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Produção
Responsável

Soluções inovadoras e eficientes em recursos renováveis.

Temas Materiais

Avaliação de fornecedores com base em aspectos socioambientais: (Indicadores GRI: 308-1, 308-2; 408-1; 409-1; 414-1, 414-2)

Aplicação de critérios socioambientais para avaliação e seleção de fornecedores (respeito à legislação ambiental, respeito e garantia aos Direitos Humanos, aos Direitos Trabalhistas, aos Direitos da Criança e do Adolescente, combate ao trabalho análogo à escravidão e ao trabalho infantil).


Gestão hídrica: (Indicadores GRI: 303-1, 303-2, 303-3, 303-4, 303-5)

Água e efluentes: estratégias, políticas e programas para preservar a água e as bacias hidrográficas, reduzir consumo, aumentar o reaproveitamento e evitar conflitos relacionados à água, impacto na disponibilidade de água e/ou sua escassez (seja na florestal ou industrial), bem como a gestão dos efluentes decorrentes do processo.


Direitos Humanos na Cadeia de Valor: (Indicadores GRI: 2-25, 410-1, 412-1)

Monitoramento e gerenciamento da asseguração e respeito aos Direitos Humanos na cadeia de valor de Bracell.

Tópicos extra – Resíduos e conteúdo GRI obrigatório: (Indicadores GRI: 2-25, 306-1, 306-2,306-3, 306-4)

GRI 2-25 Processos para remediar impactos negativos

A Bracell busca aumentar os efeitos positivos de suas operações e atividades e, ao mesmo tempo, mitigar ou minimizar qualquer impacto negativo. Especificamente, a Companhia:

  • Mantém um levantamento atualizado dos aspectos e impactos socioambientais, envolvendo todas as áreas operacionais para identificar, prevenir e corrigir quaisquer problemas;
  • Identifica e avalia impactos socioambientais antes do início das operações;
  • Avalia os produtos comercializados quanto aos riscos relacionados à segurança, à saúde e ao meio ambiente;
  • Realiza monitoramento de impactos frequentemente para medir a evolução do processo e avaliar a necessidade de ações estratégicas.

Consulte a relação de aspectos e impactos ambientais no resumo público do plano de manejo das operações da Bahia e de São Paulo em https://www.bracell.com/wp-content/uploads/2022/03/Plano-de-Manejo-2022_25-Marco2022.pdf e https://www.bracell.com/wp-content/uploads/2021/11/resumo-publico-2021-casado_4MB.pdf.

GRI 3-3 (303) Gestão do tópico material Água e Efluentes

O compromisso da Bracell com a sustentabilidade na gestão da água está expresso na Política de Sustentabilidade e desdobrado no Programa de Monitoramento de Recursos Hídricos. Outra referência são as condicionantes das outorgas emitidas pelo órgão ambiental licenciador.

Além de adotar medidas de monitoramento e melhoria contínua para o uso eficiente da água, a empresa trabalha para a proteção de nascentes e corpos de água nas áreas onde atua, assim como para a recuperação de mata nativa de reserva legal, de áreas de preservação permanente (APP), além de outras áreas de conservação. Na Bahia, por exemplo, 7 mil hectares em áreas de preservação permanente protegem rios e nascentes.

Os recursos hídricos e suas áreas de preservação permanente são identificados por sistema de geoprocessamento e refletidos nos mapas de uso e ocupação do solo definidos para cada projeto florestal. Na Bahia, o Programa de Monitoramento acompanha a qualidade hidrológica de 24 microbacias na região de atuação da Bracell para avaliar, por meio de diversos parâmetros, se as atividades de silvicultura provocam alterações no curso hídrico e propor ações de mitigação destes impactos. Adicionalmente, conta com uma microbacia experimental com predominância de florestas plantadas de eucalipto. Esta é a microbacia monitorada mais antiga (desde 1996). Recentemente, foi iniciado o quarto ciclo completo de monitoramento do manejo (do plantio até a colheita) – são mais de 7.300 registros diários de vazão analisados ao longo de 25 anos de monitoramento e um total de 400 amostras de qualidade da água coletadas na microbacia. A Bracell conta, ainda, com seis estações automáticas completas e cinco pluviômetros digitais usados para auxiliar no monitoramento climático das regiões onde atua.

A água consumida pela Companhia é oriunda de poços tubulares de propriedade da empresa ou de pontos de captação superficial (rios e córregos), cujo direito de uso foi autorizado pelos órgãos governamentais competentes.

A demanda de captação de água para utilização na área florestal da empresa concentra-se nas fases de produção de mudas, construção e manutenção de estradas e manutenção e proteção da floresta (para potenciais casos de aplicação de defensivos agrícolas, irrigação e combate a incêndios).

Na operação de São Paulo, a água excedente da irrigação é reaproveitada no viveiro. Ao cair no solo, é direcionada por tubulações a um reservatório e reutilizada na fase final da produção de mudas. Na Bahia, mais de 70% do volume de água retorna para o sistema de imediato, por meio da evapotranspiração. A água que é captada pelo sistema de calhas das coberturas é direcionada para um reservatório (cisterna) disponibilizado ao time da Brigada de Incêndio e para irrigação dos plantios de eucalipto. Também há captação de água em poços que é tratada e disponibilizada para uso e, quando há sobra, é direcionada para a cisterna para irrigação dos plantios. Vale destacar que toda a água utilizada na irrigação do viveiro, lançada por meio dos irrigadores e aspersores é drenada por um sistema subterrâneo que a devolve ao lençol freático.

Para o consumo industrial, são definidas metas com base nas melhores práticas disponíveis para o setor de produção de celulose solúvel. Elas são estabelecidas com base na água consumida no processo produtivo e nas áreas administrativas, com limites setoriais estabelecidos a partir da capabilidade dos equipamentos e em atendimento aos limites outorgados pelo órgão responsável. O consumo setorial é acompanhado continuamente na rotina de gestão industrial, tendo como foco o uso ecoeficiente dos recursos hídricos.

 

Operações na Bahia

Florestal – A Bracell tem 37 pontos de captação superficial, cujo direito de uso foi autorizado pelo órgão competente, distribuídos ao longo de seus projetos florestais, compreendendo seis rios principais: Rio Pojuca, Subaúma, Itariri, Inhambupe, Sauípe e Imbassaí. O controle e monitoramento desses pontos são feitos periodicamente, de acordo com as condicionantes de seu licenciamento. A rede de monitoramento ambiental do empreendimento florestal abrange 23 pontos de análise da qualidade das águas superficiais (rios da região), oito pontos de análise da qualidade de águas subterrâneas (poços artesianos), 13 pontos fixos de análise da potabilidade da água (para fins de consumo humano), cinco pontos móveis de análise da potabilidade da água nas frentes de serviços (também para fins de consumo humano), 37 pontos de análise de vazão dos rios nos locais outorgados para captação de água superficial, dois pontos de lançamento de efluentes dos viveiros florestais, um ponto de lançamento de efluente de caixa separadora de água e óleo e 15 pontos de lançamento de efluentes de fossas sépticas. Anualmente, conforme o Plano de Monitoramento de Recursos Hídricos, a empresa realiza estudos, coleta de amostras e análises para verificar a conformidade dos parâmetros avaliados em relação aos requisitos legais e aplicáveis. Quando há desvios em relação aos valores máximos permitidos, ações são tomadas para a investigação e tratamento da causa raiz.

 

Industrial – A captação de água, para suprimento industrial da Bracell, é realizada por meio de 11 poços de água subterrânea, distribuídos próximo à fábrica, na Bacia Hidrográfica do Recôncavo Norte. Todos os poços de produção de água são de propriedade da Bracell, com outorga definida pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (INEMA), órgão ambiental do estado da Bahia, e monitorados em relação ao acompanhamento das condições de vazão de captação, ao nível da água no poço e à qualidade da água disponível, respeitando os padrões estabelecidos pela legislação vigente.

Equipamentos e instrumentos de gestão ajudam a manter a ecoeficiência no uso de recursos hídricos. O processo industrial conta com medidores de vazão para acompanhamento do consumo setorial, para os quais são definidas metas internas que garantem o uso sustentável do recurso na região. Após consumidas no processo, as águas residuais são coletadas e direcionadas para o sistema de tratamento interno. Em seguida, o efluente orgânico é direcionado para a CETREL, companhia instalada no Polo Industrial de Camaçari (BA), responsável pelo tratamento secundário biológico (lodos ativados), com garantia de remoção de carga orgânica superior a 97%. Após o tratamento secundário, o efluente tratado é direcionado por um emissário para lançamento no oceano.

Atualmente, o consumo específico (diferença entre a captação de água e o lançamento de efluentes tratados) nas operações da Bracell na Bahia é de 4,99 m3* de água por tonelada de celulose produzida.

* O consumo de água por tonelada de celulose produzida é calculado a partir da diferença entre captação total de água das operações da Bahia e o lançamento de efluentes tratados, cujo resultado é dividido pela quantidade de celulose produzida.

 

Operações em São Paulo

Florestal – As atividades de manejo utilizam água captada em pontos outorgados nos processos de irrigação e tratos silviculturais. Para avaliação dos impactos relacionados à água, a empresa utiliza uma matriz pré-definida, em que os impactos são caracterizados considerando sua ordem de grandeza, amplitude, temporalidade, reversibilidade, entre outros. Esta avaliação leva em consideração a escala e a intensidade do manejo florestal, bem como sua abrangência com relação à paisagem. Com base nesta caracterização, são implementadas medidas capazes de prevenir e mitigar os impactos negativos identificados. A avaliação deve ocorrer antes do início das atividades e sofrer atualizações conforme modificações do manejo florestal.

 

Industrial – As operações de São Paulo usam água para consumo humano e, na maior parte, no processo produtivo, após tratamento para que esteja em condições de uso. A fim de assegurar o uso adequado de água, periodicamente é realizado o monitoramento ambiental por laboratórios acreditados na NBR ISO/IEC 17.025, incluindo análises da qualidade das águas subterrâneas e superficiais, e da potabilidade para água de consumo humano.

 

A captação de água das operações da Bracell em São Paulo ocorre em seis poços tubulares de propriedade da empresa. Também são captadas águas superficiais do Rio Tietê, localizado a 22 km da fábrica de Lençóis Paulista (SP). A captação do Rio Tietê representou 65% do total do volume captado em 2021. Foi construída uma adutora para transportar a água do rio até a Estação de Tratamento de Água (ETA). Em São Paulo, a Bracell conta com um plano de Monitoramento de Recursos Hídricos com registro dos volumes captados de forma a atender às condicionantes das outorgas e do licenciamento que são emitidos pelos órgãos ambientais.

O lançamento de efluentes é realizado no Rio Tietê após passar pelo sistema de tratamento de efluentes, que tem três etapas. O tratamento terciário é um diferencial da Bracell, primeira empresa do setor de celulose no estado de São Paulo a adotar mais uma fase no tratamento do efluente antes de devolvê-lo para o sistema. Cerca de 95% da água captada no Tietê volta ao rio após o processo industrial como efluente tratado.

Atualmente, o consumo específico (diferença entre a captação de água e o lançamento de efluentes tratados) nas operações da Bracell em de São Paulo é de 5,07 m3* de água por tonelada de celulose produzida.

* O consumo de água por tonelada de celulose produzida é calculado a partir da diferença entre captação total de água das operações da Bahia e o lançamento de efluentes tratados, cujo resultado é dividido pela quantidade de celulose produzida.

 

Participação em comitês de bacias

A Bracell participa das agendas e discussões sobre bacias hidrográficas com o objetivo de contribuir – junto com outras empresas das suas regiões de atuação, stakeholders estratégicos e membros de comitês de bacias – para a gestão do tema nessas localidades, com o olhar também para a gestão de riscos e de oportunidades.

A Companhia integra o Comitê de Bacias Hidrográficas do Recôncavo Norte e Inhambupe (Bahia), o Comitê Gestor da Bacia Hidrográfica do Rio Lençóis (CGBH-RL) e o Programa de Monitoramento e Modelagem de Bacias Hidrográficas (PROMAB/IPEF), programa cooperativo do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), ambos no estado de São Paulo. Na Bahia, a Bracell também participa do PROMAB, para uma de suas bacias mais antigas, programa com monitoramento de 25 anos.

 

Recuperação de nascentes

A Bracell apoia as comunidades locais impactadas pelo desmatamento ilegal e pela redução do volume de água disponível nas fontes de onde captam o recurso ou que sejam impactadas pela indisponibilidade de água. Uma delas é a comunidade da Prata, em Entre Rios (BA). O trabalho é realizado em parceria com os moradores e envolve a recuperação da nascente de um dos afluentes do rio Subaúma, considerado um dos mais importantes do litoral norte da Bahia, com cerca de 100 quilômetros de extensão.

Mais de 1.500 mudas de espécies nativas já foram plantadas no local, desde 2014, visando a recuperação da riqueza hídrica, principalmente da cabeceira. Isso garante mais uma fonte para as 82 famílias da comunidade que, atualmente, precisam do poço para ter água em casa.

A Bracell já desenvolveu e implementou planos de ação em outras 16 comunidades, mobilizando a população para a importância da preservação ambiental, por meio de atividades de sensibilização e educação, além de mutirões de recuperação de matas ciliares e nascentes. A empresa realiza parcerias com o poder público, instituições de ensino e comunidades para mapeamento de áreas que precisam ser recuperadas.

A Companhia atua, ainda, na regeneração de mananciais das bacias dos rios Subaúma, Catu e Sauípe, no litoral norte e agreste baiano. Desde 2017, mais de 1.600 pessoas foram envolvidas na recuperação de 12 nascentes e matas ciliares.

Importante destacar que as florestas plantadas pela Bracell promovem maior e melhor cobertura do solo (copa e serapilheira), reduzindo o impacto e a velocidade da chuva e melhorando a infiltração da água no solo. Por consequência, há redução na erosão, no assoreamento e melhoria da qualidade da água.

Em 2021, não houve registo de impactos relacionados à água, mesmo levando em consideração a crise hídrica no estado de São Paulo, uma vez que o nível de água do Rio Tietê (fonte de captação e lançamento) é controlado por barragens para garantir a navegabilidade e a geração de energia.

GRI 303-1 Interações com a água como um recurso compartilhado

O compromisso da Bracell com a sustentabilidade na gestão da água está expresso na Política de Sustentabilidade e desdobrado no Programa de Monitoramento de Recursos Hídricos. Outra referência são as condicionantes das outorgas emitidas pelo órgão ambiental licenciador.

Além de adotar medidas de monitoramento e melhoria contínua para o uso eficiente da água, a empresa trabalha para a proteção de nascentes e corpos de água nas áreas onde atua, assim como para a recuperação de mata nativa de reserva legal, de áreas de preservação permanente (APP), além de outras áreas de conservação. Na Bahia, por exemplo, 7 mil hectares em áreas de preservação permanente protegem rios e nascentes.

