxiliando também na melhoria dos processos de colheita.
Os plantios de eucalipto são monitorados por meio de satélite e drones para coleta de informações sobre relevo, potencial ocorrência de desmatamento, focos de incêndio e desempenho das plantações. O sistema de monitoramento identifica o formato e as configurações das propriedades, realiza inventários detalhados em 3D, aponta eventuais falhas no plantio e ameaças ao crescimento de árvores, mapeia as áreas de difícil acesso e identifica riscos e potenciais impactos para ação imediata.
A Bracell dispõe do Sistema de Gestão Florestal (SGF), parte do projeto e-Forest, de cadastro de fazendas e dos serviços de silvicultura, colheita e transporte florestal das operações da Companhia. A área de Desenvolvimento Operacional contribui com o aperfeiçoamento de todas as operações florestais – viveiros, colheita, transporte, estradas – por meio de tecnologias de mecanização e automação, melhoria de processos e capacitação profissional.
Com relação ao manejo integrado de pragas e doenças, a Bracell tem como premissa a manutenção do equilíbrio ambiental, adotando ações que privilegiam o controle natural, por meio da resistência genética e do uso de inimigos naturais. A última alternativa é o controle químico, adotado quando as demais, isoladas ou associadas, não são eficazes. O uso de fertilizantes também é minimizado pela manutenção dos resíduos da colheita florestal no campo, favorecendo o aumento dos teores de matéria orgânica no solo.
Como é realizado o processo produtivo do eucalipto
- Uma avaliação ambiental minuciosa é realizada nas áreas a receberem os plantios de eucalipto da Bracell. Todas devem cumprir os requisitos do Código Florestal Brasileiro. Adicionalmente, uma caracterização socioeconômica de vizinhos e comunidades é realizada, possibilitando que a Bracell conheça potenciais riscos e oportunidades sociais, antes do início do plantio.
- A Companhia seleciona clones adaptados às condições locais, produzindo mudas de alta qualidade, para formar os plantios de eucalipto, única matéria-prima usada no processo industrial.
- As mudas de eucalipto crescem em condições ideais de desenvolvimento. O solo das áreas de eucalipto mantém seus níveis originais de fertilidade e elevados índices de produtividade.
- Os plantios são realizados e manejados com atenção à manutenção da qualidade ambiental e ao controle de ervas daninhas, pragas e doenças.
- Com sete anos, em média, as árvores atingem sua maturidade e podem ser colhidas.
- Das fazendas, a madeira segue para a fábrica, onde é utilizada como matéria-prima para a produção de celulose.
- As técnicas de cultivo florestal, aliadas à conservação de floresta nativa, permitem a obtenção de madeira para o suprimento das fábricas da Bracell de forma sustentável.
Programa de Parceria Florestal
Parte da madeira utilizada na fabricação de celulose é fornecida por produtores parceiros, por meio do Programa de Parceria Florestal. A Bracell assume os custos de planejamento do uso do solo e de manutenção das florestas e os parceiros florestais disponibilizam a área para o cultivo de eucalipto. Em 2021, a Bracell somou 60% de áreas de parceria florestal na operação de São Paulo, incluindo Mato Grosso do Sul, e mais de 18% de áreas de parceria na Bahia.
Os produtores precisam atender a uma série de pré-requisitos, que incluem apresentar a documentação da propriedade rural regularizada e atualizada, e comprometer-se com a determinação de que a colheita da madeira não seja feita antes de seis anos, além de cumprir a legislação ambiental e as normas das certificações e princípios do IFC (International Finance Corporation).
P&D Florestal
A área de pesquisa em melhoramento genético é responsável por uma estratégia bem definida para o curto, médio e longo prazos, que garante a contínua geração, avaliação, seleção e recomendação de materiais genéticos superiores para produção de mudas e plantio em escala comercial. Esta estratégia conta com uma robusta diversidade genética e contempla a realização de cruzamentos entre árvores superiores, a avaliação dos descendentes em diferentes tipos de ensaios de campo e viveiro, até a recomendação de materiais genéticos de alta qualidade quanto à capacidade de propagação, produtividade florestal (adaptação às condições de clima e solo locais, e tolerância a pragas e doenças) e qualidade da madeira requerida pela indústria.
Já a pesquisa em manejo florestal é responsável pelo desenvolvimento e recomendação de práticas silviculturais mais eficientes nas áreas de:
- Solos (mapeamento, conservação e preparo para plantio);
- Nutrição florestal (adubação e monitoramento do estado nutricional das florestas);
- Proteção florestal (monitoramento e controle de pragas, doenças e plantas daninhas, com mínimo impacto ambiental);
- Ecofisiologia florestal (monitoramento e zoneamento climático, planejamento da paisagem, sequestro de carbono, eficiência do uso da água etc.).
A equipe de Extensão Florestal elabora manuais técnicos, realiza treinamentos, fornece suporte técnico de rotina às operações florestais e analisa dados de inventário visando ações corretivas com especial ênfase na garantia da qualidade das florestas jovens.
A Bracell também realiza monitoramentos periódicos de fauna e flora em fazendas representativas, nos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, a fim de analisar o valor da biodiversidade a partir da composição e riqueza de espécies, dentre outros parâmetros, nas diferentes áreas de estudo. Ao longo do tempo, novas fazendas são incorporadas ao monitoramento.
Esse trabalho é feito com ferramentas como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e imagens de satélite. A empresa se compromete a conservá-las, além de realizar ações de restauração de áreas degradadas, erradicação de exóticas (espécies não nativas, que não ocorrem naturalmente nessas áreas), e de proteção e promoção à biodiversidade dos biomas das regiões onde atua.
GRI 304-1 Unidades operacionais próprias, arrendadas ou geridas dentro ou nas adjacências de áreas de proteção ambiental e áreas de alto valor de biodiversidade situadas fora de áreas de proteção ambiental
No final de 2021, o total das áreas conservadas da Bracell equivalia a 56% da área das plantações de eucalipto. Na Bahia, esse percentual alcançava 97%, em São Paulo era de 40% e, no Mato Grosso do Sul, 24%. Em São Paulo, a Bracell aprovou um programa de restauração que vai atuar em três modelos de atividades: o plantio de espécies nativas em áreas de pastagens, o enriquecimento de áreas em início de regeneração natural e na eliminação de espécies exóticas.
Bracell lança Compromisso Um Para Um
No primeiro trimestre de 2022, a Bracell lançou o Compromisso Um para Um. Por meio dele, para cada 1 hectare plantado de eucalipto, a Bracell se compromete em conservar 1 hectare de floresta nativa. As áreas conservadas serão de Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, localizadas nos três estados onde a Bracell atua, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia. A meta é parte da Estratégia de Sustentabilidade da Companhia e deve ser alcançada até o final de 2025.
O compromisso ampliará a área de conservação da Bracell, contribuindo com a preservação e a promoção da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos. Havendo aumento das áreas de plantio de eucalipto da Companhia após 2025, proporcionalmente também serão ampliadas as áreas conservadas, mantendo o Compromisso Um para Um.