Os recursos hídricos e suas áreas de preservação permanente são identificados por sistema de geoprocessamento e refletidos nos mapas de uso e ocupação do solo definidos para cada projeto florestal. Na Bahia, o Programa de Monitoramento acompanha a qualidade hidrológica de 24 microbacias na região de atuação da Bracell para avaliar, por meio de diversos parâmetros, se as atividades de silvicultura provocam alterações no curso hídrico e propor ações de mitigação destes impactos. Adicionalmente, conta com uma microbacia experimental com predominância de florestas plantadas de eucalipto. Esta é a microbacia monitorada mais antiga (desde 1996). Recentemente, foi iniciado o quarto ciclo completo de monitoramento do manejo (do plantio até a colheita) – são mais de 7.300 registros diários de vazão analisados ao longo de 25 anos de monitoramento e um total de 400 amostras de qualidade da água coletadas na microbacia. A Bracell conta, ainda, com seis estações automáticas completas e cinco pluviômetros digitais usados para auxiliar no monitoramento climático das regiões onde atua.

A água consumida pela Companhia é oriunda de poços tubulares de propriedade da empresa ou de pontos de captação superficial (rios e córregos), cujo direito de uso foi autorizado pelos órgãos governamentais competentes.

A demanda de captação de água para utilização na área florestal da empresa concentra-se nas fases de produção de mudas, construção e manutenção de estradas e manutenção e proteção da floresta (para potenciais casos de aplicação de defensivos agrícolas, irrigação e combate a incêndios).

Na operação de São Paulo, a água excedente da irrigação é reaproveitada no viveiro. Ao cair no solo, é direcionada por tubulações a um reservatório e reutilizada na fase final da produção de mudas. Na Bahia, mais de 70% do volume de água retorna para o sistema de imediato, por meio da evapotranspiração. A água que é captada pelo sistema de calhas das coberturas é direcionada para um reservatório (cisterna) disponibilizado ao time da Brigada de Incêndio e para irrigação dos plantios de eucalipto. Também há captação de água em poços que é tratada e disponibilizada para uso e, quando há sobra, é direcionada para a cisterna para irrigação dos plantios. Vale destacar que toda a água utilizada na irrigação do viveiro, lançada por meio dos irrigadores e aspersores é drenada por um sistema subterrâneo que a devolve ao lençol freático.

Para o consumo industrial, são definidas metas com base nas melhores práticas disponíveis para o setor de produção de celulose solúvel. Elas são estabelecidas com base na água consumida no processo produtivo e nas áreas administrativas, com limites setoriais estabelecidos a partir da capabilidade dos equipamentos e em atendimento aos limites outorgados pelo órgão responsável. O consumo setorial é acompanhado continuamente na rotina de gestão industrial, tendo como foco o uso ecoeficiente dos recursos hídricos.

 

Operações na Bahia

Florestal – A Bracell tem 37 pontos de captação superficial, cujo direito de uso foi autorizado pelo órgão competente, distribuídos ao longo de seus projetos florestais, compreendendo seis rios principais: Rio Pojuca, Subaúma, Itariri, Inhambupe, Sauípe e Imbassaí. O controle e monitoramento desses pontos são feitos periodicamente, de acordo com as condicionantes de seu licenciamento. A rede de monitoramento ambiental do empreendimento florestal abrange 23 pontos de análise da qualidade das águas superficiais (rios da região), oito pontos de análise da qualidade de águas subterrâneas (poços artesianos), 13 pontos fixos de análise da potabilidade da água (para fins de consumo humano), cinco pontos móveis de análise da potabilidade da água nas frentes de serviços (também para fins de consumo humano), 37 pontos de análise de vazão dos rios nos locais outorgados para captação de água superficial, dois pontos de lançamento de efluentes dos viveiros florestais, um ponto de lançamento de efluente de caixa separadora de água e óleo e 15 pontos de lançamento de efluentes de fossas sépticas. Anualmente, conforme o Plano de Monitoramento de Recursos Hídricos, a empresa realiza estudos, coleta de amostras e análises para verificar a conformidade dos parâmetros avaliados em relação aos requisitos legais e aplicáveis. Quando há desvios em relação aos valores máximos permitidos, ações são tomadas para a investigação e tratamento da causa raiz.

 

Industrial – A captação de água, para suprimento industrial da Bracell, é realizada por meio de 11 poços de água subterrânea, distribuídos próximo à fábrica, na Bacia Hidrográfica do Recôncavo Norte. Todos os poços de produção de água são de propriedade da Bracell, com outorga definida pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (INEMA), órgão ambiental do estado da Bahia, e monitorados em relação ao acompanhamento das condições de vazão de captação, ao nível da água no poço e à qualidade da água disponível, respeitando os padrões estabelecidos pela legislação vigente.

Equipamentos e instrumentos de gestão ajudam a manter a ecoeficiência no uso de recursos hídricos. O processo industrial conta com medidores de vazão para acompanhamento do consumo setorial, para os quais são definidas metas internas que garantem o uso sustentável do recurso na região. Após consumidas no processo, as águas residuais são coletadas e direcionadas para o sistema de tratamento interno. Em seguida, o efluente orgânico é direcionado para a CETREL, companhia instalada no Polo Industrial de Camaçari (BA), responsável pelo tratamento secundário biológico (lodos ativados), com garantia de remoção de carga orgânica superior a 97%. Após o tratamento secundário, o efluente tratado é direcionado por um emissário para lançamento no oceano.

Atualmente, o consumo específico (diferença entre a captação de água e o lançamento de efluentes tratados) nas operações da Bracell na Bahia é de 4,99 m3* de água por tonelada de celulose produzida.

* O consumo de água por tonelada de celulose produzida é calculado a partir da diferença entre captação total de água das operações da Bahia e o lançamento de efluentes tratados, cujo resultado é dividido pela quantidade de celulose produzida.

 

Operações em São Paulo

Florestal – As atividades de manejo utilizam água captada em pontos outorgados nos processos de irrigação e tratos silviculturais. Para avaliação dos impactos relacionados à água, a empresa utiliza uma matriz pré-definida, em que os impactos são caracterizados considerando sua ordem de grandeza, amplitude, temporalidade, reversibilidade, entre outros. Esta avaliação leva em consideração a escala e a intensidade do manejo florestal, bem como sua abrangência com relação à paisagem. Com base nesta caracterização, são implementadas medidas capazes de prevenir e mitigar os impactos negativos identificados. A avaliação deve ocorrer antes do início das atividades e sofrer atualizações conforme modificações do manejo florestal.

 

Industrial – As operações de São Paulo usam água para consumo humano e, na maior parte, no processo produtivo, após tratamento para que esteja em condições de uso. A fim de assegurar o uso adequado de água, periodicamente é realizado o monitoramento ambiental por laboratórios acreditados na NBR ISO/IEC 17.025, incluindo análises da qualidade das águas subterrâneas e superficiais, e da potabilidade para água de consumo humano.

 

A captação de água das operações da Bracell em São Paulo ocorre em seis poços tubulares de propriedade da empresa. Também são captadas águas superficiais do Rio Tietê, localizado a 22 km da fábrica de Lençóis Paulista (SP). A captação do Rio Tietê representou 65% do total do volume captado em 2021. Foi construída uma adutora para transportar a água do rio até a Estação de Tratamento de Água (ETA). Em São Paulo, a Bracell conta com um plano de Monitoramento de Recursos Hídricos com registro dos volumes captados de forma a atender às condicionantes das outorgas e do licenciamento que são emitidos pelos órgãos ambientais.

O lançamento de efluentes é realizado no Rio Tietê após passar pelo sistema de tratamento de efluentes, que tem três etapas. O tratamento terciário é um diferencial da Bracell, primeira empresa do setor de celulose no estado de São Paulo a adotar mais uma fase no tratamento do efluente antes de devolvê-lo para o sistema. Cerca de 95% da água captada no Tietê volta ao rio após o processo industrial como efluente tratado.

Atualmente, o consumo específico (diferença entre a captação de água e o lançamento de efluentes tratados) nas operações da Bracell em de São Paulo é de 5,07 m3* de água por tonelada de celulose produzida.

* O consumo de água por tonelada de celulose produzida é calculado a partir da diferença entre captação total de água das operações da Bahia e o lançamento de efluentes tratados, cujo resultado é dividido pela quantidade de celulose produzida.

 

Participação em comitês de bacias

A Bracell participa das agendas e discussões sobre bacias hidrográficas com o objetivo de contribuir – junto com outras empresas das suas regiões de atuação, stakeholders estratégicos e membros de comitês de bacias – para a gestão do tema nessas localidades, com o olhar também para a gestão de riscos e de oportunidades.

A Companhia integra o Comitê de Bacias Hidrográficas do Recôncavo Norte e Inhambupe (Bahia) e o Comitê Gestor da Bacia Hidrográfica do Rio Lençóis (CGBH-RL) e do Programa de Monitoramento e Modelagem de Bacias Hidrográficas (PROMAB/IPEF), programa cooperativo do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), ambos no estado de São Paulo. Na Bahia, a Bracell também participa do PROMAB, para uma de suas bacias mais antigas, programa com monitoramento de 25 anos.

 

Recuperação de nascentes

A Bracell apoia as comunidades locais impactadas pelo desmatamento ilegal e pela redução do volume de água disponível nas fontes de onde captam o recurso ou que sejam impactadas pela indisponibilidade de água. Uma delas é a comunidade da Prata, em Entre Rios (BA). O trabalho é realizado em parceria com os moradores e envolve a recuperação da nascente de um dos afluentes do rio Subaúma, considerado um dos mais importantes do litoral norte da Bahia, com cerca de 100 quilômetros de extensão.

Mais de 1.500 mudas de espécies nativas já foram plantadas no local, desde 2014, visando a recuperação da riqueza hídrica, principalmente da cabeceira. Isso garante mais uma fonte para as 82 famílias da comunidade que, atualmente, precisam do poço para ter água em casa.

A Bracell já desenvolveu e implementou planos de ação em outras 16 comunidades, mobilizando a população para a importância da preservação ambiental, por meio de atividades de sensibilização e educação, além de mutirões de recuperação de matas ciliares e nascentes. A empresa realiza parcerias com o poder público, instituições de ensino e comunidades para mapeamento de áreas que precisam ser recuperadas.

A Companhia atua, ainda, na regeneração de mananciais das bacias dos rios Subaúma, Catu e Sauípe, no litoral norte e agreste baiano. Desde 2017, mais de 1.600 pessoas foram envolvidas na recuperação de 12 nascentes e matas ciliares.

Importante destacar que as florestas plantadas pela Bracell promovem maior e melhor cobertura do solo (copa e serapilheira), reduzindo o impacto e a velocidade da chuva e melhorando a infiltração da água no solo. Por consequência, há redução na erosão, no assoreamento e melhoria da qualidade da água.

Em 2021, não houve registo de impactos relacionados à água, mesmo levando em consideração a crise hídrica no estado de São Paulo, uma vez que o nível de água do Rio Tietê (fonte de captação e lançamento) é controlado por barragens para garantir a navegabilidade e a geração de energia.

GRI 303-2 Gestão de impactos relacionados ao descarte de água

Operação industrial (Bahia)

Para garantir a qualidade da gestão dos efluentes, nas operações da Bahia, a Bracell gerencia o indicador de automonitoramento de demanda química de oxigênio (DQO), que avalia o efluente na entrada do sistema de tratamento primário e na saída, para o tratamento secundário externo da CETREL, companhia instalada no Polo Industrial de Camaçari (BA), responsável pelo tratamento secundário biológico (lodos ativados), com garantia de remoção de carga orgânica superior a 97%. Este indicador mede a eficiência do processo industrial, monitorando, de forma indireta, a qualidade do sistema de recuperação de químicos, a perda de fibras do processo industrial e a qualidade de retenção de sólidos do sistema de tratamento primário da fábrica.

No processo de gestão de efluentes industriais são considerados duas principais correntes:

  1. a) Efluente orgânico (S.O.), derivado do processo industrial e do sistema de águas pluviais com algum tipo de contaminante – corresponde à maior fração do efluente gerado na fábrica e é conduzido ao tratamento primário, internamente, e secundário, externamente, pela CETREL.
  2. b) Efluente inorgânico (S.I.), também chamado de sistema de águas não contaminadas, representa a fração de efluentes gerados de sistema de coleta pluvial e/ou sistemas sem contaminantes, como purga das torres de resfriamento e trocadores de calor.

Para ambas as correntes, são monitorados parâmetros da Portaria 1.507/2018 do INEMA.

Em relação ao processo de tratamento de efluentes, as águas residuais do processo produtivo são coletadas e direcionadas para o sistema de tratamento de efluentes composto por tratamento preliminar (gradeamento e correção de pH) e tratamento primário (decantador convencional e sistema de remoção de lodo).

Este processo busca remover mecanicamente sólidos sedimentáveis, compostos basicamente por fibras celulósicas, extraídas na forma de lodo primário. Em seguida a este tratamento interno na Bracell, o efluente orgânico é direcionado para a CETREL. Após o tratamento secundário, o efluente tratado é direcionado, por meio de um emissário, e lançado no oceano.

 

Operação industrial (São Paulo)

A Bracell monitora os efluentes gerados em seu processo produtivo para garantir o atendimento aos padrões de lançamento do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA 430/2011), do Decreto Estadual 8.468/1976 e pelos órgãos ambientais competentes. Para atendimento às legislações e requisitos aplicáveis, a Bracell avaliou em suas operações de São Paulo a classe do corpo d’água receptor para garantir o lançamento ambientalmente adequado, sendo autorizado pelo Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE).

A Bracell é a primeira empresa do setor de celulose no estado de São Paulo a adotar tratamento de efluente em três fases: a água é captada do Rio Tietê, localizado a 22 km da fábrica de Lençóis Paulista (SP), mesmo rio onde é lançado o efluente tratado. Após o uso no processo produtivo, a água é destinada ao sistema de tratamento de efluentes, realizado em três etapas. A primeira remove as fibras, a segunda trata a matéria orgânica e a terceira filtra o efluente que, em seguida, é devolvido ao Rio Tietê. O tratamento terciário é um diferencial da Bracell. Cerca de 95% da água captada do Tietê volta ao rio após o processo industrial, como efluente tratado.

GRI 303-3 Captação de água

Volume total de água captada (em m³)
    2019 2020 2021
Água de superfície
Água Doce Total BA 0,00 2.198,00 29.456,00
Total SP 0,00 309.165,00 13.275.929,24
Total Bracell 0,00 311.363,00 13.305.385,24
Água subterrânea
Água Doce Total BA 15.880.968,80 15.610.595,30 15.431.917,30
Total SP 6.301.890,00 6.633.970,70 7.466.921,06
Total Bracell 22.182.858,80 22.244.566,00 22.898.838,36
Volume total de água captada (m3) Total BA 15.880.968,80 15.612.793,30 15.461.373,30
Total SP 6.301.890,00 6.943.135,70 20.742.850,30
Total Bracell 22.182.858,80 22.555.929,00 36.204.223,60

 

Volume total de água descartada (em m³)

  2019 2020 2021
Água de superfície
Água Doce Total BA 76.041,42 304.640,80 312.800,00
Total SP 0,00 0,00 15.745.505,07
Total Bracell 76.041,42 304.640,80 16.058.305,07
Água subterrânea
Água Doce Total BA 0,00 0,00 0,00
Total SP 0,00 0,00 0,00
Total Bracell 0,00 0,00 0,00
Água do mar
Água Doce Total BA 12.394.032,00 12.434.732,70 12.209.740,00
Total SP 0,00 0,00 0,00
Total Bracell 12.394.032,00 12.434.732,70 12.209.740,00
Emissário Municipal
Água Doce Total BA 0,00 0,00 0,00
Total SP 4.990.994,00 5.208.374,00 0,00
Total Bracell 4.990.994,00 5.208.374,00 0,00
Volume total de água descartada (m3) Total BA 12.470.073,42 12.739.373,50 12.522.540,00
Total SP 4.990.994,00 5.208.374,00 15.745.505,07
Total Bracell 17.461.067,42 17.947.747,50 28.268.045,07
Volume total de consumo de água (em m³)
2019 2020 2021
Água Doce Total BA 3.486.936,80 3.178.060,60 3.251.633,30
Total SP 1.310.896,00 1.734.761,70 4.997.345,23
Total Bracell 4.797.832,80 4.912.822,30 8.248.978,53

 

Nota 1: Não houve consumo de água em áreas com estresse hídrico.

Nota 2: Os dados da Bahia foram calculados com base nos registros dos medidores de vazão alocados em cada um dos 11 poços de captação de água subterrânea.

Nota 3: O consumo de água na operação de São Paulo é calculado pela somatória de toda captação de água (superficial e subterrânea), subtraindo o total de efluentes tratados, lançados no Rio Tietê.

Nota 4: Todo efluente destinado é proveniente das atividades industriais da Bahia e São Paulo. As atividades florestais não geram volumes significativos de efluentes.

GRI 303-4 Descarte de água

Volume total de água captada (em m³)
    2019 2020 2021
Água de superfície
Água Doce Total BA 0,00 2.198,00 29.456,00
Total SP 0,00 309.165,00 13.275.929,24
Total Bracell 0,00 311.363,00 13.305.385,24
Água subterrânea
Água Doce Total BA 15.880.968,80 15.610.595,30 15.431.917,30
Total SP 6.301.890,00 6.633.970,70 7.466.921,06
Total Bracell 22.182.858,80 22.244.566,00 22.898.838,36
Volume total de água captada (m3) Total BA 15.880.968,80 15.612.793,30 15.461.373,30
Total SP 6.301.890,00 6.943.135,70 20.742.850,30
Total Bracell 22.182.858,80 22.555.929,00 36.204.223,60

 

Volume total de água descartada (em m³)

  2019 2020 2021
Água de superfície
Água Doce Total BA 76.041,42 304.640,80 312.800,00
Total SP 0,00 0,00 15.745.505,07
Total Bracell 76.041,42 304.640,80 16.058.305,07
Água subterrânea
Água Doce Total BA 0,00 0,00 0,00
Total SP 0,00 0,00 0,00
Total Bracell 0,00 0,00 0,00
Água do mar
Água Doce Total BA 12.394.032,00 12.434.732,70 12.209.740,00
Total SP 0,00 0,00 0,00
Total Bracell 12.394.032,00 12.434.732,70 12.209.740,00
Emissário Municipal
Água Doce Total BA 0,00 0,00 0,00
Total SP 4.990.994,00 5.208.374,00 0,00
Total Bracell 4.990.994,00 5.208.374,00 0,00
Volume total de água descartada (m3) Total BA 12.470.073,42 12.739.373,50 12.522.540,00
Total SP 4.990.994,00 5.208.374,00 15.745.505,07
Total Bracell 17.461.067,42 17.947.747,50 28.268.045,07
Volume total de consumo de água (em m³)
2019 2020 2021
Água Doce Total BA 3.486.936,80 3.178.060,60 3.251.633,30
Total SP 1.310.896,00 1.734.761,70 4.997.345,23
Total Bracell 4.797.832,80 4.912.822,30 8.248.978,53

 

Nota 1: Não houve consumo de água em áreas com estresse hídrico.

Nota 2: Os dados da Bahia foram calculados com base nos registros dos medidores de vazão alocados em cada um dos 11 poços de captação de água subterrânea.

Nota 3: O consumo de água na operação de São Paulo é calculado pela somatória de toda captação de água (superficial e subterrânea), subtraindo o total de efluentes tratados, lançados no Rio Tietê.

Nota 4: Todo efluente destinado é proveniente das atividades industriais da Bahia e São Paulo. As atividades florestais não geram volumes significativos de efluentes.

GRI 303-5 Consumo de água

Volume total de água captada (em m³)
    2019 2020 2021
Água de superfície
Água Doce Total BA 0,00 2.198,00 29.456,00
Total SP 0,00 309.165,00 13.275.929,24
Total Bracell 0,00 311.363,00 13.305.385,24
Água subterrânea
Água Doce Total BA 15.880.968,80 15.610.595,30 15.431.917,30
Total SP 6.301.890,00 6.633.970,70 7.466.921,06
Total Bracell 22.182.858,80 22.244.566,00 22.898.838,36
Volume total de água captada (m3) Total BA 15.880.968,80 15.612.793,30 15.461.373,30
Total SP 6.301.890,00 6.943.135,70 20.742.850,30
Total Bracell 22.182.858,80 22.555.929,00 36.204.223,60

 

Volume total de água descartada (em m³)

  2019 2020 2021
Água de superfície
Água Doce Total BA 76.041,42 304.640,80 312.800,00
Total SP 0,00 0,00 15.745.505,07
Total Bracell 76.041,42 304.640,80 16.058.305,07
Água subterrânea
Água Doce Total BA 0,00 0,00 0,00
Total SP 0,00 0,00 0,00
Total Bracell 0,00 0,00 0,00
Água do mar
Água Doce Total BA 12.394.032,00 12.434.732,70 12.209.740,00
Total SP 0,00 0,00 0,00
Total Bracell 12.394.032,00 12.434.732,70 12.209.740,00
Emissário Municipal
Água Doce Total BA 0,00 0,00 0,00
Total SP 4.990.994,00 5.208.374,00 0,00
Total Bracell 4.990.994,00 5.208.374,00 0,00
Volume total de água descartada (m3) Total BA 12.470.073,42 12.739.373,50 12.522.540,00
Total SP 4.990.994,00 5.208.374,00 15.745.505,07
Total Bracell 17.461.067,42 17.947.747,50 28.268.045,07
Volume total de consumo de água (em m³)
2019 2020 2021
Água Doce Total BA 3.486.936,80 3.178.060,60 3.251.633,30
Total SP 1.310.896,00 1.734.761,70 4.997.345,23
Total Bracell 4.797.832,80 4.912.822,30 8.248.978,53

 

Nota 1: Não houve consumo de água em áreas com estresse hídrico.

Nota 2: Os dados da Bahia foram calculados com base nos registros dos medidores de vazão alocados em cada um dos 11 poços de captação de água subterrânea.

Nota 3: O consumo de água na operação de São Paulo é calculado pela somatória de toda captação de água (superficial e subterrânea), subtraindo o total de efluentes tratados, lançados no Rio Tietê.

Nota 4: Todo efluente destinado é proveniente das atividades industriais da Bahia e São Paulo. As atividades florestais não geram volumes significativos de efluentes.

GRI 3-3 (306) Gestão do tópico material Resíduos

A Bracell tem práticas de gestão e usa tecnologias que contribuem com a redução da geração de resíduos. Além disso, ações de conscientização e treinamentos de colaboradores são realizados de forma a evitar descartes incorretos na coleta seletiva.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é cumprida rigorosamente por meio do plano interno de gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS). O objetivo é reduzir a geração de resíduos e estimular a reciclagem e/ou reaproveitamento. A empresa também implementou a Política de Valorização de Resíduos Sólidos, cuja prioridade é a redução, a reutilização e a reciclagem.

O processo de gestão de resíduos industriais da Bracell tem foco na redução da geração na fabricação de celulose, na reutilização dos materiais sempre que possível e, quando não há redução na geração ou reúso, são buscadas alternativas de reciclagem, realizadas por organizações parceiras. Os resíduos excedentes deste fluxo são dispostos de forma ambientalmente segura, de acordo com a classe e periculosidade.

GRI 306-1 Geração de resíduos e impactos significativos relacionados a resíduos

A geração de resíduos industriais está relacionada, em grande parte, às atividades próprias da Bracell. Os resíduos não perigosos, gerados no processo de produção de celulose solúvel são oriundos das atividades a seguir.

Preparo de cavaco: durante o preparo e picagem das toras de eucalipto são gerados resíduos de madeira, como cascas, finos e toretes, sem utilidade para a fabricação de celulose em si;

Depuração da Polpa Marrom: para a produção da polpa de celulose, após o cozimento do cavaco, é realizada a triagem mecânica da celulose, com separação de outros contaminantes, como areia e os nós da madeira;

Recuperação Química: durante o processo de caustificação, na filtragem do licor verde bruto, são gerados os DREGS e, durante a produção do licor branco, após a reação do licor verde com Cal Virgem, são gerados os GRITS;

Coleta Seletiva: em todas as áreas administrativas são gerados resíduos comuns diversos, tais como plástico, papel, metais, madeira e resíduos orgânicos, triados internamente para reciclagem.

Além destes, também são gerados resíduos perigosos, derivados das atividades a seguir.

Oficina de Lubrificação: o óleo trocado de equipamentos industriais é integralmente coletado para envio à empresa especializada para o seu tratamento.

Resíduos Ambulatoriais: compreende os resíduos gerados das atividades de atendimento ambulatorial aos colaboradores da fábrica. Possuem tratamento e descarte específico, realizado por empresa especializada.

Em 2021, não foram registrados impactos significativos na gestão de resíduos nas operações da Bracell. Para a operação industrial de São Paulo, foram mapeados impactos potenciais, como aqueles causados pelo risco de vazamento de resíduos contaminados, que podem alterar a qualidade do solo e da água. O mapeamento dos riscos em relação aos resíduos contaminados foi realizado para previsão das medidas de prevenção desses riscos e de mitigação de impactos.

GRI 306-2 Gestão de impactos significativos relacionados a resíduos

Nas operações da Bahia, o processo de gestão de resíduos industriais baseia-se na mentalidade da Economia Circular, com foco em Reduzir os resíduos gerados no processo, Reutilizar os materiais sempre que possível e, na busca de alternativas para Reciclar os resíduos com parceiros, diante da impossibilidade de redução na geração e do reúso. A valorização da casca e serragem como biomassa para alimentar fornos em empresas parceiras tem um papel importante na redução e/ou substituição de combustível fóssil (gás natural).

Os resíduos excedentes deste fluxo são dispostos de forma ambientalmente segura e correta, de acordo com a classe e periculosidade. A capacidade de redução da geração de resíduos pode ser vista, por exemplo, na produção florestal, que garante desde a seleção clonal, às atividades de manejo e colheita, para que sejam geradas toras de eucalipto com pouca casca e com características que garantam o maior aproveitamento na produção, reduzindo a geração dos resíduos no preparo de cavaco e na depuração da linha de fibras.

Para o reuso dos resíduos, vale destacar o reprocessamento de Lama de Cal, gerada no ciclo de recuperação química, que é reaproveitada no próprio processo do forno de cal, reduzindo também o consumo de insumos neste processo. O reprocessamento de Lama de Cal e a reciclagem de resíduos industriais (realizada por meio de um sistema de triagem e beneficiamento internos e reciclagem externa, conduzida por organizações parceiras), garantiram, em 2021, que 83% de todo o resíduo industrial gerado pela Bracell fosse recuperado em processos internos e externos.

A Bracell tem práticas de gestão e usa tecnologias que contribuem com a minimização na geração de resíduos (leia mais sobre o estudo de tecnologias realizado para as novas linhas flexíveis, construídas no Projeto Star, que expandiram o site de Lençóis Paulista, na página 32 do Relatório de Sustentabilidade 2021). Além disso, ações de conscientização e treinamentos dos colaboradores são realizadas para evitar descartes incorretos na coleta seletiva.

Quanto ao descarte de resíduos recicláveis em São Paulo, a Bracell doa esses resíduos para cooperativas de Lençóis Paulista.

A Bracell também mapeia os riscos ambientais em sua matriz de riscos operacionais, para os quais tem processos de prevenção e medidas de mitigação de impacto. Por meio do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, a empresa identifica quais são os resíduos gerados na organização, as áreas responsáveis pelo monitoramento e gestão desses resíduos, e os procedimentos para acondicionamento, transporte adequado e destinação final. A Política de Valorização de Resíduos Sólidos da Bracell define como prioridade a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos, nesta ordem.

Os resíduos gerados pela Bracell não são gerenciados por terceiros. Apenas os processos de coleta e movimentação interna dos resíduos industriais gerados são realizados por empresa terceira. A destinação é de responsabilidade da Companhia.

GRI 306-3 Resíduos gerados

Montante (t)
Bahia São Paulo
Composição de Resíduos    
Resíduos Perigosos -Destinado para disposição final 23,26 109,16 12,83 185,84
Resíduos Perigosos – Não destinado para disposição final 85,90 173,01
Resíduos Não Perigosos -Destinado para disposição final 24.143,50 143.825,17 41.586,92 52.902,43
Resíduos Não Perigosos – Não destinado para disposição final 119.681,67 11.315,51
Resíduos totais 143.934,33 53.088,27

 

Industrial Bahia – Histórico de geração de resíduos

Materiais Classificação Volume destinado em 2019 (toneladas) Volume destinado em 2020 (toneladas) Volume destinado em 2021 (toneladas)
Casca, serragem e outros (oriundos do Pátio de Madeira) Classe II 60.145,00 59.558,00 63.271,78
Lodo e peneira de ETE (Estação de Tratamento
de Efluentes)
Classe II 28.833,00 13.508,00 15.558,72
Rejeitos de cal, oriundos do processo de recuperação Classe II 1.458,00 1.421,00 785,00
Grits, dregs e lama, oriundos do processo de recuperação ¹ Classe II 53.977,00 25.205,00 39.962,03
Nós e rejeito da Linha de Fibras Classe II 18.408,00 13.312,00 16.623,00
Metal Classe II 1.353,00 895,00 792,00
Plástico Classe II 35,00 34,00 38,80
Papelão Classe II 332,00 384,00 238,65
Vidro Classe II 0,00 6,00 0,00
Outros Classe II 0,00 0,00 6.410,61
Lâmpadas (não industrial) Classe I 2,10 0,90 1,31
Pilhas e baterias Classe I 1,90 1,70 4,39
Óleo lubrificante usado Classe I 16,00 32,5 29,57
Resíduos de saúde Classe I 0,04 0,10 0,17
Tambores contaminados Classe I 13,01 14,3 4,38
Materiais Diversos Contaminados por óleos e graxas Classe I 0,00 0,00 9,62

¹Dregs e grits são resíduos gerados na etapa de caustificação do processo produtivo.