Bahia | São Paulo | |
Localização geográfica | i) A Bracell tem áreas de plantio de eucalipto em 35 cidades da Bahia (Litoral Norte e Agreste Baiano), em áreas da própria operação florestal da Companhia e em áreas de parceria. | i) A Bracell tem áreas de plantio de eucalipto em 108 cidades do Centro-Oeste de São Paulo e seis no Mato Grosso do Sul, em áreas da própria operação florestal da Companhia e em áreas de parceria. Em 2 unidades de manejo há Áreas de Altos Valores de Conservação (AAVCs), nas fazendas Nova América, em Cabrália Paulista, e Rio Verde, em Bauru, ambas no estado de São Paulo. São realizados monitoramentos periódicos de fauna e flora em fazendas representativas da empresa, nos biomas Cerrado e Mata Atlântica, a fim de analisar o valor da biodiversidade através da composição e riqueza de espécies, dentre outros parâmetros, nas diferentes áreas de estudo. Ao longo dos anos, são incorporadas novas fazendas nos monitoramentos, em função da intensidade e escala da atuação da Companhia. Atualmente os monitoramentos sazonais acontecem nos blocos Turvinho (entre Borebi-SP e Iaras-SP) e Sossego II (entre os municípios de Avaí-SP e Bauru-SP) e nas fazendas Nova América I e Ipiranga (em Cabrália Paulista-SP), Nova américa II (em Botucatu-SP) e Usina Paredão (em Oriente-SP). O bloco Turvinho e a fazenda Nova América I estão localizados na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do médio Paranapanema, caracterizado como maior reservatório de água subterrânea do estado de São Paulo. |
Terreno subterrâneo que pode ser de propriedade, alugado ou administrado pela organização | ii) Não procede | ii) Não procede |
Posição em relação à área protegida (na área, adjacente ou contendo porções da área protegida) ou a área de alto valor de biodiversidade fora de áreas protegidas | iii) A Bracell possui área operacional abrangendo parte da APA Litoral Norte; em Sergipe. São áreas de alto valor ambiental. Essa classificação foi definida pela Bracell por meio de levantamentos de Biodiversidade e seguindo os critérios de HCV. | iii) Em 2021, 302 unidades de manejo localizadas no estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul são adjacentes a áreas protegidas; A Área de Alto Valor de Conservação (AAVC) da fazenda Rio Verde (AVC 2 – Ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem) está inserida na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Batalha, enquanto na fazenda Nova América (AVC 1 – Diversidade de espécies) destaca-se pela concentração de diversidade biológica incluindo espécies endêmicas, raras, ameaçadas ou em perigo de extinção, significativas em nível global, regional ou nacional. Para os monitoramentos periódicos de fauna e flora, é considerada a sobreposição das áreas de estudo com os mapas de políticas públicas de conservação de biodiversidade no Brasil, tais como as Áreas Prioritárias para Conservação, as Áreas Importantes para Aves, as Diretrizes para conservação e restauração da biodiversidade no estado de São Paulo, assim como a proximidade ou sobreposição com Unidades de Conservação e Zonas de Amortecimento. Projetos de parcerias entre a Bracell e UCs do estado de São Paulo, através da Fundação Florestal, estão sendo desenhados para apoiar e proteger os importantes remanescentes de vegetação nativa, adjacentes ou não às unidades de manejo da Bracell SP. |
Tipo de operação (escritório, manufatura, produção ou extrativa) | iv) Produção florestal – Operações de plantio, manutenção da floresta, colheita florestal e transporte de madeira. | iv) Operações Florestais – Silvicultura, Colheita de madeira e Transporte de madeira. |
Valor da biodiversidade caracterizado pelo atributo da área protegida ou área de alto valor da biodiversidade fora da área protegida (terrestre, de água doce ou marítima) | v) APA Litoral Norte: apresenta uma rica variedade de ecossistemas e paisagens naturais, em que se destacam remanescentes de Mata Atlântica, restingas, dunas, praias, recifes coralíneos, áreas úmidas (brejos e lagoas) e manguezais em seis estuários. | v) Fazenda Nova América (AVC 1):
tem como atributo a concentração de diversidade biológica, incluindo espécies significativas em nível global, regional ou nacional: endêmicas, raras, ameaçadas ou em perigo de extinção, como é o caso da canela-sassafráz (Ocotea odorifera) para flora e da raposinha-do-campo (Lycalopex vetulus) para fauna. O monitoramento do atributo ocorre sazonalmente e já identificou mais de 50 espécies endêmicas da Mata Atlântica, bioma onde a AAVC está localizada, como é o caso do urubu-rei (Sarcoramphus papa) e do sapo-ferreiro (Boana faber).