 

Industrial Bahia 2021 – Composição e destinação

Geração Destinação
Item Resíduo Classe Gerador Geração (ton/Ano) Destinação em Aterro (ton/Ano) Reciclagem (ton/Ano) Reutilização (ton/Ano) Co-processamento (ton/Ano)
1 Resíduo de Saúde PERIGOSOS Serviço Saúde Ocupacional                      0,17                          0,17
2 Óleo lubrificante usado PERIGOSOS Mecânica                    29,57                        29,57
3 Tambores Metálicos vazios contaminados PERIGOSOS Manutenção                      4,38                           4,38
4 Materiais Diversos Contaminados por óleos e graxas PERIGOSOS Manutenção                      9,62                               9,62
5 Lâmpadas PERIGOSOS Todas as áreas                      1,31                          1,31
6 Lama de Cal NÃO PERIGOSOS Caustificação           27.181,62                23.455,25                   3.726,37
7 Rejeito de Cal NÃO PERIGOSOS Caustificação                 785,00                      785,00
8 Grits NÃO PERIGOSOS Caustificação              2.684,13                 2.684,13
9 Dregs NÃO PERIGOSOS Caustificação           10.096,28               10.096,28
10 Nós e rejeitos NÃO PERIGOSOS Cozimento           16.623,00                 2.527,48                14.095,52
11 Serragem NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira           27.886,54                 27.886,54
12 Resíduos Não Recicláveis NÃO PERIGOSOS Geral                 391,90                     391,00
13 Papel e Papelão NÃO PERIGOSOS Geral                 238,65                      238,65
14 Casca NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira           35.196,54                 2.420,31                 32.776,23
15 Resíduo do Pátio NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira                 985,91                     985,91
16 Sucata de Plástico NÃO PERIGOSOS Todas as áreas                    38,80                        38,80
17 Sucata Madeira NÃO PERIGOSOS Geral                 188,70                      188,70
18 Tanques Vazios 1.000 litros NÃO PERIGOSOS Produção                      1,59                           1,59
19 Resíduos Industriais NÃO PERIGOSOS Área Industrial              5.031,00                 5.031,00
20 Lodo Primário NÃO PERIGOSOS ETE           15.552,00                15.552,00
21 Bombonas Plásticas NÃO PERIGOSOS Produção                      0,21                           0,21
22 Sucata Metalica NÃO PERIGOSOS Área Industrial                 792,00                      792,00
23 Pilhas e Baterias NÃO PERIGOSOS Geral                      4,39                           4,39
24 Sólido da grade Mecanizada NÃO PERIGOSOS ETE                      6,72                          6,72
 Geração (ton/Ano)  Destinação em Aterro (ton/Ano)  Reciclagem (ton/Ano)  Reutilização (ton/Ano)  Co-processamento (ton/Ano)
TOTAL ANO (ton)               143.730               24.144,31                55.184,47                 64.390,73                               9,62
TOTAL ANO CLASSE 1 (ton)                          45                          1,48                        33,95                                –                                 9,62
TOTAL ANO CLASSE 2 (ton)               143.685               24.142,83                55.150,52                 64.390,73                                   –  

 

Florestal Bahia – Histórico de geração de resíduos

Materiais Classificação 2019 2020 2021
Lâmpadas Fluorescentes Classe I 103 unidades 120 unidades                – ¹
Óleo lubrificante Classe I 15,90 toneladas 14,20 toneladas 12,20 toneladas
Filtros contaminados Classe I 7,10 toneladas 6,20 toneladas 8,20 toneladas
Mangueiras contaminadas Classe I 14,60 toneladas 10,80 toneladas 2,87 toneladas
Diversos contaminados Classe I 11,90 toneladas 14,30 toneladas 10,71 toneladas
Embalagens de defensivos agrícolas Classe I 3.437 bombonas 3.374 bombonas 29,70  toneladas
Solo Contaminado Classe I 4,2 toneladas 6,2 toneladas                 – ²
Papelão Classe II 19.626 embalagens 25.387 embalagens 6,10 toneladas
Plástico Classe II 1,50 toneladas 1,50 toneladas 6,60 toneladas
Sucatas Classe II 38,60 toneladas 82,30 toneladas 83,56 toneladas
Pneus Classe II 4,20 toneladas 13.675,00 toneladas 32,94
Resíduos comuns Classe II 30,00 toneladas 10,80 toneladas 0
Bag Classe II 9,20 toneladas
Madeira Classe II 0,67 toneladas

¹ Resíduo encaminhado para descontaminação e destinado junto aos eletrônicos. Massa somada à categoria Diversos Contaminados.

² Massa somada à categoria Diversos Contaminados.

 

Florestal Bahia 2021 – Composição e destinação

Materiais Classificação Volume (toneladas) Destinação
Óleo lubrificante Classe I 12,20 Vendido para empresa que realizará o refino para comercialização
Filtros contaminados Classe I 8,20 Aterro Classe I
Mangueiras contaminadas Classe I 2,87 Aterro Classe I
Diversos contaminados Classe I 10,71 Aterro Classe I
Resíduos eletrônicos Classe I 0,43 Encaminhado para empresa realizar a descontaminação e destinar para Aterro Classe II
Embalagem de defensivos agrícolas Classe I 29,70 Vendido para empresa que fará a reinserção no sistema produtivo
Papel Classe II 6,10 Doado para reciclagem
Plástico Classe II 6,60 Doado para reciclagem
Sucata metálica Classe II 83,56 Vendido para empresa que realiza revenda do material
Bag Classe II 9,20 Vendido para cooperativas
Pneu Harvester Classe II 32,94 Vendido para empresa que realiza revenda do material
Tambor Vazio Classe II 2,02 Vendido para empresa que fará a reinserção no sistema produtivo
Madeira Classe II 0,67 Aterro Classe II

 

Industrial São Paulo – Histórico de geração de resíduos¹

Materiais Classificação Volume destinado em 2019 (toneladas) Volume destinado em 2020 (toneladas) Volume destinado em 2021 (toneladas)
Tambores metálicos e plásticos contaminados Classe I 235 unidades 810 unidades 32,53 toneladas
Tambores metálicos e plásticos não contaminados Classe II 0,00 302 unidades 2,79 toneladas
Bigbags Classe II 0,00 3 toneladas 5,52 toneladas
Óleo lubrificante Classe I 24.240 L 23.120 Kg 64.800 Kg
Resíduos de ambulatório Classe I 15 Kg 43 Kg 250 Kg
Óleo de refeitório Classe I 115 L 120 L
Grits, dregs,
lama e rejeito
de cal, oriundos
do processo de
recuperação²
Classe II 4.750 toneladas 4.919 toneladas 4.084,96 toneladas
Cinzas geradas
pela caldeira
de energia
Classe II 4.868 toneladas 6.592 toneladas 5.490,80 toneladas
Lodo da Estação
de Tratamento
de Efluentes (ETE)
Classe II 1.200 toneladas 1.324 toneladas 22.130 toneladas
Sucata de
aço carbono
Classe II 190,20 toneladas 81,10 toneladas 189,79 toneladas
Sucata de inox Classe II 6,7 toneladas 0,00  –
Resíduos de
material de
escritório
Classe II 193,9 toneladas 201,9 toneladas  –
Lã de rocha
e fibra de vidro
Classe II 14,9 toneladas 13,09 toneladas 112,27 toneladas
Resíduos de
restaurante
Classe II 23.105 L 13.243,1 Kg 6.880 Kg
Resíduos
recicláveis
Classe II 6,9 toneladas 9,2 toneladas 231,54 toneladas
Resíduo de
sucata de
madeira
Classe II 0,00 39,3 toneladas 61,68 toneladas
Resíduo
contaminado com
óleo – perigoso
Classe I 23,74 toneladas 14,80 toneladas  –
Outros resíduos Classe II  –  – 20.062,82 toneladas
Outros resíduos Classe I  –  – 88,26 toneladas

¹ Os valores reportados no ano de 2021 são referentes às operações florestais e industriais.
² Dregs e grits são resíduos gerados na etapa de caustificação do processo produtivo.

 

Florestal e Industrial São Paulo 2021 – Composição e destinação 

Materiais Classificação Volume para reutilização (toneladas) Volume para destinado (toneladas) Destinação
Óleo lubrificante Classe I  – 64,80 Rerrefino
Resíduos de serviço de saúde Classe I  – 0,25 Autoclavagem
Embalagens vazias contaminadas Classe I  – 32,53 Descontaminação e reciclagem
Materiais diversos Classe I  – 61,68 Coprocessamento
Lâmpadas Classe I  – 1,54 Descontaminação e reciclagem
Resíduo de construção contendo amianto Classe I  – 12,58 Aterro Classe I
Baterias contendo chumbo Classe I  – 12,46 Logística Reversa
Lama de cal Classe II 523,94 20.045,60 Aterro Classe II
Resíduos de lixivia verde (dregs) Classe II 4.084,96  –  –
Sucata de ferro e aço Classe II  – 189,79 Reciclagem
Sucata de alumínio Classe II 1,78 Reciclagem
Sucata de madeira Classe II  – 61,68 Combustível para caldeira, recuperação energética
Lodo da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) Classe II 701,03 21.429,05 Aterro Classe II
Resíduos recicláveis Classe II  – 231,54 Reciclagem
Resíduos biodegradáveis de cozinha Classe II  – 6,88 Reciclagem
Pneus inservíveis Classe II  – 15,44 Coprocessamento
Embalagens vazias não contaminadas Classe II  – 2,79 Reciclagem
Big bags vazios não contaminados Classe II  – 5,52 Reciclagem
Resíduos de materiais fibrosos à base de vidro Classe II  – 112,27 Aterro Classe II
Resíduos de cinzas de caldeiras Classe II 5.490,80  –  –

GRI 306-4 Resíduos não destinados para disposição final

Montante (t)
Bahia São Paulo
Composição de Resíduos    
Resíduos Perigosos -Destinado para disposição final 23,26 109,16 12,83 185,84
Resíduos Perigosos – Não destinado para disposição final 85,90 173,01
Resíduos Não Perigosos -Destinado para disposição final 24.143,50 143.825,17 41.586,92 52.902,43
Resíduos Não Perigosos – Não destinado para disposição final 119.681,67 11.315,51
Resíduos totais 143.934,33 53.088,27

 

Industrial Bahia – Histórico de geração de resíduos

Materiais Classificação Volume destinado em 2019 (toneladas) Volume destinado em 2020 (toneladas) Volume destinado em 2021 (toneladas)
Casca, serragem e outros (oriundos do Pátio de Madeira) Classe II 60.145,00 59.558,00 63.271,78
Lodo e peneira de ETE (Estação de Tratamento
de Efluentes)
Classe II 28.833,00 13.508,00 15.558,72
Rejeitos de cal, oriundos do processo de recuperação Classe II 1.458,00 1.421,00 785,00
Grits, dregs e lama, oriundos do processo de recuperação ¹ Classe II 53.977,00 25.205,00 39.962,03
Nós e rejeito da Linha de Fibras Classe II 18.408,00 13.312,00 16.623,00
Metal Classe II 1.353,00 895,00 792,00
Plástico Classe II 35,00 34,00 38,80
Papelão Classe II 332,00 384,00 238,65
Vidro Classe II 0,00 6,00 0,00
Outros Classe II 0,00 0,00 6.410,61
Lâmpadas (não industrial) Classe I 2,10 0,90 1,31
Pilhas e baterias Classe I 1,90 1,70 4,39
Óleo lubrificante usado Classe I 16,00 32,5 29,57
Resíduos de saúde Classe I 0,04 0,10 0,17
Tambores contaminados Classe I 13,01 14,3 4,38
Materiais Diversos Contaminados por óleos e graxas Classe I 0,00 0,00 9,62

¹Dregs e grits são resíduos gerados na etapa de caustificação do processo produtivo.

 

Industrial Bahia 2021 – Composição e destinação

Geração Destinação
Item Resíduo Classe Gerador Geração (ton/Ano) Destinação em Aterro (ton/Ano) Reciclagem (ton/Ano) Reutilização (ton/Ano) Co-processamento (ton/Ano)
1 Resíduo de Saúde PERIGOSOS Serviço Saúde Ocupacional                      0,17                          0,17
2 Óleo lubrificante usado PERIGOSOS Mecânica                    29,57                        29,57
3 Tambores Metálicos vazios contaminados PERIGOSOS Manutenção                      4,38                           4,38
4 Materiais Diversos Contaminados por óleos e graxas PERIGOSOS Manutenção                      9,62                               9,62
5 Lâmpadas PERIGOSOS Todas as áreas                      1,31                          1,31
6 Lama de Cal NÃO PERIGOSOS Caustificação           27.181,62                23.455,25                   3.726,37
7 Rejeito de Cal NÃO PERIGOSOS Caustificação                 785,00                      785,00
8 Grits NÃO PERIGOSOS Caustificação              2.684,13                 2.684,13
9 Dregs NÃO PERIGOSOS Caustificação           10.096,28               10.096,28
10 Nós e rejeitos NÃO PERIGOSOS Cozimento           16.623,00                 2.527,48                14.095,52
11 Serragem NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira           27.886,54                 27.886,54
12 Resíduos Não Recicláveis NÃO PERIGOSOS Geral                 391,90                     391,00
13 Papel e Papelão NÃO PERIGOSOS Geral                 238,65                      238,65
14 Casca NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira           35.196,54                 2.420,31                 32.776,23
15 Resíduo do Pátio NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira                 985,91                     985,91
16 Sucata de Plástico NÃO PERIGOSOS Todas as áreas                    38,80                        38,80
17 Sucata Madeira NÃO PERIGOSOS Geral                 188,70                      188,70
18 Tanques Vazios 1.000 litros NÃO PERIGOSOS Produção                      1,59                           1,59
19 Resíduos Industriais NÃO PERIGOSOS Área Industrial              5.031,00                 5.031,00
20 Lodo Primário NÃO PERIGOSOS ETE           15.552,00                15.552,00
21 Bombonas Plásticas NÃO PERIGOSOS Produção                      0,21                           0,21
22 Sucata Metalica NÃO PERIGOSOS Área Industrial                 792,00                      792,00
23 Pilhas e Baterias NÃO PERIGOSOS Geral                      4,39                           4,39
24 Sólido da grade Mecanizada NÃO PERIGOSOS ETE                      6,72                          6,72
 Geração (ton/Ano)  Destinação em Aterro (ton/Ano)  Reciclagem (ton/Ano)  Reutilização (ton/Ano)  Co-processamento (ton/Ano)
TOTAL ANO (ton)               143.730               24.144,31                55.184,47                 64.390,73                               9,62
TOTAL ANO CLASSE 1 (ton)                          45                          1,48                        33,95                                –                                 9,62
TOTAL ANO CLASSE 2 (ton)               143.685               24.142,83                55.150,52                 64.390,73                                   –  

 

Florestal Bahia – Histórico de geração de resíduos

Materiais Classificação 2019 2020 2021
Lâmpadas Fluorescentes Classe I 103 unidades 120 unidades                – ¹
Óleo lubrificante Classe I 15,90 toneladas 14,20 toneladas 12,20 toneladas
Filtros contaminados Classe I 7,10 toneladas 6,20 toneladas 8,20 toneladas
Mangueiras contaminadas Classe I 14,60 toneladas 10,80 toneladas 2,87 toneladas
Diversos contaminados Classe I 11,90 toneladas 14,30 toneladas 10,71 toneladas
Embalagens de defensivos agrícolas Classe I 3.437 bombonas 3.374 bombonas 29,70  toneladas
Solo Contaminado Classe I 4,2 toneladas 6,2 toneladas                 – ²
Papelão Classe II 19.626 embalagens 25.387 embalagens 6,10 toneladas
Plástico Classe II 1,50 toneladas 1,50 toneladas 6,60 toneladas
Sucatas Classe II 38,60 toneladas 82,30 toneladas 83,56 toneladas
Pneus Classe II 4,20 toneladas 13.675,00 toneladas 32,94
Resíduos comuns Classe II 30,00 toneladas 10,80 toneladas 0
Bag Classe II 9,20 toneladas
Madeira Classe II 0,67 toneladas

¹ Resíduo encaminhado para descontaminação e destinado junto aos eletrônicos. Massa somada à categoria Diversos Contaminados.

² Massa somada à categoria Diversos Contaminados.

 

Florestal Bahia 2021 – Composição e destinação

Materiais Classificação Volume (toneladas) Destinação
Óleo lubrificante Classe I 12,20 Vendido para empresa que realizará o refino para comercialização
Filtros contaminados Classe I 8,20 Aterro Classe I
Mangueiras contaminadas Classe I 2,87 Aterro Classe I
Diversos contaminados Classe I 10,71 Aterro Classe I
Resíduos eletrônicos Classe I 0,43 Encaminhado para empresa realizar a descontaminação e destinar para Aterro Classe II
Embalagem de defensivos agrícolas Classe I 29,70 Vendido para empresa que fará a reinserção no sistema produtivo
Papel Classe II 6,10 Doado para reciclagem
Plástico Classe II 6,60 Doado para reciclagem
Sucata metálica Classe II 83,56 Vendido para empresa que realiza revenda do material
Bag Classe II 9,20 Vendido para cooperativas
Pneu Harvester Classe II 32,94 Vendido para empresa que realiza revenda do material
Tambor Vazio Classe II 2,02 Vendido para empresa que fará a reinserção no sistema produtivo
Madeira Classe II 0,67 Aterro Classe II

 

Industrial São Paulo – Histórico de geração de resíduos¹

Materiais Classificação Volume destinado em 2019 (toneladas) Volume destinado em 2020 (toneladas) Volume destinado em 2021 (toneladas)
Tambores metálicos e plásticos contaminados Classe I 235 unidades 810 unidades 32,53 toneladas
Tambores metálicos e plásticos não contaminados Classe II 0,00 302 unidades 2,79 toneladas
Bigbags Classe II 0,00 3 toneladas 5,52 toneladas
Óleo lubrificante Classe I 24.240 L 23.120 Kg 64.800 Kg
Resíduos de ambulatório Classe I 15 Kg 43 Kg 250 Kg
Óleo de refeitório Classe I 115 L 120 L
Grits, dregs,
lama e rejeito
de cal, oriundos
do processo de
recuperação²
Classe II 4.750 toneladas 4.919 toneladas 4.084,96 toneladas
Cinzas geradas
pela caldeira
de energia
Classe II 4.868 toneladas 6.592 toneladas 5.490,80 toneladas
Lodo da Estação
de Tratamento
de Efluentes (ETE)
Classe II 1.200 toneladas 1.324 toneladas 22.130 toneladas
Sucata de
aço carbono
Classe II 190,20 toneladas 81,10 toneladas 189,79 toneladas
Sucata de inox Classe II 6,7 toneladas 0,00  –
Resíduos de
material de
escritório
Classe II 193,9 toneladas 201,9 toneladas  –
Lã de rocha
e fibra de vidro
Classe II 14,9 toneladas 13,09 toneladas 112,27 toneladas
Resíduos de
restaurante
Classe II 23.105 L 13.243,1 Kg 6.880 Kg
Resíduos
recicláveis
Classe II 6,9 toneladas 9,2 toneladas 231,54 toneladas
Resíduo de
sucata de
madeira
Classe II 0,00 39,3 toneladas 61,68 toneladas
Resíduo
contaminado com
óleo – perigoso
Classe I 23,74 toneladas 14,80 toneladas  –
Outros resíduos Classe II  –  – 20.062,82 toneladas
Outros resíduos Classe I  –  – 88,26 toneladas

¹ Os valores reportados no ano de 2021 são referentes às operações florestais e industriais.
² Dregs e grits são resíduos gerados na etapa de caustificação do processo produtivo.

 

Florestal e Industrial São Paulo 2021 – Composição e destinação 

Materiais Classificação Volume para reutilização (toneladas) Volume para destinado (toneladas) Destinação
Óleo lubrificante Classe I  – 64,80 Rerrefino
Resíduos de serviço de saúde Classe I  – 0,25 Autoclavagem
Embalagens vazias contaminadas Classe I  – 32,53 Descontaminação e reciclagem
Materiais diversos Classe I  – 61,68 Coprocessamento
Lâmpadas Classe I  – 1,54 Descontaminação e reciclagem
Resíduo de construção contendo amianto Classe I  – 12,58 Aterro Classe I
Baterias contendo chumbo Classe I  – 12,46 Logística Reversa
Lama de cal Classe II 523,94 20.045,60 Aterro Classe II
Resíduos de lixivia verde (dregs) Classe II 4.084,96  –  –
Sucata de ferro e aço Classe II  – 189,79 Reciclagem
Sucata de alumínio Classe II 1,78 Reciclagem
Sucata de madeira Classe II  – 61,68 Combustível para caldeira, recuperação energética
Lodo da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) Classe II 701,03 21.429,05 Aterro Classe II
Resíduos recicláveis Classe II  – 231,54 Reciclagem
Resíduos biodegradáveis de cozinha Classe II  – 6,88 Reciclagem
Pneus inservíveis Classe II  – 15,44 Coprocessamento
Embalagens vazias não contaminadas Classe II  – 2,79 Reciclagem
Big bags vazios não contaminados Classe II  – 5,52 Reciclagem
Resíduos de materiais fibrosos à base de vidro Classe II  – 112,27 Aterro Classe II
Resíduos de cinzas de caldeiras Classe II 5.490,80  –  –

GRI 306-5 Resíduos destinados para disposição final

Montante (t)
Bahia São Paulo
Composição de Resíduos    
Resíduos Perigosos -Destinado para disposição final 23,26 109,16 12,83 185,84
Resíduos Perigosos – Não destinado para disposição final 85,90 173,01
Resíduos Não Perigosos -Destinado para disposição final 24.143,50 143.825,17 41.586,92 52.902,43
Resíduos Não Perigosos – Não destinado para disposição final 119.681,67 11.315,51
Resíduos totais 143.934,33 53.088,27

 

Industrial Bahia – Histórico de geração de resíduos

Materiais Classificação Volume destinado em 2019 (toneladas) Volume destinado em 2020 (toneladas) Volume destinado em 2021 (toneladas)
Casca, serragem e outros (oriundos do Pátio de Madeira) Classe II 60.145,00 59.558,00 63.271,78
Lodo e peneira de ETE (Estação de Tratamento
de Efluentes)
Classe II 28.833,00 13.508,00 15.558,72
Rejeitos de cal, oriundos do processo de recuperação Classe II 1.458,00 1.421,00 785,00
Grits, dregs e lama, oriundos do processo de recuperação ¹ Classe II 53.977,00 25.205,00 39.962,03
Nós e rejeito da Linha de Fibras Classe II 18.408,00 13.312,00 16.623,00
Metal Classe II 1.353,00 895,00 792,00
Plástico Classe II 35,00 34,00 38,80
Papelão Classe II 332,00 384,00 238,65
Vidro Classe II 0,00 6,00 0,00
Outros Classe II 0,00 0,00 6.410,61
Lâmpadas (não industrial) Classe I 2,10 0,90 1,31
Pilhas e baterias Classe I 1,90 1,70 4,39
Óleo lubrificante usado Classe I 16,00 32,5 29,57
Resíduos de saúde Classe I 0,04 0,10 0,17
Tambores contaminados Classe I 13,01 14,3 4,38
Materiais Diversos Contaminados por óleos e graxas Classe I 0,00 0,00 9,62

¹Dregs e grits são resíduos gerados na etapa de caustificação do processo produtivo.

 

Industrial Bahia 2021 – Composição e destinação

Geração Destinação
Item Resíduo Classe Gerador Geração (ton/Ano) Destinação em Aterro (ton/Ano) Reciclagem (ton/Ano) Reutilização (ton/Ano) Co-processamento (ton/Ano)
1 Resíduo de Saúde PERIGOSOS Serviço Saúde Ocupacional                      0,17                          0,17
2 Óleo lubrificante usado PERIGOSOS Mecânica                    29,57                        29,57
3 Tambores Metálicos vazios contaminados PERIGOSOS Manutenção                      4,38                           4,38
4 Materiais Diversos Contaminados por óleos e graxas PERIGOSOS Manutenção                      9,62                               9,62
5 Lâmpadas PERIGOSOS Todas as áreas                      1,31                          1,31
6 Lama de Cal NÃO PERIGOSOS Caustificação           27.181,62                23.455,25                   3.726,37
7 Rejeito de Cal NÃO PERIGOSOS Caustificação                 785,00                      785,00
8 Grits NÃO PERIGOSOS Caustificação              2.684,13                 2.684,13
9 Dregs NÃO PERIGOSOS Caustificação           10.096,28               10.096,28
10 Nós e rejeitos NÃO PERIGOSOS Cozimento           16.623,00                 2.527,48                14.095,52
11 Serragem NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira           27.886,54                 27.886,54
12 Resíduos Não Recicláveis NÃO PERIGOSOS Geral                 391,90                     391,00
13 Papel e Papelão NÃO PERIGOSOS Geral                 238,65                      238,65
14 Casca NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira           35.196,54                 2.420,31                 32.776,23
15 Resíduo do Pátio NÃO PERIGOSOS Pátio de Madeira                 985,91                     985,91
16 Sucata de Plástico NÃO PERIGOSOS Todas as áreas                    38,80                        38,80
17 Sucata Madeira NÃO PERIGOSOS Geral                 188,70                      188,70
18 Tanques Vazios 1.000 litros NÃO PERIGOSOS Produção                      1,59                           1,59
19 Resíduos Industriais NÃO PERIGOSOS Área Industrial              5.031,00                 5.031,00
20 Lodo Primário NÃO PERIGOSOS ETE           15.552,00                15.552,00
21 Bombonas Plásticas NÃO PERIGOSOS Produção                      0,21                           0,21
22 Sucata Metalica NÃO PERIGOSOS Área Industrial                 792,00                      792,00
23 Pilhas e Baterias NÃO PERIGOSOS Geral                      4,39                           4,39
24 Sólido da grade Mecanizada NÃO PERIGOSOS ETE                      6,72                          6,72
 Geração (ton/Ano)  Destinação em Aterro (ton/Ano)  Reciclagem (ton/Ano)  Reutilização (ton/Ano)  Co-processamento (ton/Ano)
TOTAL ANO (ton)               143.730               24.144,31                55.184,47                 64.390,73                               9,62
TOTAL ANO CLASSE 1 (ton)                          45                          1,48                        33,95                                –                                 9,62
TOTAL ANO CLASSE 2 (ton)               143.685               24.142,83                55.150,52                 64.390,73                                   –  

 

Florestal Bahia – Histórico de geração de resíduos

Materiais Classificação 2019 2020 2021
Lâmpadas Fluorescentes Classe I 103 unidades 120 unidades                – ¹
Óleo lubrificante Classe I 15,90 toneladas 14,20 toneladas 12,20 toneladas
Filtros contaminados Classe I 7,10 toneladas 6,20 toneladas 8,20 toneladas
Mangueiras contaminadas Classe I 14,60 toneladas 10,80 toneladas 2,87 toneladas
Diversos contaminados Classe I 11,90 toneladas 14,30 toneladas 10,71 toneladas
Embalagens de defensivos agrícolas Classe I 3.437 bombonas 3.374 bombonas 29,70  toneladas
Solo Contaminado Classe I 4,2 toneladas 6,2 toneladas                 – ²
Papelão Classe II 19.626 embalagens 25.387 embalagens 6,10 toneladas
Plástico Classe II 1,50 toneladas 1,50 toneladas 6,60 toneladas
Sucatas Classe II 38,60 toneladas 82,30 toneladas 83,56 toneladas
Pneus Classe II 4,20 toneladas 13.675,00 toneladas 32,94
Resíduos comuns Classe II 30,00 toneladas 10,80 toneladas 0
Bag Classe II 9,20 toneladas
Madeira Classe II 0,67 toneladas

¹ Resíduo encaminhado para descontaminação e destinado junto aos eletrônicos. Massa somada à categoria Diversos Contaminados.

² Massa somada à categoria Diversos Contaminados.

 

Florestal Bahia 2021 – Composição e destinação

Materiais Classificação Volume (toneladas) Destinação
Óleo lubrificante Classe I 12,20 Vendido para empresa que realizará o refino para comercialização
Filtros contaminados Classe I 8,20 Aterro Classe I
Mangueiras contaminadas Classe I 2,87 Aterro Classe I
Diversos contaminados Classe I 10,71 Aterro Classe I
Resíduos eletrônicos Classe I 0,43 Encaminhado para empresa realizar a descontaminação e destinar para Aterro Classe II
Embalagem de defensivos agrícolas Classe I 29,70 Vendido para empresa que fará a reinserção no sistema produtivo
Papel Classe II 6,10 Doado para reciclagem
Plástico Classe II 6,60 Doado para reciclagem
Sucata metálica Classe II 83,56 Vendido para empresa que realiza revenda do material
Bag Classe II 9,20 Vendido para cooperativas
Pneu Harvester Classe II 32,94 Vendido para empresa que realiza revenda do material
Tambor Vazio Classe II 2,02 Vendido para empresa que fará a reinserção no sistema produtivo
Madeira Classe II 0,67 Aterro Classe II

 

Industrial São Paulo – Histórico de geração de resíduos¹

Materiais Classificação Volume destinado em 2019 (toneladas) Volume destinado em 2020 (toneladas) Volume destinado em 2021 (toneladas)
Tambores metálicos e plásticos contaminados Classe I 235 unidades 810 unidades 32,53 toneladas
Tambores metálicos e plásticos não contaminados Classe II 0,00 302 unidades 2,79 toneladas
Bigbags Classe II 0,00 3 toneladas 5,52 toneladas
Óleo lubrificante Classe I 24.240 L 23.120 Kg 64.800 Kg
Resíduos de ambulatório Classe I 15 Kg 43 Kg 250 Kg
Óleo de refeitório Classe I 115 L 120 L
Grits, dregs,
lama e rejeito
de cal, oriundos
do processo de
recuperação²
Classe II 4.750 toneladas 4.919 toneladas 4.084,96 toneladas
Cinzas geradas
pela caldeira
de energia
Classe II 4.868 toneladas 6.592 toneladas 5.490,80 toneladas
Lodo da Estação
de Tratamento
de Efluentes (ETE)
Classe II 1.200 toneladas 1.324 toneladas 22.130 toneladas
Sucata de
aço carbono
Classe II 190,20 toneladas 81,10 toneladas 189,79 toneladas
Sucata de inox Classe II 6,7 toneladas 0,00  –
Resíduos de
material de
escritório
Classe II 193,9 toneladas 201,9 toneladas  –
Lã de rocha
e fibra de vidro
Classe II 14,9 toneladas 13,09 toneladas 112,27 toneladas
Resíduos de
restaurante
Classe II 23.105 L 13.243,1 Kg 6.880 Kg
Resíduos
recicláveis
Classe II 6,9 toneladas 9,2 toneladas 231,54 toneladas
Resíduo de
sucata de
madeira
Classe II 0,00 39,3 toneladas 61,68 toneladas
Resíduo
contaminado com
óleo – perigoso
Classe I 23,74 toneladas 14,80 toneladas  –
Outros resíduos Classe II  –  – 20.062,82 toneladas
Outros resíduos Classe I  –  – 88,26 toneladas

¹ Os valores reportados no ano de 2021 são referentes às operações florestais e industriais.
² Dregs e grits são resíduos gerados na etapa de caustificação do processo produtivo.