Fazenda Rio Verde (AVC 2): trata-se do maior fragmento de Cerradão em um raio de dois quilômetros e tem seu valor enquadrado no atributo de ecossistemas e mosaicos de ecossistemas extensos em nível de paisagem, significativos em nível global, regional ou nacional, contendo populações viáveis da grande maioria das espécies de ocorrência natural em padrões naturais de distribuição e abundância. |
Valor de biodiversidade caracterizado pela listagem de status protegido (como IUCN) | vi) O monitoramento de fauna é realizado anualmente e, até 2021, registrou 506 espécies, dentre elas o sapinho-foguete (Allobates olfersioides), anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea) e o gato-do-mato-pequeno (Leopardus emiliae). Já o monitoramento de flora é conduzido a cada dois anos, sendo que a última edição foi em 2021 identificando um total de 485 espécies. Destaca-se a sucupira-preta (Bowdichia virgilioides), Palmeira-jussara (Euterpe edulis) e o cabeça-de-frade (Melocactus violaceus). Na Bahia, existem 5 espécies vulneráveis e 1 quase ameaçada. | vi) Para classificação das espécies identificadas nos monitoramentos de biodiversidade da empresa, são utilizadas listas de proteção oficiais, legislações locais e literatura aplicável de grau de ameaça, raridade, endemismo, importância econômica e migração das espécies, entre outros parâmetros. Para grau de ameaça de extinção, a classificação é feita nos âmbitos internacional (IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza), legislação nacional (ICMBio – Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 2018 e Portaria MMA nº 443/2014) e estadual (Decreto Estadual nº 63.853/2018 e Resolução SMA nº 57/2016). A seleção das áreas de monitoramento de biodiversidade considerou mapas de políticas públicas de conservação de biodiversidade no Brasil, tais como as Áreas Prioritárias para Conservação, as Áreas Importantes para Aves, as Diretrizes para conservação e restauração da biodiversidade no estado de São Paulo, assim como, a proximidade ou sobreposição com Unidades de Conservação e Zonas de Amortecimento. Considerando o histórico de monitoramentos de biodiversidade na empresa, a Bracell SP já identificou 19 espécies de fauna ameaçadas de extinção e 5 de flora, das mais de 600 espécies catalogadas ao longo dos anos. |
GRI 304-2 Impactos significativos de atividades, produtos e serviços na biodiversidade
A logística operacional ou transporte de madeira são atividades do manejo florestal que podem acarretar impactos para a biodiversidade, tratando-se do risco de atropelamento de animais. Este impacto compõe a matriz de aspectos e impactos da Bracell e tem seu grau de significância classificado como baixo.
A matriz de riscos da Companhia determina que as áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL) não poderão ser utilizadas para nenhuma atividade da operação florestal. Reforça também a importância de se verificar a presença de ninhos, filhotes e ovos nas áreas operacionais antes do início da atividade florestal. Os defensivos agrícolas devem ser utilizados em áreas de florestas plantadas somente quando estritamente necessários e obedecendo a orientação técnica. Em caso de atropelamento de animais, o mesmo deve ser registrado no formulário ou por e-mail, de acordo com procedimento interno. Também proíbe a perseguição a animais e a caça nas áreas das fazendas.
A Bracell também tem processos de análise da qualidade da água em unidades de manejo representativas, a fim de monitorar possíveis alterações em suas características físico-químicas, para verificar se essas ocorreram em decorrência das operações florestais, visando prevenir, minimizar e mitigar os impactos negativos sobre os corpos d’água. O manejo florestal também demanda veículos e maquinários movidos a diesel que podem causar poluição atmosférica, esses são monitorados sistematicamente de acordo com a legislação vigente.