 

Florestal e Industrial São Paulo 2021 – Composição e destinação 

Materiais Classificação Volume para reutilização (toneladas) Volume para destinado (toneladas) Destinação
Óleo lubrificante Classe I  – 64,80 Rerrefino
Resíduos de serviço de saúde Classe I  – 0,25 Autoclavagem
Embalagens vazias contaminadas Classe I  – 32,53 Descontaminação e reciclagem
Materiais diversos Classe I  – 61,68 Coprocessamento
Lâmpadas Classe I  – 1,54 Descontaminação e reciclagem
Resíduo de construção contendo amianto Classe I  – 12,58 Aterro Classe I
Baterias contendo chumbo Classe I  – 12,46 Logística Reversa
Lama de cal Classe II 523,94 20.045,60 Aterro Classe II
Resíduos de lixivia verde (dregs) Classe II 4.084,96  –  –
Sucata de ferro e aço Classe II  – 189,79 Reciclagem
Sucata de alumínio Classe II 1,78 Reciclagem
Sucata de madeira Classe II  – 61,68 Combustível para caldeira, recuperação energética
Lodo da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) Classe II 701,03 21.429,05 Aterro Classe II
Resíduos recicláveis Classe II  – 231,54 Reciclagem
Resíduos biodegradáveis de cozinha Classe II  – 6,88 Reciclagem
Pneus inservíveis Classe II  – 15,44 Coprocessamento
Embalagens vazias não contaminadas Classe II  – 2,79 Reciclagem
Big bags vazios não contaminados Classe II  – 5,52 Reciclagem
Resíduos de materiais fibrosos à base de vidro Classe II  – 112,27 Aterro Classe II
Resíduos de cinzas de caldeiras Classe II 5.490,80  –  –

GRI 3-3 (308) Gestão do tópico material Avaliação Ambiental de Fornecedores

A Bracell fomenta a atividade econômica nos estados onde mantém suas unidades e contrata fornecedores dessas regiões para atividades florestais, industriais e administrativas. A Companhia seleciona fornecedores com base em critérios sociais e ambientais, conforme as normas do Código de Ética de Compras e a Política de Sustentabilidade, ambos em conformidade com a legislação. Essa regra aplica-se aos novos fornecedores, contratados em 2021.

A Bracell tem procedimento e critérios de qualificação e avaliação de fornecedores. O procedimento de qualificação de fornecedores avalia a capacidade do fornecimento de produtos e serviços em conformidade aos requisitos legais, aos requisitos de certificações e requisitos técnicos exigidos pela Companhia. Todos os fornecedores são avaliados e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell. As avaliações podem impedir a contratação, permitir a sequência do relacionamento ou encerrar uma negociação. Os fornecedores são monitorados por meio do Sistema de Gestão de Contratos, plataforma para cadastro dos documentos contratuais, verificação dos documentos exigidos por lei e de documentos que comprovam o cumprimento das obrigações trabalhistas, ambientais e de saúde e segurança do trabalho.

A homologação e a contratação de fornecedores são realizadas de acordo com o Código de Conduta e o Código de Ética de Compras, disponíveis em https://www.bracell.com/institucional/governanca-e-certificacoes, devendo os fornecedores se comprometerem formalmente com o seu cumprimento. Os normativos apresentam as diretrizes do relacionamento da Bracell com esses stakeholders e as exigências em relação à conduta ética, ao atendimento à legislação ambiental e aos normativos socioambientais competentes.

As operações industriais da Bracell têm certificação ISO 9001 e ISO 14001, ou seja, atendem aos requisitos de qualidade e ambientais das normas certificadoras, inclusive o mapeamento de aspectos e riscos ambientais da operação industrial da Companhia. O processo industrial tem matriz de aspectos e riscos ambientais, medidas de prevenção e de mitigação e seguem procedimentos de gestão disponíveis a todos os colaboradores da Companhia. A operação florestal tem certificação Cerflor/PEFC, ou seja, também contempla o mapeamento de aspectos e riscos ambientais. É válido destacar que as operações florestais da Companhia estão cobertas por certificações e verificação de fontes controladas de área, operações e pessoas. Isso significa que são fiscalizadas por auditorias internas e externas e que qualquer pessoa que desenvolva trabalho para a Bracell está sob regras contratuais que exigem a conformidade com a legislação, atendendo a leis ambientais competentes.

GRI 308-1 Novos fornecedores selecionados com base em critérios ambientais

A Bracell fomenta a atividade econômica nos estados onde mantém suas unidades e contrata fornecedores dessas regiões para atividades florestais, industriais e administrativas. A Bracell seleciona fornecedores com base em critérios sociais e ambientais, conforme as normas do Código de Ética de Compras e a Política de Sustentabilidade, ambos em conformidade com a legislação. Essa regra aplica-se aos novos fornecedores, contratados em 2021.

Todos os fornecedores são avaliados e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell. As avaliações podem impedir a contratação, permitir a sequência do relacionamento ou encerrar uma negociação.

Nas operações da Bahia, em 2021, a Bracell adotou em seus contratos um capítulo específico de sustentabilidade (cláusula 14.24 à cláusula 14.28), bem como desenvolveu novas condições gerais que acompanham os pedidos de compra (POs) com disposição nesse sentido (cláusula 11.8). Além disso, o Departamento Jurídico da Bracell no estado, de forma proativa, realizou em 2021 encontros com as áreas operacionais, chamados de “Legal Chats“, para discussão de temas relevantes. Esse movimento reflete a cultura preventiva da organização, de modo a evitar possíveis litígios ou inconformidades.

Com relação às operações da Bracell em São Paulo, além do COPE e do Código de Ética, que tratam de diversos aspectos referentes à conduta, à atenção às leis e às práticas sustentáveis, a empresa adotou para as parcerias florestais, a partir de outubro de 2021, a aplicação de um questionário social. O documento tem o intuito de obter informações sobre as famílias que residem ou trabalham na fazenda a ser incluída entre as áreas de operação florestal da Bracell, com acompanhamento dessas famílias pela equipe de relação com comunidades. O processo é realizado em conformidade ao Padrão de Desempenho 5 do IFC (leia mais na página 96 do Relatório de Sustentabilidade 2021).

O Código de Compras da Bracell, no item “Cumprimento da estrutura de sustentabilidade”, estabelece que “o GRUPO RGE está comprometido com a sustentabilidade ambiental em todos os locais e setores em que operamos. Nossas políticas e práticas de sustentabilidade são guiadas por nossa filosofia, que afirma que ‘bons negócios são sobre o que é bom para a Comunidade, País, Clima e Empresa, só então será sustentável’. Para honrar esse compromisso, exigimos que nossas Fornecedoras cumpram a Estrutura de Sustentabilidade do GRUPO RGE e a política de sustentabilidade da unidade de negócios (“BUs”) relevante no fornecimento de bens e serviços ao GRUPO RGE. O não cumprimento da estrutura de sustentabilidade e da política relevante será motivo para uma revisão do relacionamento e de qualquer ação adicional que o GRUPO RGE considere apropriado ou necessário”.

GRI 308-2 Impactos ambientais negativos na cadeia de fornecedores e medidas tomadas

A Bracell tem procedimento e critérios de qualificação e avaliação de fornecedores. O procedimento de qualificação de fornecedores avalia a capacidade do fornecimento de produtos e serviços em conformidade aos requisitos legais, aos requisitos de certificações e requisitos técnicos exigidos pela Bracell. Todos os fornecedores são avaliados e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell. As avaliações podem impedir a contratação, permitir a sequência do relacionamento ou encerrar uma negociação. Os fornecedores são monitorados por meio do Sistema de Gestão de Contratos, plataforma para cadastro dos documentos contratuais, verificação dos documentos exigidos por lei e de documentos que comprovam o cumprimento das obrigações trabalhistas, ambientais e de saúde e segurança do trabalho.

As operações industriais da Bracell têm certificação ISO 9001 e ISO 14001, ou seja, atendem aos requisitos de qualidade e ambientais das normas certificadoras, inclusive o mapeamento de aspectos e riscos ambientais da operação industrial da Companhia e a conformidade à legislação competente.

O processo industrial tem matriz de aspectos e riscos ambientais, medidas de prevenção e de mitigação e seguem procedimentos de gestão disponíveis a todos os colaboradores da Companhia. A operação florestal tem certificação Cerflor/PEFC, ou seja, também contempla o mapeamento de aspectos e riscos ambientais. É válido destacar que as operações florestais da Companhia estão cobertas por certificações e verificação de fontes controladas de área, operações e pessoas. Isso significa que são fiscalizadas por auditorias internas e externas e que qualquer pessoa que desenvolva trabalho para a Bracell está sob regras contratuais que exigem a conformidade com a legislação, atendendo a leis ambientais competentes.

GRI 3-3 (408) Gestão do tópico material Trabalho infantil

Na política de sustentabilidade da Bracell, há menção explícita à proibição e combate ao trabalho infantil e em condições análogas à escravidão. A Bracell está empenhada em respeitar e apoiar a Declaração Universal dos Direitos Humanos e em proporcionar um ambiente de trabalho seguro, saudável e produtivo para todos os colaboradores.

Nas operações da Bahia, em 2021, a Bracell adotou em seus contratos um capítulo específico de sustentabilidade (cláusula 14.24 à cláusula 14.28), bem como desenvolveu novas condições gerais que acompanham os pedidos de compra (POs) com disposição nesse sentido (cláusula 11.8). Além disso, o Departamento Jurídico da Bracell no estado, de forma proativa, realizou em 2021 encontros com as áreas operacionais, chamados de “Legal Chats“, para discussão de temas relevantes. Esse movimento reflete a cultura preventiva da organização, de modo a evitar possíveis litígios ou inconformidades.

Com relação às operações da Bracell em São Paulo, além do COPE e do Código de Ética, que tratam de diversos aspectos referentes à conduta, à atenção às leis e às práticas sustentáveis, a empresa adotou para as parcerias florestais, a partir de outubro de 2021, a aplicação de um questionário social. O documento tem o intuito de obter informações sobre as famílias e pessoas que residem ou trabalham na fazenda a ser incluída entre as áreas de operação florestal da Bracell, com acompanhamento dessas pessoas pela equipe de relação com comunidades. O processo é realizado em conformidade ao Padrão de Desempenho 5 do IFC e monitorado em ciclos de auditoria externa realizadas a cada seis meses (leia mais na página 96 do Relatório de Sustentabilidade 2021).

A Companhia também inclui em todos os seus contratos cláusula prevendo a obrigação de o fornecedor encaminhar todos os documentos necessários para que seja verificada a conformidade do fornecedor quanto às questões tributárias, previdenciárias e trabalhistas. Essa verificação é devidamente realizada e eventuais irregularidades podem autorizar o bloqueio nos pagamentos até a sua regularização. A área de gestão de contratos da Bracell está em constante contato com o departamento jurídico, que provê orientações quando necessário.

GRI 408-1 Operações e fornecedores com risco significativo de casos de trabalho infantil

A Bracell respeita e abrange em seus normativos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aplicada a toda a sua cadeia de valor. A Companhia não tolera o trabalho infantil, trabalho forçado ou análogo à escravidão, e monitora seus fornecedores em relação ao compliance à legislação e a normas regulamentadoras nesses temas, por meio dos processos a seguir.

Além disso, o departamento jurídico participa de diversos fóruns internos, com o objetivo de fornecer orientações ou apontar possíveis não-conformidades, como: Comitê permanente de crise; Comitê de sustentabilidade; Comitê de terras (avaliação de riscos para os negócios jurídicos envolvendo terras com terceiros); e Comitê de segurança e saúde. O departamento jurídico trabalha em parceria com a área de auditoria interna, identificando a causa-raiz em denúncias e orientando juridicamente sobre a condução dos casos.

A homologação e a contratação de fornecedores são realizadas de acordo com o Código de Conduta e o Código de Ética de Compras, disponíveis em https://www.bracell.com/institucional/governanca-e-certificacoes, devendo os fornecedores se comprometerem formalmente com o seu cumprimento. Os normativos apresentam as diretrizes do relacionamento da Bracell com esses stakeholders e as exigências em relação à conduta ética, ao atendimento à legislação – Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Direitos da Criança e do Adolescente, e Anticorrupção – e aos normativos socioambientais competentes.

Todos os fornecedores são avaliados e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell. As avaliações podem impedir a contratação, permitir a sequência do relacionamento ou encerrar uma negociação. Os fornecedores são monitorados por meio do Sistema de Gestão de Contratos, plataforma para cadastro dos documentos contratuais, verificação dos documentos exigidos por lei e de documentos que comprovam o cumprimento das obrigações trabalhistas, ambientais e de saúde e segurança do trabalho.

A área de auditoria interna da Bracell é responsável pelo procedimento que averigua as denúncias registradas no Bracell Escuta e por demandas da ouvidoria que sejam registradas em outros canais, como o Fale Conosco, disponível para o esclarecimento de dúvidas, envio de sugestões e elogios, e registro de reclamações (leia mais no conteúdo GRI 2-29). A área também é responsável pela auditoria de processos, realizada de acordo com Standard Operating Procedures (SOP), que consideram normativos internos – como políticas e procedimentos da Bracell e do Grupo RGE –, legislação e normas regulamentadoras, certificações e protocolos internacionais. A partir dos SOPs, os processos da Companhia são mapeados, para os quais é montada uma matriz de riscos e de controle (processo de risk assesment). Os riscos identificados são reportados à alta liderança da Bracell e do Grupo RGE, por meio de relatório, para condução de plano de ação necessário. Para os riscos críticos, são realizados follow-ups mensais.