Na Bahia, a Bracell realiza o Programa de Erradicação de Espécies exóticas eliminando indivíduos de Pinus e Eucaliptos nas áreas naturais de uso da empresa. Até 2020, foram utilizadas técnicas de controle manuais e semimecanizadas. A partir de 2021, buscando minimizar os impactos da queda de indivíduos robustos de pinus e uma maior eficiência na eliminação, a Companhia adotou métodos de erradicação por meio da aplicação controlada individual de herbicida. A aplicação consiste na confecção de uma cava anelar no tronco do pinus ou eucaliptos e aplicação de uma calda de glifosato. Esta técnica elimina o indivíduo em pé, invalidando suas sementes, assim minimiza os impactos da queda e a disseminação de propágulos. Em 2021, as medidas foram aplicadas em área de 1.332 hectares de erradicação, com cerca de 85% de sucesso. A Bracell também realiza o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, com o objetivo de reestabelecer a vegetação nativa local. Até o presente momento, foram recuperados 235 hectares de vegetação nativa, a partir da revisão metodológica realizada em 2020. Para garantir sucesso na recuperação e se aliar a processos ecológicos naturais, a empresa busca inserir além do plantio convencional de mudas nativas, técnicas como transposição de galharias, poleiros artificiais e uso da nucleação para maior aproveitamento na recuperação das áreas. Utilizando as novas técnicas, em 2021 foram recuperados cerca de 23 hectares.
A Companhia também realiza monitoramentos periódicos de fauna e flora a fim de verificar como a biodiversidade interage com os ambientes existentes nos empreendimentos florestais da empresa. Nesse monitoramento são analisadas a composição e a riqueza das espécies. É constituída também uma base de dados robusta sobre táxons endêmicos, ameaçados, bioindicadores e raros, além de habitats prioritários para a conservação. Até o momento dos monitoramentos realizados, foi possível identificar o incremento de espécies nas áreas da Bracell, portanto não foi possível evidenciar este item como um risco, de acordo com a matriz de aspectos e impactos da operação florestal do site de São Paulo.
O programa de Fauna e Flora é fundamental para a aquisição de conhecimento da estrutura e da diversidade arbórea existente nos remanescentes das unidades de manejo, assim como, da riqueza geral e identificação de espécies de fauna raras e ameaçadas de extinção. Esses programas abrangem seleção de áreas com alto potencial ecológico, cujos grupos de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes são monitorados sistematicamente.
Para a classificação das espécies identificadas nos monitoramentos de biodiversidade da Bracell, são utilizadas listas de proteção oficiais, legislações locais e literatura aplicável de grau de ameaça, raridade, endemismo, importância econômica e migração das espécies, entre outros parâmetros. Para grau de ameaça de extinção, a classificação é feita nos âmbitos internacional (IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza), legislação nacional (ICMBio – Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 2018 e Portaria MMA nº 443/2014) e estadual (Decreto Estadual nº 63.853/2018 e Resolução SMA nº 57/2016).
A seleção das áreas de monitoramento de biodiversidade considerou mapas de políticas públicas de conservação de biodiversidade no Brasil, tais como as Áreas Prioritárias para Conservação, as Áreas Importantes para Aves, as Diretrizes para conservação e restauração da biodiversidade no estado de São Paulo, assim como a proximidade ou sobreposição com Unidades de Conservação e Zonas de Amortecimento.
Considerando o histórico de monitoramentos de biodiversidade da empresa, em São Paulo, foram identificadas 19 espécies de fauna ameaçadas de extinção e 5 de flora, das mais de 600 espécies catalogadas ao longo dos anos.
Na Bahia, apresentam status de ameaça 41 espécies, 17 da flora e 23 da fauna identificadas.