Nas áreas que passaram a integrar a operação florestal da Companhia, em 2021, o time de Relacionamento com a Comunidade realizou averiguação in loco para mapeamento dos grupos de pessoas que moram e/ou usam as áreas localizadas próximo às florestas de eucalipto. Esse procedimento é realizado em conformidade com o Padrão de Desempenho 5 do IFC (Corporação Financeira Internacional, na sigla em inglês), portanto abrange averiguação de aspectos sociais como condições de trabalho e respeito aos Direitos Humanos. Nessa frente, a Bracell também gerencia riscos sociais aos quais trabalhadores e suas famílias podem ser expostos, com o objetivo de preveni-los e/ou mitigar seus impactos c0m celeridade. A cada seis meses, a Bracell passa por processo de auditoria externa para avaliação da conformidade das práticas da Companhia a normas socioambientais, incluindo os Padrões de Desempenho do IFC.

É válido destacar que as operações florestais da Companhia estão cobertas por certificações e verificação de fontes controladas de área, operações e pessoas. Isso significa que são fiscalizadas por auditorias internas e externas e que qualquer pessoa que desenvolva trabalho para a Bracell está sob regras contratuais que exigem a conformidade com a legislação.

A partir de todos esses processos que fazem parte do dia a dia da gestão e atuação da Bracell, a Companhia monitora potenciais riscos socioambientais em sua cadeia de valor. Em 2021, não houve registro de denúncia de suspeita de trabalho análogo à escravidão, forçado e/ou trabalho infantil. Também não houve registro de ação movida contra as operações da Bracell por trabalho infantil ou em condições degradantes e nenhuma ação envolvendo assédio de qualquer tipo em 2021, não tendo sido registrada ação, também, em 2020 e 2019.

A Bracell contrata fornecedores para execução de diversos serviços operacionais e de apoio, bem como para o fornecimento de materiais, insumos e equipamentos. Não há fornecedores com exposição ao risco de trabalho infantil, forçado ou análogo à escravidão na cadeia de valor da Bracell.

GRI 3-3 (409) Gestão do tópico material Trabalho forçado ou análogo ao escravo

A Bracell respeita e abrange em seus normativos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aplicada a toda a sua cadeia de valor. A Companhia não tolera o trabalho infantil, trabalho forçado ou análogo à escravidão, e monitora seus fornecedores em relação ao compliance à legislação e a normas regulamentadoras nesses temas.

Além disso, o departamento jurídico participa de diversos fóruns internos, com o objetivo de fornecer orientações ou apontar possíveis não-conformidades, como: Comitê permanente de crise; Comitê de Sustentabilidade; Comitê de terras (avaliação de riscos para os negócios jurídicos envolvendo terras com terceiros); e Comitê de segurança e saúde. O departamento jurídico trabalha em parceria com a área de auditoria interna, identificando a causa-raiz em denúncias e orientando juridicamente sobre a condução dos casos.

A homologação e a contratação de fornecedores são realizadas de acordo com o Código de Conduta e o Código de Ética de Compras, disponíveis em https://www.bracell.com/institucional/governanca-e-certificacoes, devendo os fornecedores se comprometerem formalmente com o seu cumprimento. Os normativos apresentam as diretrizes do relacionamento da Bracell com esses stakeholders e as exigências em relação à conduta ética, ao atendimento à legislação – Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Direitos da Criança e do Adolescente, e Anticorrupção – e aos normativos socioambientais competentes.

Todos os fornecedores são avaliados e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell. As avaliações podem impedir a contratação, permitir a sequência do relacionamento ou encerrar uma negociação. Os fornecedores são monitorados por meio do Sistema de Gestão de Contratos, plataforma para cadastro dos documentos contratuais, verificação dos documentos exigidos por lei e de documentos que comprovam o cumprimento das obrigações trabalhistas, ambientais e de saúde e segurança do trabalho.

A área de auditoria interna da Bracell é responsável pelo procedimento que averigua as denúncias registradas no Bracell Escuta e por demandas da ouvidoria que sejam registradas em outros canais, como o Fale Conosco, disponível para o esclarecimento de dúvidas, envio de sugestões e elogios, e registro de reclamações (leia mais no conteúdo GRI 2-29). A área também é responsável pela auditoria de processos, realizada de acordo com Standard Operating Procedures (SOP), que consideram normativos internos – como políticas e procedimentos da Bracell e do Grupo RGE –, legislação e normas regulamentadoras, certificações e protocolos internacionais. A partir dos SOPs, os processos da Companhia são mapeados, para os quais é montada uma matriz de riscos e de controle (processo de risk assesment). Os riscos identificados são reportados à alta liderança da Bracell e do Grupo RGE, por meio de relatório, para condução de plano de ação necessário. Para os riscos críticos, são realizados follow-ups mensais.

Nas áreas que passaram a integrar a operação florestal da Companhia, em 2021, o time de Relacionamento com a Comunidade realizou averiguação in loco para mapeamento dos grupos de pessoas que moram e/ou usam as áreas localizadas próximo às florestas de eucalipto. Esse procedimento é realizado em conformidade com o Padrão de Desempenho 5 do IFC (Corporação Financeira Internacional, na sigla em inglês), portanto abrange averiguação de aspectos sociais como condições de trabalho e respeito aos Direitos Humanos. Nessa frente, a Bracell também gerencia riscos sociais aos quais trabalhadores e suas famílias podem ser expostos, com o objetivo de preveni-los e/ou mitigar seus impactos c0m celeridade. A cada seis meses, a Bracell passa por processo de auditoria externa para avaliação da conformidade das práticas da Companhia a normas socioambientais, incluindo os Padrões de Desempenho do IFC.

É válido destacar que as operações florestais da Companhia estão cobertas por certificações e verificação de fontes controladas de área, operações e pessoas. Isso significa que são fiscalizadas por auditorias internas e externas e que qualquer pessoa que desenvolva trabalho para a Bracell está sob regras contratuais que exigem a conformidade com a legislação.

A partir de todos esses processos que fazem parte do dia a dia da gestão e atuação da Bracell, a Companhia monitora potenciais riscos socioambientais em sua cadeia de valor. Em 2021, não houve registro de denúncia de suspeita de trabalho análogo à escravidão, forçado e/ou trabalho infantil. Também não houve registro de ação movida contra as operações da Bracell por trabalho infantil ou em condições degradantes e nenhuma ação envolvendo assédio de qualquer tipo em 2021, não tendo sido registrada ação, também, em 2020 e 2019.

A Bracell contrata fornecedores para execução de diversos serviços operacionais e de apoio, bem como para o fornecimento de materiais, insumos e equipamentos. Não há fornecedores com exposição ao risco de trabalho infantil, forçado ou análogo à escravidão na cadeia de valor da Bracell.

GRI 409-1 Operações e fornecedores com risco significativo de casos de trabalho forçado ou análogo ao escravo

A Bracell respeita e abrange em seus normativos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aplicada a toda a sua cadeia de valor. A Companhia não tolera o trabalho infantil, trabalho forçado ou análogo à escravidão, e monitora seus fornecedores em relação ao compliance à legislação e a normas regulamentadoras nesses temas.

Além disso, o departamento jurídico participa de diversos fóruns internos, com o objetivo de fornecer orientações ou apontar possíveis não-conformidades, como: Comitê permanente de crise; Comitê de Sustentabilidade; Comitê de terras (avaliação de riscos para os negócios jurídicos envolvendo terras com terceiros); e Comitê de segurança e saúde. O departamento jurídico trabalha em parceria com a área de auditoria interna, identificando a causa-raiz em denúncias e orientando juridicamente sobre a condução dos casos.

A homologação e a contratação de fornecedores são realizadas de acordo com o Código de Conduta e o Código de Ética de Compras, disponíveis em https://www.bracell.com/institucional/governanca-e-certificacoes, devendo os fornecedores se comprometerem formalmente com o seu cumprimento. Os normativos apresentam as diretrizes do relacionamento da Bracell com esses stakeholders e as exigências em relação à conduta ética, ao atendimento à legislação – Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Direitos da Criança e do Adolescente, e Anticorrupção – e aos normativos socioambientais competentes.

Todos os fornecedores são avaliados e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell. As avaliações podem impedir a contratação, permitir a sequência do relacionamento ou encerrar uma negociação. Os fornecedores são monitorados por meio do Sistema de Gestão de Contratos, plataforma para cadastro dos documentos contratuais, verificação dos documentos exigidos por lei e de documentos que comprovam o cumprimento das obrigações trabalhistas, ambientais e de saúde e segurança do trabalho.

A área de auditoria interna da Bracell é responsável pelo procedimento que averigua as denúncias registradas no Bracell Escuta e por demandas da ouvidoria que sejam registradas em outros canais, como o Fale Conosco, disponível para o esclarecimento de dúvidas, envio de sugestões e elogios, e registro de reclamações (leia mais no conteúdo GRI 2-29). A área também é responsável pela auditoria de processos, realizada de acordo com Standard Operating Procedures (SOP), que consideram normativos internos – como políticas e procedimentos da Bracell e do Grupo RGE –, legislação e normas regulamentadoras, certificações e protocolos internacionais. A partir dos SOPs, os processos da Companhia são mapeados, para os quais é montada uma matriz de riscos e de controle (processo de risk assesment). Os riscos identificados são reportados à alta liderança da Bracell e do Grupo RGE, por meio de relatório, para condução de plano de ação necessário. Para os riscos críticos, são realizados follow-ups mensais.

Nas áreas que passaram a integrar a operação florestal da Companhia, em 2021, o time de Relacionamento com a Comunidade realizou averiguação in loco para mapeamento dos grupos de pessoas que moram e/ou usam as áreas localizadas próximo às florestas de eucalipto. Esse procedimento é realizado em conformidade com o Padrão de Desempenho 5 do IFC (Corporação Financeira Internacional, na sigla em inglês), portanto abrange averiguação de aspectos sociais como condições de trabalho e respeito aos Direitos Humanos. Nessa frente, a Bracell também gerencia riscos sociais aos quais trabalhadores e suas famílias podem ser expostos, com o objetivo de preveni-los e/ou mitigar seus impactos c0m celeridade. A cada seis meses, a Bracell passa por processo de auditoria externa para avaliação da conformidade das práticas da Companhia a normas socioambientais, incluindo os Padrões de Desempenho do IFC.

É válido destacar que as operações florestais da Companhia estão cobertas por certificações e verificação de fontes controladas de área, operações e pessoas. Isso significa que são fiscalizadas por auditorias internas e externas e que qualquer pessoa que desenvolva trabalho para a Bracell está sob regras contratuais que exigem a conformidade com a legislação.

A partir de todos esses processos que fazem parte do dia a dia da gestão e atuação da Bracell, a Companhia monitora potenciais riscos socioambientais em sua cadeia de valor. Em 2021, não houve registro de denúncia de suspeita de trabalho análogo à escravidão, forçado e/ou trabalho infantil. Também não houve registro de ação movida contra as operações da Bracell por trabalho infantil ou em condições degradantes e nenhuma ação envolvendo assédio de qualquer tipo em 2021, não tendo sido registrada ação, também, em 2020 e 2019.

A Bracell contrata fornecedores para execução de diversos serviços operacionais e de apoio, bem como para o fornecimento de materiais, insumos e equipamentos. Não há fornecedores com exposição ao risco de trabalho infantil, forçado ou análogo à escravidão na cadeia de valor da Bracell.

GRI 410-1 Pessoal de segurança capacitado em políticas ou procedimentos de direitos humanos

A área de Segurança Patrimonial da Bracell é comprometida a agir com respeito e promover os Direitos Humanos em todas as situações e ao longo da cadeia de valor da Companhia. Este comprometimento abrange a conduta e o relacionamento com stakeholders como profissionais terceirizados, fornecedores e comunidades vizinhas. Os terceiros contratados e que atuam na área de segurança patrimonial devem manter sua Carteira Nacional de Vigilante válida, o que significa que seus cursos de formação estão atualizados. Com o objetivo de manter a excelência operacional nas suas ações, esses agentes realizam treinamentos sistemáticos de atuação em áreas florestais e da fábrica. Os profissionais são treinados em Direitos Humanos a cada dois anos. A medida atende à legislação brasileira.

GRI 3-3 (412) Gestão do tópico material Avaliação de Direitos Humanos

Em 2021, a Bracell avaliou fornecedores da cadeia de suprimentos da operação florestal, que abrangem as atividades realizadas antes da silvicultura, em relação a impactos sociais potenciais e reais. Para os casos de risco de impactos potenciais e impactos potenciais reais, a Companhia exigiu readequação de práticas e processos em conformidade à legislação e aos normativos da Bracell.

Não foram identificados impactos sociais significativos na cadeia de fornecedores da silvicultura. Houve uma desmobilização de uma empresa prestadora de serviços, que foi devidamente assistida pela Bracell evitando que houvesse qualquer tipo de prejuízos aos colaboradores da empresa desmobilizada.

A Bracell mapeia os principais impactos, riscos e oportunidades relacionados às atividades, indicando o nível de relevância de diferentes temas para a sustentabilidade do negócio. Por meio do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), a Companhia monitora de forma contínua os potenciais riscos às operações, às comunidades e ao meio ambiente, por meio de processos em conformidade a metodologias internacionais. O trabalho engloba gestão de informações, treinamentos, equipamentos, processos de resposta a emergências, entre outras áreas. O Comitê de Sustentabilidade da Bracell também é responsável por conduzir análise de riscos e de oportunidades socioambientais e por monitorar o desempenho nos critérios ESG (ambientais, sociais e de governança, em inglês), além de acompanhar a implantação da agenda de sustentabilidade nas unidades operacionais da Companhia. A cada seis meses, a Bracell passa por um processo de auditoria externa que verifica o cumprimento aos Padrões de Desempenho do IFC (International Finance Corporation).

A Bracell é signatária do Pacto Global, portanto é comprometida com os Princípios Universais do Pacto Global de Direitos Humanos.

Princípio 1: As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente;

Princípio 2: Assegurar-se de sua não participação em violações destes direitos.

 

A Companhia não tolera qualquer forma de assédio, bullying e violência em seus locais de trabalho e tem como responsabilidade corporativa garantir os Direitos Humanos e construir um ambiente de trabalho baseado na confiança e no respeito mútuos, a diretriz é parte do Código de Conduta da Companhia. Leia mais sobre gestão de aspectos sociais no conteúdo GRI 3-3 (414).

A Política de Sustentabilidade da Companhia reforça, também, a conformidade com a legislação brasileira, regulamentos aplicáveis às atividades florestais, industriais e comerciais, responsabilidade estendida aos fornecedores (leia mais nos conteúdos GRI 408-1, 409-1 e 410-1). O normativo também tem diretrizes sobre transparência e responsabilidade e reforça que a Bracell está empenhada em agir como um produtor responsável. Para isso, mantém um canal aberto para o registro e endereçamento de demandas e reclamações de todas as partes interessadas; e mantém um diálogo frequente com as partes interessadas, especialmente as comunidades, para divulgar informações e realizar consultas sobre as atividades da Companhia que possam impactá-las. A empresa também apresenta diretrizes de identificação e monitoramento de impactos, com o objetivo de ampliar os efeitos positivos de suas operações e atividades e, ao mesmo tempo, prevenir e/ou mitigar eventuais impactos negativos.

Anualmente, a Bracell é auditada por consultorias independentes conforme os padrões IFC (International Finance Corporation), em São Paulo, e Cerflor/PEFC, ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015, em ambas as unidades, e Halal e Kosher, na Bahia.

GRI 412-1 Operações submetidas a avaliações de direitos humanos ou de impacto nos direitos humanos

100% das operações da Bracell foram submetidas a avaliações de Direitos Humanos ou avaliações de impacto nos Direitos Humanos, em ambas as operações – Bahia e São Paulo -, onde a Bracell tem fábricas, florestas e operação logística. A gestão do tema Direitos Humanos na Bracell é realizada em conformidade à legislação, às certificações e à normas reguladoras do tema.

A Bracell também passa por processo de auditoria externa semestralmente, realizada por empresa independente, que avalia as operações de São Paulo de acordo com os Padrões de Desempenho do IFC. Aspectos sociais também são monitorados no entorno das operações florestais, como parte do processo de rastreabilidade de origem de 100% da madeira utilizada na fábrica.

GRI 3-3 (414) Gestão do tópico Avaliação Social de Fornecedores

A Bracell respeita e abrange em seus normativos a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aplicada a toda a sua cadeia de valor. A Companhia não tolera o trabalho infantil, trabalho forçado ou análogo à escravidão, e monitora seus fornecedores em relação ao compliance à legislação e a normas regulamentadoras nesses temas, por meio dos processos a seguir.

A Bracell tem procedimento e critérios de qualificação e avaliação de fornecedores. O procedimento de qualificação de fornecedores avalia a capacidade do fornecimento de produtos e serviços em conformidade aos requisitos legais, aos requisitos de certificações e requisitos técnicos exigidos pela Bracell. Os fornecedores também são avaliados em seu desempenho, periodicamente, em relação ao atendimento aos requisitos exigidos e dessa avaliação depende a sua permanência na cadeia de suprimentos da Companhia.

Além disso, o departamento jurídico participa de diversos fóruns internos, com o objetivo de fornecer orientações ou apontar possíveis não-conformidades, como: Comitê permanente de crise; Comitê de sustentabilidade; Comitê de terras (avaliação de riscos para os negócios jurídicos envolvendo terras com terceiros); e Comitê de segurança e saúde. O departamento jurídico trabalha em parceria com a área de auditoria interna, identificando a causa-raiz em denúncias e orientando juridicamente sobre a condução dos casos.

A homologação e a contratação de fornecedores são realizadas de acordo com o Código de Conduta e o Código de Ética de Compras, disponíveis em https://www.bracell.com/institucional/governanca-e-certificacoes, devendo os fornecedores se comprometerem formalmente com o seu cumprimento. Os normativos apresentam as diretrizes do relacionamento da Bracell com esses stakeholders e as exigências em relação à conduta ética, ao atendimento à legislação – Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Direitos da Criança e do Adolescente, e Anticorrupção – e aos normativos socioambientais competentes.

Todos os fornecedores são avaliados e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell. As avaliações podem impedir a contratação, permitir a sequência do relacionamento ou encerrar uma negociação. Os fornecedores são monitorados por meio do Sistema de Gestão de Contratos, plataforma para cadastro dos documentos contratuais, verificação dos documentos exigidos por lei e de documentos que comprovam o cumprimento das obrigações trabalhistas, ambientais e de saúde e segurança do trabalho.

A área de auditoria interna da Bracell é responsável pelo procedimento que averigua as denúncias registradas no Bracell Escuta e por demandas da ouvidoria que sejam registradas em outros canais, como o Fale Conosco, disponível para o esclarecimento de dúvidas, envio de sugestões e elogios, e registro de reclamações (leia mais no conteúdo GRI 2-29). A área também é responsável pela auditoria de processos, realizada de acordo com Standard Operating Procedures (SOP), que consideram normativos internos – como políticas e procedimentos da Bracell e do Grupo RGE –, legislação e normas regulamentadoras, certificações e protocolos internacionais. A partir dos SOPs, os processos da Companhia são mapeados, para os quais é montada uma matriz de riscos e de controle (processo de risk assesment). Os riscos identificados são reportados à alta liderança da Bracell e do Grupo RGE, por meio de relatório, para condução de plano de ação necessário. Para os riscos críticos, são realizados follow-ups mensais.

Nas áreas que passaram a integrar a operação florestal da Companhia, em 2021, o time de responsabilidade social realizou averiguação in loco para mapeamento dos grupos de pessoas que moram e/ou usam as áreas localizadas próximo às florestas de eucalipto. Esse procedimento é realizado em conformidade com o Padrão de Desempenho 5 do IFC (Corporação Financeira Internacional, na sigla em inglês), portanto abrange averiguação de aspectos sociais como condições de trabalho e respeito aos Direitos Humanos. Nessa frente, a Bracell também gerencia riscos sociais aos quais trabalhadores e suas famílias podem ser expostos, com o objetivo de preveni-los e/ou mitigar seus impactos c0m celeridade. A cada seis meses, a Bracell passa por processo de auditoria externa para avaliação da conformidade das práticas da Companhia a normas socioambientais, incluindo os Padrões de Desempenho do IFC.

É válido destacar que as operações florestais da Companhia estão cobertas por certificações e verificação de fontes controladas de área, operações e pessoas. Isso significa que são fiscalizadas por auditorias internas e externas e que qualquer pessoa que desenvolva trabalho para a Bracell está sob regras contratuais que exigem a conformidade com a legislação.

A partir de todos esses processos que fazem parte do dia a dia da gestão e atuação da Bracell, a Companhia monitora potenciais riscos socioambientais em sua cadeia de valor. Em 2021, não houve registro de denúncia de suspeita de trabalho análogo à escravidão, forçado e/ou trabalho infantil. Também não houve registro de ação movida contra as operações da Bracell por trabalho infantil ou em condições degradantes e nenhuma ação envolvendo assédio de qualquer tipo em 2021, não tendo sido registrada ação, também, em 2020 e 2019.

A Bracell contrata fornecedores para execução de diversos serviços operacionais e de apoio, bem como para o fornecimento de materiais, insumos e equipamentos. Não há fornecedores com exposição ao risco de trabalho infantil, forçado ou análogo à escravidão na cadeia de valor da Bracell.

Entre as principais ações realizadas pela Bracell para gerenciar riscos sociais, destacam-se, ainda, a realização de Inspeção de Segurança do Trabalho (mensal); disponibilização de sistema de ouvidoria, avaliação de condições de veículos, máquinas e equipamentos (mensal); monitoramento constante dos Programas de saúde e segurança ocupacional (ASO, PCMSO, PGRTR) aplicados pelos prestadores de serviço; monitoramento mensal das responsabilidades trabalhistas e previdenciárias das empresas prestadoras de serviços (pagamentos, FGTS, INSS, convenção/acordo coletivo, férias etc.); e monitoramento das Taxas de Frequência e Gravidade dos acidentes de trabalho.

A Bracell reconhece a importância do tema para a sustentabilidade. A gestão de temas sociais na cadeia de fornecedores é parte da Estratégia de Sustentabilidade da Companhia, escopo do pilar Produção Responsável. Atualmente, a Companhia trabalha na estruturação de procedimento de gestão de fornecedores a partir de temas sociais, de forma corporativa. A Bracell é uma empresa fundada em 2019, membro da Royal Golden Eagle (RGE), holding com operações globais. O grupo iniciou suas operações no Brasil em 2003, com a aquisição da BSC (Bahia Specialty Cellulose) e da Copener Florestal, na Bahia. Em agosto de 2018, a atuação da empresa foi ampliada com a aquisição da Lwarcel Celulose, em São Paulo.

GRI 414-1 Novos fornecedores selecionados com base em critérios sociais

A Bracell fomenta a atividade econômica nos estados onde mantém suas unidades e contrata fornecedores dessas regiões para atividades florestais, industriais e administrativas. A Bracell seleciona fornecedores com base em critérios sociais e ambientais, conforme as normas do Código de Ética de Compras e a Política de Sustentabilidade, ambos em conformidade com a legislação. Essa regra aplica-se aos novos fornecedores, contratados em 2021. Para garantir o atendimento a leis, regras e boas práticas de caráter socioeconômico na relação com seus fornecedores, a empresa prevê, em todos os seus contratos, a obrigatoriedade de verificação de conformidade quanto a questões tributárias, previdenciárias e trabalhistas. A ocorrência de eventuais irregularidades pode resultar em bloqueio de pagamentos até a sua regularização ou mesmo na revisão do relacionamento comercial, de acordo com o Código de Compras da Bracell.

A homologação e a contratação de fornecedores são realizadas de acordo com o Código de Conduta e o Código de Ética de Compras, disponíveis em https://www.bracell.com/institucional/governanca-e-certificacoes, devendo os fornecedores se comprometerem formalmente com o seu cumprimento. Os normativos apresentam as diretrizes do relacionamento da Bracell com esses stakeholders e as exigências em relação à conduta ética, ao atendimento à legislação – Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Direitos da Criança e do Adolescente, e Anticorrupção – e aos normativos socioambientais competentes.

Todos os fornecedores são avaliados e dependem de pontuação mínima para permanecer na cadeia de suprimentos da Bracell. As avaliações podem impedir a contratação, permitir a sequência do relacionamento ou encerrar uma negociação. Os fornecedores são monitorados por meio do Sistema de Gestão de Contratos, plataforma para cadastro dos documentos contratuais, verificação dos documentos exigidos por lei e de documentos que comprovam o cumprimento das obrigações trabalhistas, ambientais e de saúde e segurança do trabalho.

Nas áreas que passaram a integrar a operação florestal da Companhia, em 2021, o time de responsabilidade social realizou averiguação in loco para mapeamento dos grupos de pessoas que moram e/ou usam as áreas localizadas próximo às florestas de eucalipto. Esse procedimento é realizado em conformidade com o Padrão de Desempenho 5 do IFC (Corporação Financeira Internacional, na sigla em inglês), portanto abrange averiguação de aspectos sociais como condições de trabalho e respeito aos Direitos Humanos. Nessa frente, a Bracell também gerencia riscos sociais aos quais trabalhadores e suas famílias podem ser expostos, com o objetivo de preveni-los e/ou mitigar seus impactos c0m celeridade. A cada seis meses, a Bracell passa por processo de auditoria externa para avaliação da conformidade das práticas da Companhia a normas socioambientais, incluindo os Padrões de Desempenho do IFC.

É válido destacar que as operações florestais da Companhia estão cobertas por certificações e verificação de fontes controladas de área, operações e pessoas. Isso significa que são fiscalizadas por auditorias internas e externas e que qualquer pessoa que desenvolva trabalho para a Bracell está sob regras contratuais que exigem a conformidade com a legislação.

Nas operações da Bahia, em 2021, a Bracell adotou em seus contratos um capítulo específico de sustentabilidade (cláusula 14.24 à cláusula 14.28), bem como desenvolveu novas condições gerais que acompanham os pedidos de compra (POs) com disposição nesse sentido (cláusula 11.8). Além disso, o Departamento Jurídico da Bracell no estado, de forma proativa, realizou em 2021 encontros com as áreas operacionais, chamados de “Legal Chats“, para discussão de temas relevantes. Esse movimento reflete a cultura preventiva da organização, de modo a evitar possíveis litígios ou inconformidades.

GRI 414-2 Impactos sociais negativos na cadeia de fornecedores e medidas tomadas

Nas operações florestais, o potencial impacto negativo é o deslocamento de funcionários nas áreas de parceria florestal, nas quais o proprietário encerra ou reduz a abrangência de sua atividade para realização de atividades silviculturais da Bracell. Nesses casos, a Bracell aplica um questionário social. O documento tem o intuito de obter informações sobre as famílias e pessoas que residem ou trabalham na fazenda a ser incluída entre as áreas de operação florestal da Bracell, com acompanhamento dessas pessoas pela equipe de Relação com a Comunidades. O processo é realizado em conformidade ao Padrão de Desempenho 5 do IFC e monitorado em ciclos de auditoria externa realizadas a cada seis meses (leia mais na página 96 do Relatório de Sustentabilidade 2021).

Também são considerados potenciais impactos negativos da operação da Bracell em relação às condições de trabalho ofertadas aos empregados das empresas contratadas, devidamente auditadas e acompanhadas como ação de prevenção. Os impactos positivos referem-se à geração de emprego e renda, bem como a garantia de boas condições de trabalho para os empregados das empresas contratadas.

A Bracell trabalha na prevenção desses riscos a partir do mapeamento da carteira de processos, com identificação de causa-raiz dos riscos já implementados. Uma das iniciativas é a realização do “legal chat”, um bate-papo com áreas estratégicas na gestão do tema, cujo resultado são planos de ação para ajustes nos procedimentos, quando necessário.

Entre as principais ações realizadas pela Bracell para gerenciar riscos sociais, destacam-se a realização de Inspeção de Segurança do Trabalho (mensal); disponibilização de sistema de ouvidoria, avaliação de condições de veículos, máquinas e equipamentos (mensal); monitoramento constante dos Programas de saúde e segurança ocupacional (ASO, PCMSO, PGRTR) aplicados pelos prestadores de serviço; monitoramento mensal das responsabilidades trabalhistas e previdenciárias das empresas prestadoras de serviços (pagamentos, FGTS, INSS, convenção/acordo coletivo, férias etc.); e monitoramento das Taxas de Frequência e Gravidade dos acidentes de trabalho. Leia mais nos conteúdos GRI 303 (409) e 303 (414).

Em todos os contratos, a Bracell prevê a obrigação de o fornecedor encaminhar uma lista de documentos, a fim de verificar a sua conformidade quanto às questões tributárias, previdenciárias e trabalhistas. Essa verificação é devidamente realizada e eventuais irregularidades podem autorizar o bloqueio nos pagamentos até a sua regularização. A área de gestão de contratos da Bracell está em constante contato com o departamento jurídico que provê orientações quando necessário.

Em 2021, a Bracell avaliou fornecedores da cadeia de suprimentos da operação florestal, que abrangem as atividades realizadas antes da silvicultura, em relação a impactos sociais potenciais e reais. Para os casos de risco de impactos potenciais e impactos potenciais reais, a Companhia exigiu readequação de práticas e processos em conformidade à legislação e aos normativos da Bracell.

Não foram identificados impactos sociais significativos na cadeia de fornecedores da silvicultura. Houve a desmobilização de uma empresa prestadora de serviços, que foi devidamente assistida pela Bracell evitando que houvesse qualquer tipo de prejuízos aos colaboradores da empresa desmobilizada.

Nos casos de fomento e de compra de madeira, a Bracell monitora riscos sociais, além de ambientais, como o não cumprimento à legislação, a normas e a protocolos de gestão de aspectos sociais. Enquanto signatária do Pacto Global, a Bracell está comprometida com os Dez Princípios Universais pela defesa dos Direitos Humanos, Direitos do Trabalho, Proteção Ambiental e Combate à Corrupção (leia mais no conteúdo GRI 412-1).