Tabela: Impactos diretos e indiretos significativos, positivos e negativos
Bahia | São Paulo | |
i. Espécies afetadas; | i) Uma ampla variedade de espécies da fauna silvestre ocupa os cultivos florestais. Durante as operações, a vibração e os ruídos sonoros afugentam a grande maioria dos animais silvestres. As poucas espécies que permanecem exibem características locomotoras para aos poucos se deslocarem para regiões mais seguras, sejam talhões próximos ou fragmentos de vegetação nativa em conservação.Durante a execução do corte e baldeio, caso algum animal permaneça na região e esteja em perigo, deve ser resgatado e transportado à reserva mais próxima. A orientação dos operadores por meio de Diálogos Diários de Segurança (DDS’s) se torna necessária para a não ocorrência do impacto. | i) A Bracell acompanha a dinâmica das espécies por meio de monitoramentos ambientais e os riscos com base na matriz de aspectos e impactos ambientais da empresa. Até o momento, não foi possível atribuir variações ao manejo florestal adotado pela empresa. |
ii. Extensão das áreas impactadas; | ii) Os impactos podem ocorrer principalmente na área de influência direta da operação, durante corte e baldeio. Já para efeitos de impactos da silvicultura, foi identificado o risco do o uso de herbicida e controle de formigas, os quais podem invadir as áreas conservadas, entretanto, durante o monitoramento de fauna e flora nenhum dos potenciais impactos foi observado até o presente momento, devido às excelentes técnicas silviculturais utilizadas pela Bracell. Não houve aumento na área de plantio. | ii)Em 2021, as áreas em São Paulo e Mato Grosso do Sul destinadas ao plantio de eucalipto são áreas anteriormente ocupadas por culturas agrícolas ou pastagens, não utilizando a prática do desmatamento conforme as diretrizes da Política de Sustentabilidade da empresa. |
iii. Duração dos impactos; | iii) Os impactos sonoros e reverberativos podem ocorrer durante as atividades de corte, baldeio e transporte, assim como o atropelamento de animais silvestres por veículos e máquinas. Por fim, os acidentes com a vegetação nativa podem ocorrer principalmente durante a subsolagem. | iii) De acordo com a Matriz de Aspectos e Impactos Ambientais (AIA), as atividades consideradas de potencial impacto do manejo são a implantação de florestas, colheita e transporte. Para esses impactos, a matriz traz ações mitigadoras, que são rigorosamente cumpridas pela Bracell. Antes, durante e após a realização dessas atividades operacionais também se realiza diálogo operacional com as comunidades no entorno para acompanhamento de possíveis impactos e possibilidade de identificação de novos impactos não mapeados anteriormente. |
iv. Reversibilidade ou irreversibilidade dos impactos. | iv) Os impactos são mitigados por meio de ações de conservação e diálogos/treinamentos com os colaboradores de saúde, segurança e meio ambiente. A equipe de Brigada Florestal da Bracell encontra-se treinada e instruída para a realização de resgate de fauna e treinamentos para a identificação da fauna silvestre sensível. São realizados diálogos sobre conservação das espécies /serviços ecossistêmicos no dia a dia dos colaboradores próprios e terceirizados. | iv) Por ocasião da identificação de qualquer tipo de impacto, a Bracell atua no sentido de reparar ou atenuar o dano causado em conjunto com as partes envolvidas. |
GRI 304-3 Habitats protegidos ou restaurados
No final de 2021, o total das áreas conservadas da Bracell equivalia a 56% da área das plantações de eucalipto. Na Bahia, esse percentual alcançava 97%, em São Paulo era de 40% e, no Mato Grosso do Sul, 24%. Em São Paulo, a Bracell aprovou um programa de restauração que vai atuar em três modelos de atividades: o plantio de espécies nativas em áreas de pastagens, o enriquecimento de áreas em início de regeneração natural e na eliminação de espécies exóticas.
Nas operações da Bahia, são quatro RPPNs em propriedades particulares reconhecidas. As RPPNs gerenciadas pela Bracell equivalem a 8.170 campos de futebol, sendo que a Lontra é considerada o coração do corredor ecológico do Litoral Norte baiano, com 1.377,33 hectares.
Desde 2015, a Bracell vem executando seu Programa de Restauração de Áreas Degradadas, sendo que sua metodologia foi aprovada pelo órgão ambiental estadual competente (INEMA). As áreas de vegetação nativa foram restauradas utilizando técnicas de plantio, melhorias na qualidade do solo e controle de processos erosivos.
Na Bahia, a Bracell realiza o Programa de Regularização de Áreas, conduzido em 3 etapas:
- Diagnóstico – a área programada para o respectivo ano recebe visita técnica para observação das condições do solo, vegetação nativa existente na área de influência direta e indireta, seleção de técnicas de restauração e organização do cronograma de ações.
- Execução – nas áreas em recuperação podem ser aplicadas técnicas para reconstituição de taludes, paliçada ou uso de sacos de contenção, e de desagregação de solo, deposição de matéria orgânica, transporte de galharias, instalação de poleiros, adubação, adição de nutrientes, combate de formigas e plantio de mudas nativas (direto 4 x 4, nucleação, ou enriquecimento).
- Manutenção e Monitoramento – durante três anos, as áreas passam por monitoramento e ações para potencializar o desenvolvimento da vegetação instalada com coroamento, controle de formigas e enriquecimento.
Nas operações de São Paulo, o sucesso das medidas de restauração vem sendo acompanhado por meio de relatórios disponibilizados aos órgãos ambientais competentes.
Não houve parcerias com terceiros para proteger ou restaurar áreas no ano de 2021. Para 2022, estão sendo desenvolvidas parcerias com a Fundação Florestal e Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do estado de São Paulo, para conservação de mais de 64 mil hectares em Unidades de Conservação localizadas nos municípios de Bauru, Gália, Alvinlândia, Águas de Santa Bárbara, Anhembi, Capão Bonito, São Miguel Arcanjo e Sete Barras. Serão beneficiadas 4 Estações Ecológicas (EE dos Caetetus, EE Barreiro Rico, EE Sebastião Aleixo, EE Águas de Santa Barbara); 1 Unidade de Conservação Refúgio da Vida Silvestre (RVS Aimorés – gleba II – Jardim Botânico) e 2 Parques Estaduais (PE Carlos Botelho e PE Nascentes do Paranapanema).
Nas Unidades de Conservação, o principal risco são os incêndios florestais. O apoio será com construção e manutenção de aceiros, além de equipamentos de controle de incêndios, placas de sinalização e workshops para brigadistas, entre vizinhos e comunidades. Além disso, será fornecido um projeto executivo de ponte para primatas cruzarem estradas sem risco de atropelamento ou isolamento entre áreas. Também serão realizados estudos e recomendações para o controle de espécies invasoras que causam impacto à biodiversidade local e, ainda, o monitoramento remoto da fauna, com a utilização de gravadores e câmeras trap, contribuindo para a identificação de espécies e monitoramento de indicadores de qualidade ambiental das unidades de conservação.
GRI 304-4 Espécies incluídas na lista vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afetadas por operações da organização
Para a classificação das espécies identificadas nos monitoramentos de biodiversidade da empresa, são utilizadas listas oficiais de proteção, legislações locais e literatura aplicável de grau de ameaça, raridade, endemismo, importância econômica e migração das espécies, entre outros parâmetros. Para o grau de ameaça de extinção, a classificação é feita nos âmbitos internacional (União Internacional para a Conservação da Natureza), nacional e estadual.
Monitoramento de espécies incluídas na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afetadas por operações da organização
BAHIA | |
União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) | |
Categoria | Quantidade |
Criticamente ameaçadas de extinção | 0 |
Em perigo | 5 |
Vulneráveis | 19 |
Quase ameaçadas | 4 |
Pouco preocupantes | 0 |
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) | |
Criticamente ameaçadas | 0 |
Em perigo | 6 |
Vulneráveis | 12 |
Quase ameaçadas | 11 |
Pouco preocupantes | 0 |
SÃO PAULO | |
União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) | |
Categoria | Quantidade |
Criticamente ameaçadas de extinção | 0 |
Em perigo | 3 |
Vulneráveis | 6 |
Quase ameaçadas | 11 |
Pouco preocupantes | 0 |
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) | |
Criticamente ameaçadas | 0 |
Em perigo | 3 |
Vulneráveis | 13 |
Quase ameaçadas | 0 |
Pouco preocupantes | 0 |
Espécies ameaçadas – Bahia
Espécies | ICMBio | IUCN |
Flora | ||
Abarema turbinata | Quase ameaçada | Vulnerável |
Attalea funifera | Quase ameaçada | Pouco preocupante |
Bowdichia virgilioides | Quase ameaçada | |
Calycolpus legrandii | Em perigo | |
Chrysophyllum splendens | Quase ameaçada | Vulnerável |
Euterpe edulis | Vulnerável | |
Lacistema robustum | Quase ameaçada | Pouco preocupante |
Luehea divaricata | Pouco preocupante | |
Manilkara elata | Quase ameaçada | Vulnerável |
Manilkara salzmannii | Deficiente de dados | Em perigo |
Melocactus violaceus | Vulnerável | Vulnerável |
Pouteria grandiflora | Pouco preocupante | Quase ameaçada |
Tachigali rugosa | Quase ameaçada | |
Virola bicuhyba | Em perigo | |
Virola gardneri | Em perigo | |
Vochysia riedeliana | Quase ameaçada | |
Fauna | ||
Anfibios | ||
Allobates olfersioides | Vulnerável | Vulnerável |
Repteis | ||
Lachesis muta | Vulnerável | Vulnerável |
Aves | ||
Amazona rhodocorytha | Vulnerável | Vulnerável |
Aratinga auricapillus | Pouco preocupante | Quase ameaçada |
Automolus lammi | Em perigo | Em perigo |
Herpsilochmus pectoralis | Pouco preocupante | Vulnerável |
Herpsilochmus pileatus | Vulnerável | Vulnerável |
Myrmotherula urosticta | Vulnerável | Vulnerável |
Neothraupis fasciata | Pouco preocupante | Quase ameaçada |
Procnias nudicollis | Pouco preocupante | Vulnerável |
Pyriglena atra | Em perigo | Em perigo |
Ramphastos vitellinus | Pouco preocupante | Vulnerável |
Touit surdus | Vulnerável | Vulnerável |
Xipholena atropurpurea | Vulnerável | Vulnerável |
Mamíferos | ||
Callicebus coimbrai | Em perigo | Em perigo |
Chaetomys subspinosus | Vulnerável | Vulnerável |
Herpailurus yagouaroundi | Pouco preocupante | Vulnerável |
Leopardus emiliae | Vulnerável | Em perigo |
Leopardus wiedii | Quase ameaçada | Vulnerável |
Lycalopex vetulus | Quase ameaçada | Vulnerável |
Puma concolor | Pouco preocupante | Vulnerável |
Sapajus libidinosus | Quase ameaçada | Quase ameaçada |
Thylamys karimii | Vulnerável | Vulnerável |
Espécies ameaçadas – São Paulo
Classe | Espécie | Nome comum | IUCN | ICMBio |
Mamíferos | Alouatta guariba | bugio | Vulnerável | Não ameaçada |
Mamíferos | Leontopithecus chrysopygus | mico-leão-preto | Em perigo | Em perigo |
Mamíferos | Leopardus guttulus | gato-do-mato-pequeno | Vulnerável | Vulnerável |
Mamíferos | Myrmecophaga tridactyla | tamanduá-bandeira | Vulnerável | Vulnerável |
Mamíferos | Tapirus terrestris | anta | Vulnerável | Vulnerável |
Mamíferos | Chrysocyon brachyurus | lobo-guará | Quase ameaçada | Vulnerável |
Mamíferos | Dicotyles tajacu | cateto | Não ameaçada | Vulnerável |
Mamíferos | Herpailurus yagouaroundi | gato-mourisco | Não ameaçada | Vulnerável |
Mamíferos | Lycalopex vetulus | raposinha-do-campo | Quase ameaçada | Vulnerável |
Mamíferos | Puma concolor | onça-parda | Não ameaçada | Vulnerável |
Aves | Urubitinga coronata | águia-cinzenta | Em perigo | Em perigo |
Peixes | Creagrutus varii | Lambari | – | Vulnerável |
Flora | Zeyheria tuberculosa | Ipê Felpudo | Vulnerável | Vulnerável |
Flora | Albizia burkartiana | Farinha seca | Em perigo | Vulnerável |
Flora | Ocotea cf odorifera | Canela Sassáfras | – | Em perigo |
Flora | Cedrela fissilis | Cedro | Vulnerável | Vulnerável |
Flora | Rudgea jasminoides | Jasmim | Não ameaçada | Vulnerável |